A crise envolvendo o cartão alimentação dos servidores municipais de Ouro Branco (MG) continua sem solução definitiva e atracou no plenário da Câmara na sessão semanal na noite desta segunda-feira (23). Após uma série de denúncias nas redes sociais de que o novo cartão, implementado recentemente, estaria suspenso ou cancelado, a vereadora Nilma Aparecida (PT) enviou um ofício ao prefeito, assinado por demais colegas, solicitando esclarecimentos urgentes sobre a situação do benefício.
No documento, a parlamentar pede informações formais sobre o motivo da suspensão e exige transparência na condução do caso, uma vez que os trabalhadores da Prefeitura já enfrentam mais de um mês de transtornos, constrangimentos e insegurança. O cenário se agravou e os vereadores sugeriram a rescisão contratual com a empresa RC Card Soluções e Pagamentos, que gerenciava o benefício. Apesar do tom crítico, a vereadora reforçou seu apoio ao Executivo municipal, destacando a importância de um esforço conjunto entre os Poderes para que, já no próximo mês, os servidores tenham seus direitos restabelecidos e garantidos.
“Nossa prioridade deve ser o servidor público. É inadmissível que trabalhadores passem vergonha em supermercado por falhas administrativas. Cobramos respostas, mas também estendemos a mão para ajudar na solução. Sabemos do empenho da secretaria de administração que fez diversas notificações à empresa”, declarou Nilma.
Depósito em conta e altas cobranças
Como medida emergencial, a vereadora Nilma pediu ao Executivo municipal que, caso a situação do cartão alimentação não esteja resolvida até o próximo mês, o valor referente ao benefício seja depositado diretamente na conta bancária dos servidores municipais. Essa ação permitiria que os trabalhadores tenham acesso imediato aos recursos destinados à alimentação, evitando novos constrangimentos, especialmente diante da aproximação de mais um ciclo de vencimento e da persistente instabilidade no sistema atual.
“O servidor não pode continuar arcando com a falha de um contrato mal gerido. Se o cartão não funcionar, o depósito direto é o caminho mais justo e digno para garantir o direito à alimentação”, defendeu a vereadora Nilma.
O Vereador Irenildo Freis (PSDB) citou que o cartão penaliza o pequeno comerciante com um encargo de 7% de cobrança para a sua utilização. “A cada compra a empresa abate em torno de 7%. Um valor muito alto. Os grandes comércios conseguem absolver esta cobrança, mas o pequeno fica inviável. Isso vem de vários tempos. Que se deposite direto na conta do servidor”, apontou. A Vereador Bruna D’Ângela (PDT) citou que a empresa não cumprindo os requisitos legais do contrato.
Já a Vereadora Branca (União) também defendeu o depósito na conta do servidor a exemplo da Câmara onde os funcionários têm direito de escolha ao invés da rede de comércio conveniada com o cartão. “Os custos da operadora de cartão é alto e facilitaria a vida do servidor”, encerrou.
O caso
Depois de Lafaiete e recentemente Congonhas, agora é vez de outra cidade. A crise envolvendo o cartão alimentação dos servidores municipais de Ouro Branco (MG) enfrentam dificuldades para utilizar o benefício, sendo surpreendidos com recusas em supermercados e obrigados a passar por situações de constrangimento público ao tentarem realizar compras básicas. O caso ganhou notoriedade após o Professor Sheldon ir a um supermercado em Barbacena e seu cartão foi recusado. Ele fez um vídeo denunciando a situação.
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