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Santa Bárbara; Catas Altas e Congonhas, estão entre as 10 cidades do Ranking ICMS do Patrimônio Cultural

Os municípios pertencentes à Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais ocuparam as primeiras colocações na tabela de pontuação do programa ICMS do Patrimônio Cultural, exercício 2025

Publicada oficialmente no site do IEPHA-MG, a tabela do ICMS do Patrimônio Cultural de Minas Gerais deste ano traz um recorde: 840 dos 853 municípios mineiros pontuaram nesta edição do Programa. Isso representa que 98,47% dos municípios mineiros participam ativamente do Programa, evidenciando o maior alcance territorial do ICMS do Patrimônio desde que foi criado, há 28 anos, além do sucesso da política de incentivo do Estado na gestão e promoção do patrimônio cultural mineiro.

A cidade de Mariana, primeira capital de Minas, alcançou a primeira colocação, com 66,30 pontos, seguida pela segunda capital do Estado e cidade Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Ouro Preto, com 62,00 pontos, sendo o terceiro lugar ocupado por outra cidade patrimônio, Diamantina, com 45,27. Ouro Preto é hoje a cidade sede da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Cidades no Top 10

Todas as dez cidades mais bem colocadas no ICMS deste ano pertencem à Associação, sendo elas: Santa Bárbara; São João del Rei; Catas Altas; Conceição do Mato Dentro; Congonhas; Serro e Sabará.

Para o presidente da Associação, prefeito da cidade de Itapecerica, Wirley Reis, o que “vemos nos últimos anos é uma grande mudança de consciência e conscientização na preservação e promoção de nosso patrimônio histórico. Isso é a soma de fatores, quem tem em seu povo um agente permanente de proteção, que cobra do poder público políticas e ações que vão ao encontro da preservação de tudo que faz parte da história de Minas, da nossa cultura. Isso é o que chamamos de pertencimento”.

O ICMS Patrimônio Cultural incentiva há 28 anos a preservação do patrimônio cultural do Estado, com repasse de recursos aos municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais, através de políticas públicas relevantes.

A tabela de pontuação definitiva está disponível no site do lEPHA-MG: https://www.iepha.mg.gov.br/

Foto: Imagem reprodução: Praça em Santa Bárbara

Sobre a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais

Fundada em 2003, a Associação atua hoje com 32 municípios mineiros. Seus municípios somam juntos mais de 50% do patrimônio histórico tombado no Brasil. Entre suas cidades estão três Patrimônios Culturais da Humanidade tombados pela UNESCO: Os centros históricos de Diamantina e Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.

A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública, pelo Estado de Minas Gerais.

Uma entidade mineira

Todas as regiões mineiras estão representadas dentro da Associação, desde o Gerais, parte ao norte do Estado, que foi a primeira a ser desbravada por bandeirantes vindos da metrópole de Salvador e interior da Bahia, descendo peo rio São Francisco, como as cidades de Januária e Paracatu, até o Sul de Minas das grandes fazendas que abasteciam a família imperial no Rio de Janeiro e que viveram os Ciclos do Ouro e do Café, como Baependi, terra onde a Beata reconhecida pelo Vaticano Nhá Chica fez história, São Thomé das Letras e Campanha, até as várias cidades da Minas do Ouro, vindo desde o Vale do Jequitinhonha, como Diamantina e Serro, até as tradicionais Ouro Preto, Mariana, Congonhas, entre tantas outras.

Vale lembrar que no caminho para Goiás, no Centro-Oeste mineiro, temos a surpreendente cidade de Itapecerica, com seus 300 anos de história. Fonte: Governo de Minas.

FONTE JORNAL O ESPETO

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