SENHORA DE OLIVEIRA (MG) – Em reunião realizada nesta segunda-feira (24), na sede da Comarca de Piranga, foram definidas condições mínimas de segurança para a realização das partidas finais do Campeonato Municipal de Futebol. O encontro contou com a presença de representantes da Prefeitura, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), organização do campeonato, setor jurídico e dirigentes das equipes envolvidas.
A Polícia Militar realizará uma visita técnica ao local dos jogos para avaliar a necessidade de medidas adicionais, além das que já foram acordadas.
Ficou definido que, caso os jogos ocorram, as datas serão as seguintes:
– 24 de agosto (domingo) – das 8h às 16h
– 31 de agosto (final) – das 8h às 12h
Medidas de segurança acordadas:
- Proibição da entrada com bebidas alcoólicas e armas
- Venda de bebidas alcoólicas autorizada apenas para bares com alvará de funcionamento
- Proibição da instalação de barracas com venda de bebidas alcoólicas
- Atuação de 28 seguranças uniformizados, posicionados em locais estratégicos, com revista obrigatória na entrada
- Separação das torcidas na final, garantindo maior controle e prevenção de conflitos
- A Polícia Militar, por delegação do Município, poderá intervir em situações irregulares dentro do evento
As decisões visam garantir a tranquilidade, a ordem pública e o espírito esportivo nas partidas decisivas do campeonato, que movimenta atletas e torcedores da região.

O caso
O boletim de ocorrência anterior, datado de 4 de maio, relata um tumulto durante outra partida do campeonato, com agressões físicas, ameaças com arma de fogo e participação de um homem com histórico de homicídio. Apesar da mobilização da Polícia Militar, nem todos os envolvidos foram identificados ou detidos na ocasião. “Os registros policiais apontam para um contexto de crescente tensão e animosidade entre frequentadores e participantes dos jogos realizados no Município, havendo correlação direta entre os eventos esportivos e a eclosão de condutas criminosas graves, incompatíveis com o ambiente público e de convivência comunitária”, cita o MPMG.