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Lei aprovada mudou velocidade máxima nas estradas

O Brasil viveu uma mudança importante nas regras de trânsito há alguns anos, quando uma lei federal alterou os limites de velocidade em rodovias de todo o país. Essa atualização, que foi aprovada e entrou em vigor em setembro de 2022, marcou um momento de readequação nas estradas, com o objetivo de equilibrar segurança e fluidez no tráfego.

Hoje, relembramos essa mudança que gerou discussões entre motoristas, especialistas e órgãos de fiscalização. A lei trouxe ajustes significativos tanto para carros de passeio quanto para caminhões e ônibus, adequando a velocidade máxima de acordo com a infraestrutura e as condições de cada trecho rodoviário.

A lei que redefiniu os limites de velocidade no Brasil

A Lei nº 14.440, sancionada em 2022, ficou conhecida por ter alterado os limites máximos permitidos em várias rodovias brasileiras. Na época, a proposta tinha como principal objetivo tornar o trânsito mais seguro e reduzir o número de acidentes, especialmente em trechos de pista simples e regiões com alto índice de colisões.

Nas rodovias duplicadas e com boa estrutura, como em partes da BR-101 e BR-116, o limite para veículos leves foi ampliado, permitindo maior fluidez no tráfego. Já para caminhões, as regras ficaram mais rígidas em locais de maior risco, como curvas, aclives e áreas com histórico de acidentes. Essa diferenciação buscou adaptar a velocidade ao tipo de via e à capacidade dos veículos de responderem a situações de emergência.

Em contrapartida, nas estradas de pista simples, como trechos da BR-163, houve uma redução geral dos limites de velocidade. A medida foi tomada para diminuir o número de colisões frontais, que são comuns nesse tipo de rodovia. A intenção foi harmonizar o fluxo entre carros e veículos pesados, criando uma condução mais previsível e segura.

Impactos e adaptações após a aprovação da lei

Com a entrada em vigor da lei, os órgãos de trânsito precisaram promover uma grande adaptação em todo o país. Foram atualizadas as sinalizações, revisados os pontos de radares e intensificadas as campanhas educativas para conscientizar os motoristas sobre as novas regras.

Além das mudanças técnicas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e as concessionárias das rodovias precisaram ajustar o planejamento operacional para garantir que a fiscalização acompanhasse os novos parâmetros. Essa atualização foi essencial para que os motoristas se adaptassem gradualmente, evitando multas e promovendo um comportamento mais seguro nas estradas.

Com o passar dos meses, os resultados começaram a aparecer. Trechos que tiveram seus limites de velocidade revistos registraram redução no número de acidentes graves e um trânsito mais estável. Já nas vias que ganharam maior flexibilidade, observou-se um aumento na fluidez sem comprometer a segurança.

FONTE: O povo

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