No geral, o FGTS é um fundo em nome do trabalhador vinculado ao contrato de trabalho no qual as empresas precisam depositar mensalmente o equivalente a
8% do salário bruto do funcionário. Este fundo é ligado à Caixa Econômica Federal.
Quando o trabalhador não realiza o saque do benefício, o montante vai subindo de valor todos meses, tendo em vista os depósitos feitos pelo empregador.
Diante desta situação, o governo utiliza o dinheiro para financiar programas de habitação, saneamento, infraestrutura e saúde.
Para pagar por esse “empréstimo”, o governo, por sua vez, realiza uma correção anual dos valores para que o dinheiro dos trabalhadores não seja perdido por
causa da inflação.
Um dos índices utilizados pelo governo a vários anos é a Taxa Referencial (TR), que desde 1999 se encontra zerado, ou seja, mesmo que o governo corrija os
valores do FGTS, os trabalhadores não ganham nada já que o índice se encontra zerado.
Revisão pede alteração da TR
A revisão do FGTS, prevista para ser julgada ainda este ano, pede então a alteração da Taxa Referencial por outro índice de correção. Além disso, a tese
pede para que todo dinheiro perdido ao longo dos anos possa ser restituído.
A TR zerou, podem ter direito a receber a correção dos valores com a aplicação de um novo índice. De acordo com a plataforma LOIT FGTS, especialista em realizar o cálculo de correção, os valores médios aos quais os trabalhadores têm para receber podem chegar a R$ 10 mil.
Com informações da Rede Jornal Contábil