Esta terça-feira, 30 de agosto, marca os 100 anos de falecimento de um ilustre filho de Congonhas: Dom Silvério Gomes Pimenta, o congonhense que se destacou em sua época chamando a atenção de toda sociedade e conquistando o respeito e admiração do Imperador por seus escritos e do Papa por sua intelectualidade e destreza na fluência de várias línguas.
Nascido em 12 de janeiro de 1840, o menino pobre e negro natural da região do atual Distrito de Alto Maranhão, em Congonhas, superou as dificuldades impostas pelo regime da escravidão que ainda era forte no Brasil e se tornou professor com apenas 16 anos. Também foi orador sacro, poeta, biógrafo, prelado e arcebispo de Mariana. Silvério tornou-se, ainda, o primeiro prelado eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1919.
Amante das letras e das salas de aula, Dom Silvério, empenhou-se durante sua vida em levar educação e conhecimento para as crianças mais pobres de sua época. Como jornalista, fundou e dirigiu periódicos, em Mariana, como O Viçoso, dentre outros, editados sob sua orientação. Depois de uma vida virtuosa, faleceu em Mariana, em 30 de agosto de 1922.
Para relembrar a data, nesta terça-feira, 30, às 19h, será celebrada uma missa pelo centenário de falecimento de Dom Silvério, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Após a celebração, acontecerá uma conferência sobre o bispo e o lançamento da reedição do livro “A Vida de D. Antônio Ferreira Viçoso”, que foi escrito por Dom Silvério.
E, para fazer memória deste dia e deste congonhense tão importante de nossa história, a Prefeitura de Congonhas convida a todos a assistirem o documentário “Tributo a Dom Silvério”, produzido no ano passado e que faz um resgate histórico da vida de umas das mais expressivas personalidades do cenário brasileiro nos séculos 19 e 20.
O documentário que pode ser acessado através do link abaixo está disponível no site da Prefeitura e no Canal Congonhas no Youtube.
Texto e foto por Reinaldo Silva – Comunicação Prefeitura de Congonhas