Congonhas celebra, neste mês, os 30 anos da reconstrução da Romaria, um dos marcos históricos e culturais mais emblemáticos da cidade. O espaço, que hoje compõe o cenário turístico e religioso ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, foi totalmente revitalizado em 1995, durante o segundo mandato do então prefeito Gualter Pereira Monteiro, responsável por viabilizar o projeto que transformou uma área quase abandonada em centro cultural.
Durante a sessão da Câmara Municipal, a vereadora Patrícia Monteiro (PSB), destacou a importância de seu pai na história da cidade e lamentou a ausência de homenagens oficiais ao ex-prefeito, hoje com 85 anos. “Foram mais de 40 anos em que a Romaria se resumia às duas torres. Foi no mandato de Walter Monteiro que o sonho da população se tornou realidade. A gente precisa valorizar e homenagear essas pessoas enquanto estão vivas”, afirmou.



Segundo relatos históricos, o terreno onde foi reconstruída a Romaria chegou a ser comprado por um casal do Rio de Janeiro, que pretendia instalar um hotel no local. Diante do risco de descaracterização do espaço, a Prefeitura, na gestão de Monteiro, adquiriu a área e deu início às obras de revitalização. O espaço abrigou museus de Mineralogia e de Arte Sacra, tornando-se referência cultural na região.
Com três décadas de história desde sua reinauguração, a Romaria segue como símbolo de fé e identidade de Congonhas. O nome do ex-prefeito permanece registrado na entrada do local, marcando seu papel na preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade.
- Fotos: Mauro Barros e Arquivo Pessoal