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Fé , emoção e cultura: Madrigal Roda Viva canta a Paixão de Cristo

Nessa quarta feira – 27/03/ 2024, Roda Viva canta PAIXÃO DE CRISTO

QUARTA FEIRA 20:00 horas – Igreja da Matriz de São Sebastião

Atendendo convite da Paroquia de São Sebastião o Madrigal Roda Viva, canta a Paixão de Cristo, durante a Semana Santa, dedicando à sociedade todo esplendor das Matinas de Semana Santa, do compositor mineiro, Jerônimo Sousa Queirós. Evento que vem edificando status de memória artística, em Conselheiro Lafaiete.

Nas palavras do Maestro Geraldo Vasconcelos, “historicamente a música sempre cooperou nas narrações dos martírios do filho de Deus, notadamente a música setecentista, ou seja, a música escrita no século dezoito, produzida em Minas Gerais. Nessa celebração, podemos aferir formidável densidade litúrgico-musical”.

Ao fim de cada Salmo cantado, o cerimoniário apaga uma das velas. Respectivamente, as luzes da igreja vão sendo diminuídas igualmente.
Vasconcelos explica que as velas são apagadas sucessivamente, até restar apenas uma, a branca, que não é apagada. Essa conservar-se acesa e é levada para trás do altar. As velas que vão se apagando representam os discípulos, que pouco a pouco se afastavam de Jesus durante a sua Paixão.

Após as luzes das velas serem apagadas, a única vela acesa é retirada e dá lugar aos sons de trovoadas, em referencia à morte de Jesus, simbolizando o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu. O ruído de matracas no fim do ofício de trevas significa o terremoto e a inquietação dos inimigos, e recordam a desordem que ocorreu na natureza, com a “morte” do Nosso Senhor, que por breve tempo se retira do meio dos homens e baixa ao túmulo, até a ressureição, fulgurante de luz e de glória, conclui o Maestro.

Todas as terças e sextas, às 19 horas, os cantores do Roda Viva se reúnem nas dependências do Solar do Barão de Suaçuí, para intensos ensaios. Quem acompanha, garante que o espetáculo de fé é uma arte encantadora. Nas redes sociais é possível deparar com fragmentos dos ensaios, que sugerem a grandeza dessa noite Santa. De comum acordo Paroquia em comum acordo com Roda Viva, escolheu, do riquissímo acervo do Museu da Música de Mariana, “As Matinas de Quinta feira Santa”, do compositor mineiro, Jerônimo de Sousa Queirós. Composta para coro a quatro vozes; violino I e II; baixo; flautas I e II; trompas I e II.

De acordo com o Professor e Maestro Geraldo Vasconcelos, os elementos instrumentais, destacadamente o primeiro violino, são construídos com fino zelo, e se destacam na composição. Afora as entradas e codas instrumentais, clássicas no estilo, há a ocorrência de interlúdios bem expressivos, que parecem ter por finalidade explicar o texto. Conquanto a peça tenha sido escrita para as quatro vozes – SATB – é acentuada a ausência do soprano em algumas seções, versadas, assim, a três vozes. A composição proporciona multiplicidade tonal, possuindo relações, em vários Responsórios, entre tônica e tônica relativa. Para esse evento, os demais instrumentos foram ajustados em redução para piano, a cargo do multi-instrumentista Éder Tavares, e violino I que será executado por Léo Cassilhas.

O Ofício será presidido pelo Pároco, Padre Daniel Marcos de Lima.

OS MÚSICOS – instrumentistas:

Éder Tavares – É natural de Conselheiro Lafaiete. Iniciou estudos voltados para o piano popular na Escola de Música Romeu Guimarães, concluindo sua formação aos 22 anos, onde pode atuar como professor. Mais tarde partiu para a formação clássica, estudando na Casa de Música de Ouro Branco, com o professor Gustavo do Carmo, atual professor e pianista na Kansas Wesleyan University, USA; também estudou piano, em paralelo, com a Professora Lídia Marzano. Em 2011, atuou na Coordenação do Projeto Social “Embarcando Sonhos”, e orquestra infantil do Garoto Cidadão em Congonhas. Atua ainda na execução de música acústica em casamentos e celebrações religiosas, ao lado de sua esposa Fabiana (canto) e quarteto de cordas além de participações junto ao coro Madrigal Roda Viva. Quando teve a oportunidade de tocar ao lado do renomado internacionalmente Artur Moreira Lima, que exaltou o seu desempenho artístico.

Leonardo Cassilhas – Léo Cassilhas, como é conhecido em Lafaiete, é natural de Belo Horizonte. Iniciou seus estudos no SESI em 1989 na turma do professor Sérgio Arraes; Participou do primeiro festival de inverno da UFOP em 1992 no módulo Suzuki; Ingressou no conservatório de música da UFMG em 1995 na turma do professor Max Teppich; Oficinas de música erudita, e composição livre da professora Vera Maria Walter Luz – Orquestra jovem do SESI; Conservatório da UFMG; Orquestra jovem do palácio das artes, e orquestra experimental da PMMG, sob a regência do maestro Capitão Cigarra, além de várias apresentações no país, como a ópera, “a peste e o intrigante, ópera infantil em 1995, no palácio das artes, participações em shows com Marcus Vianna, banda Dogma e outros artistas. Mudou-se para Lafaiete em 2006.

OS MÚSICOS – cantores:

SOPRANO: Vera Lúcia, Giselda Rodrigues, Juliana Rodrigues, Maria do Carmo Rodrigues, Maria Celeste e Kelly das Graças;
CONTRALTOS: Angelina Bento, Édila Shirley, Maria Lúcia, Andreia Marçal, Fátima Simone e Rita Abreu (estreia);
TENORES: Adão Gomes, Luiz Claudio; Luiz Albanese e Juarez Marçal;
BAIXOS: Carlos Silva, Ademar Serrano, Jorge Silva e Marcelo Santos.
A regência está sob a direção do Maestro Geraldo Vasconcelos.

https://youtu.be/ruoR683woPw

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