Quatro membros do Conselho Municipal de Saúde e Conselho Estadual de Saúde (CES-MG), entre eles Roberto Santana, Geraldo Heleno, Crislaine Flausino e Glayson Barbosa, foram convidados para uma reunião de trabalho com o Secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, na próxima tarde de quinta-feira (27), na cidade Administrativa, em Belo Horizonte (MG). Na pauta das di scussões: a retomada da obra do Hospital Regional cuja construção está paralisada há 13 anos. Segundo os conselheiros do CES-MG o encontro vai permitir levar sugestões como também promover questionamentos.
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Entre eles, estão a previsão de término da obra, como será a gestão do equipamento, como também as especialidades e serviços a serem ofertados pelo futuro hospital. Segundo os conselheiros, há duvidas que ainda não foram esclarecidas. “Vamos em buscar subsídios para entendermos como se dará a gestão do hospital e o que ele vai oferecer aos usuários. Estes pontos ainda não estão claros. Algumas deliberações precisam de aprovação do conselho estadual. Vamos sim levar sugestões diversas para apresentar ao secretário para dotar o hospital de uma estrutura capaz de atender com qualidade toda a região, conforme é o propósito da construção”, disseram.
Outro questionamento dos conselheiros é, se os valores financeiros destinados a retomada e conclusão da obra, contemplam também a aquisição dos equipamentos para o hospital. “O Estado anunciou, através de um termo de reparação com a tragédia de Brumadinho, um valor de R$ 31 milhões. Mas este recurso contempla que o hospital seja dotado de todos os equipamento e aparelhos para o seu pleno funcionamento?”, questionaram.
Entre outras dúvidas está também sobre a construção física do hospital que os conselheiros ainda desconhecem. “Ainda não sabemos sobre o projeto do hospital. Como será a estrutura física? Haverá ampliação? Como vai contemplar as novas demandas?”, afirmaram.
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Papel do conselho
Em entrevista a nossa reportagem, os conselheiros destacaram o papel do CES-MG na retomada das obras. Foi graças a intervenção dos membros do conselho municipal, na primeira gestão do Governado Zema (NOVO), que os recursos foram garantidos no Plano Estadual de Saúde. “Foi nossa atuação do controle social que o hospital foi incluído no planejamento da saúde. Foi uma briga, discussão e contribuição. Atuação em favor de políticas públicas, sem partidarismo. O conselho é a voz do povo. Esse é nosso papel de fiscalizar, aconselhar e acompanhar com responsabilidade e deliberar sobre a destinação dos recursos”, encerraram.