Interessados podem se cadastrar gratuitamente pelo site oficial do Imepp ou pelo e-mail
O Instituto de Atendimento Socioassistencial (Imepp) está cadastrando currículos para preenchimento de vagas direcionadas a Pessoas com Deficiência (PCDs). A iniciativa é realizada por meio do projeto União Solidária, que visa ser uma ponte entre empresas com oportunidades de trabalho disponíveis e indivíduos interessados em integrar o mercado formal de emprego.
Há mais de três décadas, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91) estabelece medidas para a contratação desse grupo específico. A legislação determina que empresas com 100 funcionários ou mais reservem uma porcentagem de vagas para PCDs, podendo variar de 2% a 5%, de acordo com o tamanho do quadro de empregados.
Luiz Fernando Freesz, presidente do Imepp, acredita que há diferentes oportunidades de ocupação para PCDs em Juiz de Fora e região, visto que empresas que não cumprem a legislação estão sujeitas a multas, podendo chegar a até R$ 228 mil. “Quase a totalidade dessas empresas que têm a obrigatoriedade de contratar passam por dificuldades para cumprir a lei porque não conseguem ter efetividade na contratação”, destaca. Dessa forma, o objetivo do projeto é facilitar o processo de recrutamento, garantindo o sucesso tanto para as empresas quanto para os candidatos.
Além de encorajar empresas da região a se unirem à iniciativa, reconhecendo a diversidade de talentos que as Pessoas com Deficiência podem contribuir às organizações, o Immep oferece, também, apoio na adaptação dos PCD’s ao ambiente de trabalho, incluindo treinamentos necessários. Os interessados podem cadastrar os currículos, gratuitamente, pelo site oficial do Imepp ou pelo e-mail [email protected].
Inclusão ainda é baixa no país
Dados disponibilizados pelo Imepp mostram que o Brasil conta com, aproximadamente, 18,6 milhões de Pessoas com Deficiência. No entanto, em 2022, apenas 25,6% dos PCDs concluíram o Ensino Médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência atingiram esse nível de instrução. Da mesma forma, a participação de pessoas sem deficiência no mercado de trabalho era de 66,4% e, dos PCDs, a taxa era de somente 29,2%.
FONTE TRIBUNA DE MINAS