Com 600 km de autonomia e recarga em 40 minutos, o inédito Volvo FH Aero pode marcar o começo do fim para os caminhões a diesel.
A Volvo Trucks anunciou o FH Aero Electric, um caminhão pesado 100% elétrico com autonomia de impressionantes 600 km e capacidade de recarga de 20 % a 80 % em apenas 40 minutos — tempo suficiente para aproveitar a pausa legal dos motoristas na Europa.
A marca aposta na combinação entre eixo eletrônico (e‑axle) e espaço otimizado para até oito baterias, totalizando até 780 kWh de energia embarcada. O resultado? Autonomia ampliada e capacidade de carga útil que rivaliza com caminhões a diesel — podendo alcançar até 48 toneladas de PBTC com configuração 6×2.
Recarga poderosa dentro do descanso do motorista
Equipado para suportar o novo padrão MCS (Megawatt Charging System), o FH Aero Electric carrega suas baterias em cerca de 40 minutos — encaixando-se perfeitamente no intervalo legal de descanso dos motoristas na União Europeia. Isso significa mais eficiência nas rotas sem comprometer a produtividade.

Carga pesada e rotas longas sem comprometer performance
Com a tecnologia do eixo elétrico e a bateria extra, a Volvo garante capacidade comparável à dos pesados a diesel. Segundo Roger Alm, presidente da Volvo Trucks, esse modelo permite operar rotas realmente longas com zero emissões sem perda de produtividade, graças ao carregamento rápido e alta carga útil.
O FH Aero Electric se junta a uma linha que já conta com oito modelos elétricos da Volvo — que desde 2019 entregou mais de 5.000 caminhões elétricos em 50 países. A meta ambiciosa? Emissões líquidas zero até 2040, por meio de baterias, célula de combustível e combustíveis renováveis.
O que vem a seguir
- Início das vendas e carta de intenção em 2º trimestre de 2026, com entregas antecipadas para clientes interessados.
- Será crucial acompanhar a adoção do padrão MCS em infraestruturas rodoviárias e avaliar o impacto do preço.
Esse é um verdadeiro salto no transporte elétrico de longa distância — com promessa de transformar o mercado sem abrir mão da eficiência. E você, já tem ideia de qual será o preço dele?
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS