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Sem provas de compra de gabaritos, MPMG arquiva denúncia de suposta fraude em concurso público

A Promotora de Justiça Carolina Queiroz de Carvalho, responsável pela 2ª Promotoria da Comarca de Conselheiro Lafaiete (MG), arquivou denúncia envolvendo suposta venda de gabaritos no concurso público da prefeitura, ocorrido no dia 1º de dezembro de 2024, promovido Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP). A denúncia anônima foi registrada na Ouvidoria da Câmara e posteriormente encaminhada a apuração, o do Ministério Púbico de Minas Gerais. Mais de 17mil candidatos participaram das provas para mais de 620 vagas.

No arquivamento, a promotora alegou que não há provas suficientes para abrir um procedimento investigatório sem fato certo e determinado. Ao indeferir a instauração de inquérito civil, o MPMG alegou boatos na denúncia sem concretude de provas robustas.

Câmara

A mesma denúncia também foi investigada também pela Comissão de Serviços Públicos, Administração, Política Urbana e Rural, da Câmara de Vereadores. O relatório também arquivou a denúncia por falta de provas. Além do MPMG, o relatório final da comissão foi enviado a PCMG.

Outra denúncia

A Câmara recebeu uma outra denúncia esta semana de Cláudia Yaeiko Amano Peixoto que participou, juntamente com mais de 17,5 mil concorrentes, do concurso público. Ela apontou a desigualdade de condições garantidas por lei a todos os candidatos, especialmente àqueles em situação de vulnerabilidade, como pessoas com deficiência e lactantes.

A denúncia remete a violação dos direitos das pessoas com deficiência, falhas na organização e infraestrutura, falta de capacitação dos aplicadores e cobrou dos vereadores uma investigação rigorosa sobre todas as irregularidades relatadas, como também medidas administrativas e responsabilização.

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