Mineradora Investe R$ 2 Bi em Minas Gerais com Mais de 400 Vagas Diretas; Novo Projeto Promete Impacto Econômico e Social Positivo para o Estado!
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da agência Invest Minas, formalizou um acordo histórico com a mineradora australiana St George, que resultará em um investimento de R$ 2 bilhões na cidade de Araxá, localizada no Triângulo Mineiro.
Este investimento faz parte do Projeto Araxá, destinado à exploração de Nióbio e Elementos de Terras Raras (ETRs), minerais essenciais para a indústria de alta tecnologia e transição energética. A parceria foi selada nesta quarta-feira (30/10), em Sydney, na Austrália, na sede da St George.
Além da aplicação financeira, o projeto também trará um impacto direto na economia local, com a criação de 400 empregos diretos. A expectativa é que a mina comece a operar em 2027, alcançando uma capacidade de produção anual de até 20 mil toneladas de Nióbio e ETRs.
Impacto Econômico e Social para Minas Gerais
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, o acordo com a St George representa o sucesso das iniciativas do governo estadual para atrair investimentos e fortalecer a economia da região. A criação de 400 empregos diretos no Projeto Araxá movimentará não apenas o mercado de trabalho, mas diversas cadeias produtivas locais.
O diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, destaca que o Projeto Araxá é um marco na posição de Minas Gerais como líder na produção de metais essenciais para a indústria do futuro. Além disso, Braga ressalta que a atração de investimentos como esse contribui diretamente para a transição energética global e para o fortalecimento das cadeias produtivas locais.
“Ao facilitar um caminho regulatório eficiente e incentivar a geração de empregos, reforçamos nosso compromisso de tornar Minas um destino preferencial para investimentos de impacto global”, afirma João Paulo Braga.
Parceria e Apoio ao Desenvolvimento Regional
A Invest Minas teve papel central na atração da St George para o estado e continuará prestando suporte nos processos de licenciamento e parcerias locais. A agência também contribuirá para promover um ambiente que facilita a integração entre a mineradora e fornecedores regionais.
“A St George reforça o interesse cada vez maior de empresas australianas em investir no Brasil, especificamente em Minas Gerais, em função, não só das reservas de minerais críticos, mas também do ambiente de negócios propício para investidores, proporcionado pelas ações do Governo do Estado e pela infraestrutura existente”, enfatiza Ronaldo Barquette, diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas.
Compromisso com a Infraestrutura Local e Uso de Mão de Obra Regional
Dentro do acordo, a St George assumiu o compromisso de priorizar fornecedores e trabalhadores locais, sempre que possível. A mineradora também se compromete a avaliar as necessidades de infraestrutura na região, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do setor de matérias-primas e de materiais estratégicos em Minas Gerais. Este arranjo colaborativo busca não apenas extrair riquezas naturais, mas também criar uma base sólida para a expansão do setor mineral em Minas Gerais.
O presidente-executivo da St George, John Prineas, comentou sobre o compromisso da empresa com o estado, afirmando que o suporte do governo estadual facilitará um processo mais ágil de aprovações, reduzindo os riscos e acelerando o cronograma de execução.
Um Futuro Promissor para Minas Gerais na Indústria de Metais Críticos
Com o início das operações planejado para 2027, o Projeto Araxá coloca Minas Gerais na vanguarda da exploração de metais críticos, reforçando o papel do estado na produção de materiais essenciais para a inovação tecnológica e a transição para uma economia mais sustentável.
Porém, há uma preocupação quanto à sustentabilidade do projeto, que deverá ser monitorada por órgãos ambientais, garantindo que o impacto socioambiental seja mitigado e que o crescimento econômico seja acompanhado de responsabilidade.
FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS