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simulado de emergência

Eleição da LDCL sob contestação: candidato derrotado pede anulação por irregularidades

No último dia 18 de março de 2025, a Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete (LDCL) realizou sua eleição para a presidência, resultando na reeleição de Dionísio Leonardo Nogueira para o quarto mandato. A votação contou com a participação de 14 dos 17 clubes aptos, culminando em um empate de 7 a 7. O desempate foi decidido pelo presidente do Ferroviário, Valter Braga de Souza, que, por ser o dirigente mais antigo presente, exerceu o chamado “voto de Minerva” em favor de Dionísio.

Contudo, o processo eleitoral foi questionado por Carlos Magno Rodrigues, candidato derrotado pela Chapa 1. Em documento encaminhado à Comissão Eleitoral e à Diretoria Executiva da LDCL, Carlos Magno solicitou a impugnação da votação, apontando diversas irregularidades que, segundo ele, comprometem a legitimidade do pleito.

Entre as principais alegações, destaca-se a suposta ilegalidade no uso do “voto de Minerva” pelo presidente da sessão. Carlos Magno argumenta que o Estatuto da LDCL não prevê tal prerrogativa, tornando o duplo voto uma infração às normas da entidade. Além disso, ele aponta a participação de clubes em situação irregular no processo eleitoral, o que violaria os princípios de isonomia e legalidade.

Outra questão levantada refere-se à modalidade de votação adotada. Carlos Magno solicitou que a votação fosse aberta, mas seu pedido não foi submetido à deliberação da assembleia geral, que, segundo ele, seria soberana para decidir sobre o assunto. Ele também questiona a falta de convocação formal específica para tratar dos assuntos eleitorais, o que comprometeria a transparência do processo.

Diante dessas alegações, Carlos Magno requer a anulação da votação realizada, a realização de um novo pleito com critérios claros e dentro das normas estatutárias, a exclusão de clubes irregulares do processo e o fornecimento de documentação detalhada relacionada à eleição. Ele também solicita a transparência total da eleição, com acompanhamento de membros independentes para garantir a lisura do pleito.

Caso não haja resposta ou providências imediatas por parte da LDCL, Carlos Magno indica que acionará a Federação Mineira de Futebol e tomará medidas administrativas e judiciais para assegurar a legalidade e transparência da eleição. A comunidade esportiva de Conselheiro Lafaiete aguarda os desdobramentos dessa situação, que pode impactar significativamente o futuro do futebol amador na região.

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