A exemplo de Lafaiete, a possibilidade de paralisação dos servidores públicos de Congonhas não está descartada na “Cidade dos Profetas”, principalmente pela demanda compromissada pelo Prefeito Cláudio Dinho (MDB) de implementação imediata do piso nacional dos professores que está em vigor deste janeiro, quando o salário inicial passaria de R$ 2.886,00 para R$ 3.845,63.
Em Congonhas, o piso ainda não é uma realidade, segundo os servidores, tanto que ontem (30), a categoria se reuniu na Câmara Municipal com as presenças dos vereadores Patrícia Monteiro, Ygor Souza, Mércio, Lucas Bob, Eduardo e Vanderlei quando expuseram a situação e pediram o empenho deles no cumprimento do piso, que um direito garantido pelo Governo Federal. No encontro participou também os representantes do Sindicatos dos Servidores Públicos (Sindicon).
Após receber o apoio à causa dos professores, ficou acertado que o sindicato levará a pauta ao governo municipal com agendamento de reunião para discutir a implementação do piso e o cumprimento de uma lei municipal de diferenciação salarial entre os professores com formação superior e ensino médio.
A informação colhida por nossa reportagem é que, caso o prefeito não atenda a reivindicação, os servidores podem deflagrar uma paralisação. Uma assembleia será convocada para discutir e deliberar sobre assunto. Outra pauta do Sindicon é a implementação do plano de carreiras dos servidores e melhorias no estatuto.
Para mostrar a mobilização, os professores farão um protesto durante o 28º Grito do Excluídos que acontecerá no próximo dia 7 de setembro, data em que inicia o 241ª edição do Jubileu do Bom Jesus do Matosinhos em Congonhas.