A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Conselheiro Lafaiete informou, nesta semana, em resposta ao Requerimento nº 412/2025 do vereador Pedro Américo de Almeida, o Pedrinho do PT, que a fila de espera para exames de colonoscopia, endoscopia, ressonância magnética, tomografia e biópsia no município soma 3.602 pacientes. Os números detalhados mostram a seguinte demanda:
- Colonoscopia: 1.535 pacientes
- Endoscopia: 1.404 pacientes
- Tomografia: 419 pacientes
- Ressonância magnética: 237 pacientes
- Biópsia: 7 pacientes
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Lafaiete esclareceu que a classificação da ordem de atendimento segue critérios clínicos definidos pelo médico regulador, que avalia cada caso após o protocolo na Estratégia Saúde da Família (ESF). A partir disso, os pacientes são classificados por prioridade – alta ou média – e encaminhados para fila de espera de acordo com a gravidade. Casos de alta prioridade são atendidos com maior rapidez, dependendo da disponibilidade de vagas nos prestadores de serviços contratados.
Os exames citados são utilizados para diagnósticos oncológicos e, para atendimento prioritário, é necessário que o médico da rede pública justifique a suspeita de neoplasia. A Secretaria informou ainda que os profissionais da rede municipal são devidamente matriciados para realizar esse tipo de encaminhamento, com apoio das equipes de regulação e oncologia, a fim de garantir o correto fluxo de atendimento e a integralidade do cuidado.
Além disso, há um limite mensal de atendimentos para cada exame, conforme a capacidade contratual dos prestadores de serviço credenciados. Esses limites são pactuados com a gestão municipal e seguem os parâmetros da Programação Pactuada e Integrada (PPI).
Segundo a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Lafaiete, o tempo médio para agendamento dos exames varia conforme a complexidade de cada procedimento e a oferta de vagas, mas os casos considerados de alta prioridade são atendidos de forma mais célere.
O requerimento foi apresentado pelo vereador Pedrinho do PT, e busca esclarecer as demandas reprimidas da saúde municipal, sobretudo em relação aos exames essenciais para diagnóstico e tratamento de doenças graves.