É possível concorrer a um cargo político em grupo no Brasil. Sim Isso acontece nas candidaturas coletivas.
O que é uma candidatura coletiva?
Também conhecida como candidatura compartilhada, a candidatura coletiva acontece quando um grupo de pessoas se une para lançar um representante como candidato nas eleições para uma vaga na Câmara Municipal da cidade ou para o Congresso, mas apenas uma delas assume o cargo como titular. Caso sejam eleitos, os membros passam a ter um mandato coletivo, onde decidem coletivamente sobre propostas e votos Câmara Municipais ou no Congresso. O fato de ser um mandato coletivo um acerto informal entre seus integrantes, oficialmente apenas uma pessoa é responsável pelo mandato. Nos mandatos compartilhados, os integrantes decidem em conjunto, mas sua decisão conta com apenas um voto, independentemente do número de participantes. As decisões são discutidas pelo grupo e levadas ao plenário pelo representante formal que assumiu o cargo. O modelo compartilhado é válido para vereadores, deputados e senadores. Apesar de não ser prevista na lei, a candidatura coletiva não é ilegal, e é vista como um acordo informal feito por um determinado grupo. Como a candidatura coletiva é considerada um acordo informal, o candidato titular pode seguir com as suas decisões individuais caso queira. Na urna, é possível que apareça o nome do coletivo junto ao candidato formal no momento da votação (caso não ultrapasse 30 caracteres), mas a única foto presente deve ser a do representante titular
Candidaturas Coletivas em Lafaiete e Congonhas
Coletivo Juntos para Servir e Mãos Dadas com a Cidadania, são as primeiras candidaturas coletivas registradas para disputar as eleições municipais no cargo de vereador em Congonhas e Lafaiete, ambas são do Partido dos Trabalhadores. No caso de Congonhas são três integrantes, dois homens e uma mulher. E a pré candidata oficial é Fátima Sabará . Já na coletiva de Lafaiete são dois homens e duas mulheres e o pré-candidato oficial é o Professor Francis.
“É interessante ver cidades como Lafaiete e Congonhas se mobilizando para candidaturas coletivas à Câmara de Vereadores”. Essa estratégia pode trazer uma nova perspectiva para a política local, promovendo a representação de diferentes vozes e interesses da comunidade. A candidatura coletiva também pode facilitar a formação de uma base de apoio mais sólida, já que um grupo possui um leque mais amplo de ideias e propostas.
Além disso, essa abordagem pode ajudar a aumentar a participação da população nas decisões políticas e estimular um maior engajamento da sociedade. “destacou o professor Toninho do PT, ex. Secretário de Educação,ex.vereador em Lafaiete e incentivador das candidaturas coletivas.
O certo é, que deste 2014, as candidaturas coletivas vêm crescendo no Brasil e de fato carece maior atenção por parte do Congresso, TSE e a sociedade civil organizada visando sua legalidade nas eleições no Brasil. O TSE permite as candidaturas coletivas, mas, só permite o registro de uma única pessoa.