Produtos das marcas Serrano e Cordilheira foram vetados por irregularidades sanitárias; consumidores devem evitar o consumo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda, fabricação, distribuição, importação e uso dos azeites de oliva extravirgem das marcas Serrano e Cordilheira em todo o Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e tem como base o fato de que os produtos estavam sendo comercializados por empresas sem registro legal no país, colocando em risco a saúde dos consumidores.
Por que os azeites foram proibidos pela Anvisa?
De acordo com a Anvisa, os azeites das marcas Serrano e Cordilheira estavam sendo distribuídos e vendidos por empresas sem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo e sem autorização sanitária válida.
A comercialização por empresas desconhecidas fere as normas de controle e fiscalização dos alimentos e levanta suspeitas sobre a origem, composição e segurança dos produtos.
Medidas tomadas e orientação ao consumidor
Além de proibir a venda, a Anvisa determinou a apreensão de todos os lotes disponíveis no mercado dessas marcas. A recomendação é clara:
- Não consuma esses produtos.
- Se já comprou, não utilize.
- Entre em contato com o local de compra para mais informações ou devolução.
A agência reforça que produtos alimentícios devem sempre ter origem conhecida, registro sanitário e procedência segura.
Anvisa emite alerta também para lote de coco ralado
A Anvisa também suspendeu o lote 030424158 do coco ralado da marca Coco & Cia. O motivo: presença de dióxido de enxofre acima do limite permitido, um conservante que, em excesso, pode causar reações adversas.
Esse lote também deve ser evitado, e a orientação é semelhante: não consumir e entrar em contato com o estabelecimento responsável pela venda.
Segurança alimentar em foco
A Anvisa reforça a importância de o consumidor verificar a rotulagem, CNPJ do fabricante e selos de inspeção antes de adquirir alimentos, especialmente os mais suscetíveis a fraudes, como azeites, que costumam ser alvo de adulterações.
Manter-se atento e buscar informações em fontes confiáveis é essencial para evitar riscos à saúde.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GAS