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Duda Salabert visita Congonhas em meio a denúncias de desrespeito ao meio ambiente e proposta de criação de Monumento Natural dos Profetas

A deputada federal Duda Salabert (PDT/MG) cumpre agenda nesta terça-feira (24) no município de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, com foco em questões ambientais e sociais envolvendo megaprojetos de mineração na cidade, especialmente o empreendimento Casa de Pedra, da CSN Mineração S.A.A visita int egra uma ação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, que analisa o impacto cumulativo das atividades minerárias na região, bem como a proposta de criação do Monumento Natural dos Profetas, área de proteção ambiental voltada à preservação do entorno da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, conjunto reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco.

A programação da parlamentar começa às 10h, com a assinatura simbólica do Projeto de Lei que propõe a criação do Monumento Natural dos Profetas, nas imediações da basílica. À tarde, às 14h, Duda visitará a Barragem Casa de Pedra, uma das maiores estruturas do tipo em área urbana no Brasil. A barragem tem sido motivo de preocupação para moradores, que denunciam risco permanente, impactos ambientais e transtornos psicológicos relacionados à sua presença.

O último compromisso do dia será às 17h, com uma reunião com lideranças comunitárias do bairro Santa Quitéria, área diretamente afetada pelo Decreto Estadual nº 496/2024, que autoriza a desapropriação de imóveis para expansão minerária com base em “suposto interesse público”, segundo a parlamentar.

Em requerimento apresentado à Comissão, Duda afirma que é urgente averiguar in loco os danos causados à qualidade do ar, da água e à segurança da população. A deputada também defende a escuta ativa das comunidades atingidas. “É fundamental que o Poder Legislativo atue de forma proativa, ouvindo as comunidades afetadas, fiscalizando as operações da mineradora e propondo soluções que priorizem a vida e o meio ambiente”, diz o texto.

A situação de Congonhas é considerada crítica por especialistas e movimentos sociais, que há anos denunciam o avanço da mineração sobre áreas urbanas, históricas e ambientais.

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