Antes, a classificação era para maiores de 14 anos; mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta (11)
A classificação indicativa do Instagram foi alterada nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Justiça. Agora, o aplicativo passa a ser recomendado apenas para maiores de 16 anos.
Antes, a classificação era para maiores de 14 anos. Na portaria, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11), o Ministério da Justiça afirmou que realizou uma análise de rotina do aplicativo e foram encontrados ‘conteúdos díspares em relação à classificação indicativa outrora atribuída’.
“Estão presentes tendências de classificação mais elevadas, tais como: morte intencional (14); mutilação (16); crueldade (18); nudez (14), erotização (14); relação sexual intensa (16); situação sexual complexa ou de forte impacto (18); sexo explícito (18) e Consumo de droga ilícita (16)”, dizia a portaria.
“Desta forma, altera-se a indicação etária para “não recomendado para menores de 16 (dezesseis) anos”, por apresentar drogas, violência extrema e sexo explícito, em razão da aplicação dos critérios atuais explicitados no Guia Prático de Audiovisual”, afirmava a portaria.
A classificação indicativa consta nas lojas de aplicativo nos celulares. Até a publicação desta reportagem, apenas o Google Play havia trocado a classificação, enquanto a Apple Store continua a mesma de antes.
Classificação indicativa do Instagram não foi mudada na Apple Store (esquerda), mas não na Play Store (direita) – Reprodução/ Apple Store | Play Store
Em nota enviada à Itatiaia, a Meta informou que trabalha “há mais de uma década em ferramentas e recursos para proteger adolescentes e apoiar suas famílias” e que “a metodologia do Classind não leva em consideração nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem”. Leia a nota na íntegra:
“Trabalhamos há mais de uma década em ferramentas e recursos para proteger adolescentes e apoiar suas famílias, e restringimos a recomendação de conteúdos sensíveis a adolescentes no Instagram. No ano passado, lançamos a Conta de Adolescente com recursos integrados para garantir que os jovens tenham experiências seguras na nossa plataforma. A metodologia do Classind não leva em consideração nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem e o Ministério da Justiça está reavaliando o processo de classificação indicativa por meio de uma consulta pública, na qual estamos comprometidos em participar ativamente.”
FONTE: ITATIAIA