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Minas Não Será Quartel! Deputados Padre João e Leleco Pimentel reafirmam resistência contra escolas cívico-militares em Minas Gerais

Contra as escolas cívico-militares. Minas não será laboratório de autoritarismo!

A tentativa de implantar escolas cívico-militares em Minas Gerais é alvo de críticas firmes dos deputados Padre João e Leleco Pimentel. Do mandato do projeto Juntos Para Servir.

Para Padre João, cabe não só aos trabalhadores e trabalhadoras da educação, mas a todos os pais dar um basta nesse projeto:

O que eles vão fazer na escola? Ensinar a portar e manusear armas? Fica o nosso repúdio a esta arbitrariedade e o apoio à resistência do Sind-UTE.”

Leleco também denuncia:

Querem nos convencer de que essas escolas são modelo de excelência. Mas a verdade é que é um experimento autoritário, herança do bolsonarismo, que fere a autonomia pedagógica, criminaliza a juventude e tenta transformar escola em quartel.

Os parlamentares reafirmam que educação de qualidade se constrói com valorização de professores, estrutura digna, liberdade de pensamento e inclusão, não com farda, repressão e medo.

Por isso, seguem juntos com estudantes, professores, sindicatos e movimentos sociais para defender a escola como lugar de aprendizado, não de militarização.

Entenda a questão

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais começou uma consulta junto às comunidades escolares sobre o interesse das unidades da rede estadual em aderirem ao programa. Um comunicado com orientações foi enviado às Superintendências Regionais de Ensino (SREs), solicitando que diretores e comunidades escolares se manifestem até o dia 18 de julho. A consulta abrange mais de 700 escolas, das quais 95 estão localizadas em Belo Horizonte.

Por meio de nota, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se manifestou contrário ao programa apresentado pelo Governo de Minas. “Essa iniciativa tenta substituir projetos pedagógicos e a autonomia das comunidades escolares por uma lógica hierárquica e autoritária, baseada numa presença ostensiva de militares que pouco dialoga com as reais necessidades de alunos, famílias e profissionais de educação“, disse.

Assista ao pronunciamento de Padre João e Leleco, na Câmara dos Deputados

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