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Ex-casal ‘disputou’ filha dentro de escola antes de mulher ser esfaqueada pelo ex

Vítima foi socorrida e não corre risco de morte

Uma tentativa de feminicídio foi registrada dentro de uma escola municipal de Juiz de Fora, na Zona da Mata, nessa terça-feira (11 de fevereiro). O homem, de 34 anos, e a ex-mulher, de 26 anos, foram buscar a filha de 4 anos na instituição e chegaram a “disputar” quem levaria a criança embora, cada um puxando um braço da menina. 

A irmã da mulher chegou a intervir e discutir com o ex-cunhado, mas nada adiantou. Em determinado momento da “disputa”, o homem teria dito à ex que ela “estaria pedindo”, momento em que sacou uma faca da cintura. Após o homem se armar, a coordenadora da escola retirou a criança dos pais e a levou para a sala da coordenação.

O suspeito, então, segurou a ex-companheira pelo cabelo e desferiu diversas facadas. As agressões começaram no hall de entrada da escola e terminaram no refeitório. Um professor da escola gritou para o homem parar e disse que chamaria a polícia, momento em que o agressor fugiu. 

A vítima foi socorrida para uma unidade de saúde com facadas no crânio, rosto e ombro. Apesar dos ferimentos, o quadro de saúde era estável. Ela contou aos policiais que o homem não aceita o término do relacionamento e que nessa terça-feira ele queria levar a menina da escola, mas ela não deixou. 

O suspeito não foi encontrado. Parentes disseram que não sabiam do paradeiro do homem. A mulher permaneceu internada. Por meio de nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que  a direção da escola recorreu aos avós maternos para a guarida das crianças, já que o ex-casal tem outro filho na instituição. “A Prefeitura de Juiz de Fora atua desde o primeiro momento em atenção às vítimas. A Secretaria de Saúde está mobilizada no acolhimento da vítima no HPS. A Secretaria de Educação contribuirá com um plano pedagógico em atenção aos demais alunos da escola, bem como em atenção aos funcionários e professores. A Secretaria Especial das Mulheres também foi mobilizada em toda sua estrutura para prestar todas as modalidades de atendimento e acolhimento à vítima e seus filhos. A Guarda Municipal acompanha o caso junto às demais forças de segurança”, diz a nota.

FONTE:O TEMPO

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