O drama vivido por Erikson José, de 44 anos, morador de Conselheiro Lafaiete, tem comovido moradores da cidade e mobilizado pedidos de ajuda nas redes sociais. Conhecido por trabalhar como “chapa” em supermercados locais — entre eles o Azevedo, Santana e Brasil —, ele enfrenta uma dura realidade após o início de um tratamento de hemodiálise e a negativa sucessiva do benefício do INSS. Erikson começou a sentir-se mal em julho de 2025, quando procurou atendimento na UPA da cidade. De lá, foi transferido para Barbacena, onde deu início às sessões de hemodiálise. Desde então, passou a realizar o tratamento em Lafaiete, três vezes por semana, com transporte oferecido pelo serviço de saúde local.
Impedido de continuar trabalhando devido às limitações físicas impostas pelo tratamento, Erikson viu sua única fonte de renda desaparecer. Segundo relatos, ele teve o benefício previdenciário negado três vezes pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o que agravou ainda mais sua situação financeira. Atualmente, Erikson vive de favor e depende de doações para se alimentar e comprar itens básicos. Ele faz uso de Noripurum, um medicamento aplicado durante a hemodiálise para tratar anemia, e relata perda de peso e dificuldades de adaptação à nova rotina alimentar e de restrição de líquidos.
Uma moradora se sensibilizou com sua situação e iniciou uma campanha informal nas redes sociais pedindo ajuda da população e da assistência social para garantir condições dignas ao tratamento. “Ele precisa de ajuda urgente”, desabafou uma das pessoas que o acompanham. Apesar das dificuldades, Erikson recebe bom atendimento nas sessões de hemodiálise, segundo relatos. A mobilização busca agora sensibilizar órgãos públicos e entidades assistenciais para que o caso seja acompanhado com urgência e o benefício previdenciário seja reavaliado.
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