Belo Horizonte – Uma ação integrada entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais (FICCO/MG) e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Informação e Inteligência da Polícia Penal de Minas Gerais, resultou na apreensão de 10 celulares localizados em celas de diversas unidades prisionais no estado.
As buscas foram realizadas em 27 detentos, alvos da operação, que estavam em estabelecimentos prisionais nas cidades de Nova Lima, Contagem, Ribeirão das Neves, São Joaquim de Bicas, Uberaba, Juiz de Fora e Ubá. A ação coordenada teve como foco a identificação e apreensão de materiais ilícitos, com ênfase em aparelhos celulares, cujo uso é terminantemente proibido no ambiente prisional, conforme a Lei de Execução Penal (LEP), que veda aos detentos o acesso a meios de comunicação não autorizados.

A operação contou com a participação de policiais penais das próprias unidades prisionais, que atuaram de forma estratégica e integrada durante as buscas nas celas, contribuindo de forma decisiva para o sucesso da ação.
A apreensão dos celulares é um passo fundamental no combate ao crime organizado, uma vez que esses dispositivos são frequentemente usados por detentos para manter comunicação ilegal com o mundo externo, além de ordenar crimes como extorsões, fraudes e ações violentas, mesmo de dentro do sistema prisional.

Esta foi a primeira fase da “Operação Velóna” (nome inspirado na palavra grega para “agulha”), que marca o início de uma série de ações coordenadas entre a FICCO/MG e a Polícia Penal de Minas Gerais, com o objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro e fora do sistema prisional.
A FICCO/MG é coordenada pela Polícia Federal (PF) e composta por membros da Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). A força-tarefa opera de forma descentralizada em todo o estado, unindo esforços no combate eficaz ao crime organizado.
