Nos últimos anos, os brasileiros passaram a utilizar o dinheiro de maneira diferente. Com a chegada do Pix no final de 2020, as transações financeiras através da nova ferramenta dispararam no país. Em contrapartida, a utilização de cédulas e moedas perdeu cada vez mais espaço.
Ao final de 2020, o dinheiro em circulação no Brasil totalizava R$ 371,4 bilhões. Esse volume expressivo é explicado pelo momento que o país estava vivendo, já que aquele ano ficou caracterizado pela pandemia da Covid-19, que fez o Governo Federal injetar bilhões de reais em notas para o pagamento do auxílio emergencial.
Contudo, o volume recuou fortemente em 2021, para R$ 339 bilhões, uma vez que o governo reduziu o volume de pagamentos no país. No ano seguinte, o patamar cresceu levemente (R$ 342,3 bilhões), mas bem abaixo do observado em 2020, quando o Pix estava chegando no Brasil.
Caso esse cenário se mantenha pelos próximos anos, a fabricação de moedas e cédulas deverá diminuir gradativamente no país. Por isso, a expectativa é que haja ainda menos itens raros, pois sua produção diminuirá. Ao mesmo tempo, o valor destes modelos deverá crescer, uma vez que será ainda mais difícil encontrá-los em circulação.
Você já ouviu falar em numismática?
Você sabe o que é numismática? O termo se refere ao estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. Contudo, o nome também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens.
O mundo numismático vem crescendo fortemente nos últimos meses no Brasil. Inclusive, é cada vez mais comum encontrar pessoas dispostas a pagarem caro por moedas que possuem valores faciais baixos. Isso acontece porque o que realmente importa são as características que tornam estes itens únicos, e não o seu valor monetário.
O assunto continua atraindo muita gente porque se trata de uma via de mão dupla. De um lado, existem pessoas interessadas em adquirir os itens, aumentando seu acervo de exemplares raros, e do outro lado há pessoas que possuem os exemplares, mas não se importam em tê-los em sua posse, acreditando que vendê-los seja um negócio mais lucrativo.
Com a redução da fabricação do dinheiro, as pessoas deverão pagar ainda mais caro por moedas incomuns. Por isso, fique ligado no troco e não perca a chance de ganhar centenas ou até mesmo milhares de reais com poucos itens.
Moeda de 10 CENTAVOS vale até R$ 200
A saber, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). A produção ocorre de maneira uniforme, e todos os itens deveriam ter os mesmo padrões, conforme seu valor monetário.
No entanto, alguns itens fabricados apresentam alguns erros de produção, como disco trocado, reverso invertido ou elementos descentralizados. Seja qual for o erro, o modelo acaba ganhando uma enorme valorização, já que se trata de uma parcela mínima em relação aos demais itens, todos fabricados perfeitamente.
Foi isso o que aconteceu com uma moeda de 10 centavos fabricada em 2012, que possui um erro de fabricação que elevou em 2 mil vezes o seu valor, para até R$ 200. Naquele ano, houve a fabricação de quase 444,3 milhões de moedas de 10 centavos, e alguns exemplares apresentaram o reverso invertido em 180º.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de cabeça para baixo, significa que a moeda tem o reverso invertido, algo que não deveria acontecer. São estas moedas que os colecionadores estão buscando.
Como vender moedas raras?
Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos. Isso porque os colecionadores buscam moedas com determinadas características.
Confira abaixo o que aumenta o valor da moeda:
- Não possuir arranhão;
- Ter a imagem limpa e sem manchas;
- Possuir todos os traços e marcas de fabricação.
As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores.
Em suma, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.
FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS