Modelo se tornou raro com o passar dos anos por apresentar defeito que muita gente nem percebe.
Com o sucesso do Pix e dos cartões de débito e crédito, está se tornando cada vez mais raro ver dinheiro circulando nos estabelecimentos. No entanto, quando usamos “grana viva”, às vezes não percebemos que algumas moedas de troco, por exemplo, podem ser uma verdadeira mina de ouro.
Um claro exemplo disso é a moeda de dois reversos (bifacial), datada de 2007. Atualmente, a peça pode valer até R$ 3,8 mil. Os motivos para a supervalorização de uma moeda podem ser variados, como erros de cunhagem, tiragem baixa, data de fabricação, detalhes únicos e bom estado de conservação.
Se um exemplar tiver um destes aspectos, saiba que colecionadores ficam dispostos a pagar quantias inimagináveis. Como no caso da moeda de 5 centavos de 2007, cujo valor numismático ultrapassa qualquer expectativa.
Como identificar a moeda de 5 centavos de 2007 com dois reversos?
A moeda de 5 centavos de 2007 pode parecer apenas mais uma entre milhões, porém, segundo um vídeo no perfil do TikTok “RNF Coleções”, o modelo é bastante cobiçado em razão de um erro chamado de bifacialidade.
A peça em questão se destaca, pois possui dois reversos, ou seja, isso significa que o valor “5” foi impresso de maneira invertida e aparece em ambas as faces. Este “erro” no processo de fabricação torna a moeda um exemplar único e valioso.
Além disso, estima-se que um número limitado de moedas com esse defeito entrou em circulação, o que eleva ainda mais seu valor de mercado entre os colecionadores. Um único exemplar pode chegar a valer R$ 3,8 mil.
Para saber que encontrou a moeda certa, é necessário olhar com cuidado o erro de cunhagem citado, além de verificar sua autenticidade e estado de conservação. Uma dica é consultar um especialista em numismática para confirmar a raridade do exemplar.
O que torna as moedas bifaciais tão valiosas?
No geral, as moedas bifaciais são consideradas valiosas em razão de sua raridade. Elas são caracterizadas por possuírem o anverso e o reverso com as mesmas imagens ou caracteres. Resumindo: têm os lados iguais.
Esse erro, apesar de raro, é bastante comum no meio numismático. Geralmente, uma moeda “normal” apresenta seu valor facial de um lado e uma efígie ou outra imagem do outro. Na bifacial, observa-se que um dos lados se repete, como visto na imagem acima.
Apesar do processo moderno e rigoroso de controle de qualidade adotado pela Casa da Moeda, alguns erros ainda ocorrem, porém, de forma mais improvável.
Sendo assim, quando uma moeda bifacial é encontrada, ela é automaticamente considerada uma joia rara e altamente desejada pelos colecionadores.
FONTE EDITAL CONCURSOS BRASIL