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Uma relíquia na Estrada Real: Caraça: iniciada a largada para tesouro de Minas ser patrimônio mundial

Candidatura vai se basear em um dossiê com pesquisas documentais feitas por historiadores

O Santuário do Caraça, localizado em Catas Altas, na região central de Minas Gerais, poderá ser reconhecido como patrimônio documental da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O lançamento de um projeto para obtenção do título será realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) na próxima sexta-feira (19 de julho).

O presidente do Conselho Empresarial de Cultura da ACMinas, Jorge de Souza, conta que o projeto teve duas motivações principais. “A primeira é a valorização e preservação do próprio Complexo do Caraça. O complexo tem uma história fundamental, pois tivemos a presença do imperador e grandes feitos. Além disso, tivemos duas escolas internacionais de formação de padres. A história é muito grande e precisa ser recuperada e divulgada”, afirma.

O título da Unesco também será determinante para a preservação ambiental e vai fomentar o turismo na região, como analisa Souza. “Preservando o Complexo do Caraça, todo o ambiente à sua volta, que é uma área de preservação ambiental, será estendido para as cidades que aqui circundam. Com o Caraça preservado, vamos impulsionar o turismo em Minas. Turismo que traz recursos para o Estado”.

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A candidatura a patrimônio documental da humanidade vai se basear em um dossiê com pesquisas documentais feitas por historiadores. “Todo o trabalho será executado nas dependências do Caraça, em bibliotecas, arquivos e em fontes de documentos externas localizadas dentro e fora de Minas Gerais”, conta.

Recursos serão capitalizados para a produção de um longa-metragem contando a história de 250 anos do Caraça. “Esse trabalho demonstra que a ACMinas segue desenvolvendo e apoiando iniciativas que visam preservar o bem cultural para a humanidade e continua sendo representativa em diversos setores da capital mineira. Queremos munir a candidatura para que possamos sensibilizar a Unesco a nos conceder a titulação”, complementa Souza.

FONTE O TEMPO

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