Levantamento feito pela Quaest fez perguntas específicas sobre possíveis privatizações de Copasa (MG), Celg (GO), Compesa (PE) e Bahiagás (BA)
A maioria das populações de Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e Bahia rejeita a privatização de suas companhias de saneamento, energia e gás. A conclusão foi da pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada e que fez perguntas específicas sobre a possível privatização de Copasa (MG), Celg (GO), Compesa (PE) e Bahiagás (BA).
A maior rejeição à privatização das empresas de saneamento, energia e gás, foi no estado de Minas Gerais, seguido de Goiás, Pernambuco e Bahia. Os resultados foram calculados com base na pergunta “Você é a favor ou contra a privatização?”.
A pesquisa também mostrou a opinião dos entrevistados em relação à forma como avaliam o governo no estado, entre positivo, regular e negativo. Somente entre os entrevistados que avaliaram positivamente o governo da Bahia e Pernambuco não houve rejeição à privatização.
Em Minas Gerais, onde há maior rejeição, com 51% dos entrevistados dizendo-se contra a privatização da Copasa, a Quaest verificou que 37% são a favor, 4% nem a favor nem contra e 8% não souberam ou não responderam.
Em Goiás, o segundo com maior rejeição, com 50% dos entrevistados contra a privatização da Celg, 36% são a favor, 6% nem a favor nem contra e 8% não souberam ou não responderam. Em Pernambuco, com 47% dos entrevistados contrários a privatizar a Compesa, 43% são a favor, 2% nem a favor nem contra e 7% não souberam ou não responderam.
Na Bahia, 45% dos entrevistados são contra privatizar a Bahiagás. Lá, 40% são a favor, 3% nem a favor nem contra e 12% não souberam ou não responderam.
A pesquisa também mostrou a opinião dos entrevistados em relação à forma como avaliam o governo no estado, entre positivo, regular e negativo. Somente entre os entrevistados que avaliaram positivamente o governo da Bahia e Pernambuco não houve rejeição à privatização.
Foram ouvidas um total de 4.880 pessoas nos quatro estado, sendo 1.480 em Minas Gerais, 1.200 na Bahia, 1.100 em Goiás e 1.100 em Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o nível de confiabilidade é de 95%.
FONTE: ESTADO DE MINAS