Quatro anos depois, o processo eleitoral já chegou a simpática Desterro de Entre Rios (MG) cujos cofres públicos são irrigados pelos royalties da mineração. Nos últimos 8 anos, o município experimentou um vertiginoso crescimento imobiliário e na diversificação comercial. Com a chegada da mineração, a renda per capita subiu melhorando a qualidade de vida da população colocando a cidade como uma das mais prósperas da região.
O cenário
Nas duas últimas eleições, em 2016 e 2020, a cidade teve 4 e 5 postulantes respectivamente. O quadro de pulverização tende a acontecer em 2024 o que embola escolha para os mais de 6 mil eleitores.
Vencedor com quase 52% do eleitorado, com 2.469 votos, Waguinho Duarte (União Brasil) segue firme no seu claro propósito de chegar ao seu 2º mandato. Ele aposta suas fichas no retrospecto de suas obras para vencer as eleições e bater de novo seus oponentes.
A oposição tenta se unir para mostrar força e muitos apostam na dobradinha, ainda que remota, entre o ex-candidato Mocrácio Ribeiro e o ex-prefeito João Azzi. O primeiro pode chegar a sua 4ª eleição consecutiva. Por outro lado, fontes consultadas indicam que os dois postulantes podem seguir em campos distintos, o que facilitaria a reeleição do atual mandatário.
Segue na lista de pré-candidatos o vereador Neimar Lázaro Faleiro (PL) que mais uma vez tenta emplacar seu nome na contenda eleitoral.
Desterro ainda tem mais nomes na disputa. O militar da reserva Gilson José Diniz vem para mais uma disputa em Desterro. Há quem aposte que ele entrará para disputar uma cadeira no legislativo.
O advogado Lucas Morais (MDB) também ensaia a concorrer as eleições. Em 2022 ele foi candidato a deputado federal e em 2016 e 2020 disputas a corrida municipal.
Com uma perspectiva otimista de receita, Desterro de Entre Rios segue para uma disputa embolada. Quem vai vencer?