Fábrica mineira Helibras será polo estratégico de produção do H145, agregando empregos, tecnologia e exportação de alto valor
Uma iniciativa estratégica entre Brasil e França, oficializada em 2 de julho de 2025, marca, portanto, um novo capítulo na indústria aeroespacial brasileira. A Helibras, que é controlada pela Airbus, foi escolhida para produzir o helicóptero H145, considerado, assim, um dos modelos multiuso mais avançados do mundo.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o projeto prevê investimentos superiores a R$ 1 bilhão. Por isso, a expectativa é entregar até 200 aeronaves em 15 anos, voltadas tanto para o mercado interno quanto para a exportação.
Carta de Intenções formaliza expansão tecnológica
A Carta de Intenções foi firmada, portanto, após um encontro em Brasília. O vice-presidente Geraldo Alckmin, responsável pelo MDIC, reuniu-se com o ministro Delegado para o Comércio Exterior da França, Laurent Saint-Martin. Assim, ficou definido que a Helibras, sediada em Itajubá (MG), se tornará polo regional de produção e exportação do H145, agregando, dessa forma, valor tecnológico à Nova Indústria Brasil (NIB).
De acordo com o secretário Executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, que liderou as negociações, o compromisso internacional, portanto, reforça o adensamento produtivo, a inovação local e garante, consequentemente, a geração de empregos qualificados.
Investimento bilionário impulsiona cadeia de fornecedores
Especialistas do setor, como a Agência Brasil e representantes da Airbus Helicopters, destacam que cada helicóptero H145 tem valor estimado em US$ 15 milhões. Além disso, o cronograma inicial prevê a fabricação das primeiras unidades já nos próximos anos. Assim, há expectativa de aquecer a economia mineira, fortalecer cadeias de fornecedores regionais e abrir, por isso, novos postos de trabalho.
Desse modo, empresas locais serão integradas para fornecer peças, serviços e tecnologia. Assim, o projeto se torna estrategicamente relevante para o Hemisfério Sul.
Helibras se consolida como única montadora de asas rotativas
Fundada em 1978, a Helibras é, portanto, a única fabricante de helicópteros do Hemisfério Sul. Já entregou, por isso, mais de 850 aeronaves no Brasil, segundo o MDIC (2025). A empresa, que é controlada hoje pela Airbus, produz modelos como o H125, conhecido como Esquilo, e o H225, voltado ao uso militar.
Dessa forma, a entrada do H145 amplia, assim, o portfólio de Itajubá. Isso atrai novas encomendas internacionais e reafirma, consequentemente, o Brasil como referência em tecnologia de asas rotativas.
Versatilidade operacional do H145
O H145 é reconhecido, assim, por sua versatilidade e tecnologia embarcada. Pode ser usado em missões civis e militares. Além disso, suas aplicações incluem transporte de passageiros, serviços de emergência médica, segurança pública, apoio a parques eólicos, operações offshore, resgates e reconhecimento militar.
Além disso, especialistas da Airbus reforçam que o modelo apresenta alta eficiência de combustível e baixo nível de ruído. Conta ainda com sistemas avançados de navegação, garantindo, assim, segurança e economia operacional.
Alinhamento à Nova Indústria Brasil
A produção do H145, portanto, segue as diretrizes da Nova Indústria Brasil. Esse programa do Governo Federal busca modernizar a base industrial. Além disso, quer elevar o conteúdo tecnológico e ampliar, assim, exportações de alto valor agregado.
O vice-presidente Geraldo Alckmin, em declaração oficial no MDIC, destacou que a parceria internacional é, portanto, um passo essencial para posicionar o Brasil entre os grandes exportadores de aeronaves.
Expectativa de impacto socioeconômico
Com o acordo, a Helibras espera ampliar, assim, a contratação de mão de obra especializada. Além disso, a ideia é estimular o desenvolvimento de novos fornecedores. Por isso, Itajubá se consolida como polo estratégico do setor aeronáutico.
A produção local, combinada com a transferência de tecnologia da Airbus, representa, consequentemente, um divisor de águas para a indústria brasileira. Essa avaliação foi destacada por técnicos do MDIC, em 2 de julho de 2025.
Planejamento para os próximos anos
O planejamento industrial aponta que a produção inicial deve começar, assim, em 2026. Por isso, as primeiras unidades do H145 serão entregues para clientes nacionais e internacionais.
Até lá, o governo federal, a Airbus e a Helibras monitorarão aspectos técnicos, ambientais e econômicos. Assim, será garantido que toda a operação siga padrões de qualidade e sustentabilidade.
Contexto internacional
Assim como grandes descobertas minerais podem revolucionar economias locais, o investimento em tecnologia aeroespacial, portanto, fortalece a indústria nacional. Além disso, projeta o Brasil no mercado global de helicópteros multiuso.
O H145, assim, pode se tornar um símbolo de inovação. Combina competitividade, geração de renda e expansão das exportações, seguindo, consequentemente, as boas práticas internacionais do setor.
O que o futuro reserva para a indústria brasileira?
Especialistas afirmam que a produção do H145 abre caminho para novos contratos e parcerias tecnológicas. Isso também fomenta a capacitação de profissionais. No entanto, o sucesso depende de gestão transparente, governança eficiente e foco em desenvolvimento sustentável.
Enquanto isso, a expectativa de crescimento regional em Minas Gerais, portanto, coloca o Brasil como protagonista na produção de helicópteros de ponta no Hemisfério Sul.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS