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Produtores de Lamim conquistam destaque na Premiação Estadual na Produção de Cachaça Artesanal da EMATER

O município de Lamim tem motivos de sobra para comemorar. Produtores locais brilharam na Premiação Estadual da EMATER, levando para casa importantes reconhecimentos que reforçam a qualidade e a tradição da produção artesanal da cidade. Entre os premiados, a Arruda Destilaria se destacou com duas medalhas de prata, nas categorias Cachaça Branca e Cachaça Amburana. Já a tradicional Cachaça Laminense celebrou duas conquistas: Medalha de Prata na Cachaça Branca e Medalha de Bronze na categoria Aguardente.

Os resultados reforçam o compromisso dos produtores locais com a excelência, valorizando técnicas tradicionais sem abrir mão da qualidade que coloca Lamim no mapa da boa cachaça mineira. A Prefeitura de Lamim, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, parabenizou os vencedores e destacou que o reconhecimento estadual fortalece ainda mais o trabalho desenvolvido no município.

“Esse resultado é motivo de orgulho para todos nós. Ele mostra a força da nossa produção e o talento dos nossos produtores, que mantêm viva a tradição que faz parte da identidade de Lamim”, divulgou a administração municipal.

Liderança

Não se sabe exatamente quantos moradores apreciam um trago em Lamim, no interior de Minas Gerais. Mas, se o número de fabricantes por habitante fosse critério, a pequena cidade com nome semelhante ao do macarrão poderia receber o título de “capital da cachaça” — embora não haja muita gente por lá. O lugar abriga cerca de 3,5 mil habitantes. Não é tanta gente quanto na capital de um Estado — mas há mais fabricantes por lá do que em dez unidades da Federação. Aliás, em duas delas nem sequer há quem a produza — esses são os casos de Amapá e Roraima.

Do restante do país, todos os Estados — e até o Distrito Federal — produzem (e consomem) a bebida. Minas Gerais, onde fica Lamim, tem o maior número: 501. Apesar de liderar o ranking, o número é inferior à quantidade de municípios (853). Mesmo por lá, existem lugares sem ninguém para fazer o líquido. Nessa capital da bebida, por outro lado, são 10 empresas dedicadas à fabricação — os números estão no Anuário da Cachaça de 2025.

O documento é do Ministério da Agricultura. Elaborado em parceria com os representantes do setor, é uma espécie de grande mapeamento da produção nacional da bebida inventada no Brasil, muito antes de o próprio país existir como nação.

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