15 de maio de 2024 15:13

Biografia de Napoleão Reis, um dos intelecutais mais respeitados da Primeira República, será lançamento em Conselheiro Lafaiete

O livro “O Semeador de Bibliotecas – Biografia de Napoleão Reis (1867-1935)” será lançado em Conselheiro Lafaiete no próximo dia 11 de Maio, as 19 hs, na Academia de Ciências e Letras (Rua Barão de Suassuí, 106, Centro). O autor é o Professor e Mestre em história pela UFOP, Luiz Fernando Veloso Nogueira.

O livro narra a vida e a trajetória de um dos mais importantes e respeitados intelectuais da Primeira República. Segundo o autor, a obra dá ênfase às virtudes de Napoleão, em especial ao amor que ele dedicou aos livros. Ao longo de sua vida, procurou fazer com que a população do interior, através dos livros, tivesse acesso a outros mundos possíveis. As bibliotecas que ele fundou ou ajudou a fundar se tornaram portais de conhecimento para essa parcela excluída da população. Napoleão realizou um trabalho fantástico de promoção da instrução gratuita e de difusão do conhecimento. Com recursos próprios e contando com a ajuda de amigos, adquiria livros que enriqueciam as dezenas de bibliotecas que ajudou a criar. Esse exemplo de civilidade e de doação em favor da coletividade merece ser conhecido e seguido. Além de promover a fundação de bibliotecas, Napoleão apoiou grêmios literários e outros projetos culturais, participou de ações para a promoção do Estado de Minas Gerais, foi um naturalista atuante e também um excelente escritor e tradutor, publicando importantes trabalhos sobre os mais variados temas.

O nome de Napoleão Reis está associado à criação e instalação de pelo menos 76 bibliotecas por todo o Brasil. A maior delas, a Biblioteca Laminense, chegou a ter mais de 30 mil exemplares, sendo a maior de Minas Gerais à época. Infelizmente, a maior parte do seu acervo se perdeu ao longo dos anos. A Secretaria de Cultura de Lamim pretende, em breve, reabrir ao publico o que restou de seu acervo.

O livro é uma publicação da 3i Editora, de Belo Horizonte, e parte das despesas envolvendo pesquisa, edição e publicação foram custeados com recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo (via Secretaria Municipal de Cultura de Lamim).

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