Aproveitar o preço baixo para encher o tanque do carro pode parecer vantajoso, mas esconde o risco de gasto extra.
O combustível é um gasto que pesa bastante no bolso do consumidor, sobretudo de quem utiliza o carro com muita frequência. Por isso, é comum que o motorista aproveite para encher o tanque e ainda pedir um “chorinho” ao frentista quando encontra um posto com preço atrativo.
Apesar de parecer vantajoso, tanto completar o tanque quanto pedir para o funcionário continuar abastecendo são práticas que apresentam riscos. O problema vai além da possibilidade do produto ter sido “batizado”, o que é comum quando o valor está muito baixo.
Rodar com o tanque cheio até a boca pode aumentar o consumo de combustível, uma vez que a quantidade de produto necessária para percorrer certa distância aumenta com o peso do carro. Ou seja: quanto mais pesado o veículo, mais ele gasta.
Segundo especialistas, o consumo aumenta 6% a cada 100 kg. Embora o número não pareça tão ruim, esse desperdício acumulado ao longo tempo potencializa o prejuízo para o motorista.
É por isso que quem valoriza seu dinheiro não gosta de encher completamente o tanque, exceto em casos de necessidade, como em viagens de longa distância. E cuidado com o chorinho, ele pode custar caro!
Quando o tanque fica cheio até o bocal, o cânister, filtro com carvão ativado que retém os gases provenientes da evaporação do combustível, pode ser danificado. Isso porque ele perde eficiência quando encharca, o que acontece bastante quando o abastecimento vai além do limite.
Portanto, o frentista deve parar de abastecer assim que o gatilho for desarmado, garantindo um nível seguro de combustível no tanque e a manutenção do cânister em bom estado.
Carro na reserva
Assim como tem gente que peca pelo exagero, existem aqueles que se dão mal pela falta. Deixar o tanque na reserva com frequência também prejudica o consumo, uma vez que sobra mais para a vaporização do combustível.
Além disso, a pane seca provoca problemas mecânicos e até multa de trânsito no valor de R$ 130,16, mais quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e remoção do veículo pela autoridade competente.
FONTE NEWS MOTOR