“É um fim de um sonho”, pontuou artista que busca valorização de seu ofício singular e original no Brasil
Por treze anos, um pequeno endereço de Conselheiro Lafaiete foi muito mais que quatro paredes. No Espaço Cultural Paulinho Demolidor, o ferro velho virava escultura, a sucata se transformava em poesia visual e o improvável ganhava forma e cor. Era o território livre da arte experimental e das artes plásticas sem rótulos, onde cada olhar curioso encontrava novos mundos e cada peça carregava histórias moldadas pela sensibilidade e ousadia do artista.
Instalado desde o início em um imóvel alugado — com o apoio incondicional dos proprietários —, o espaço se tornou um ponto de encontro para criadores, admiradores e curiosos. Mas, diante das dificuldades crescentes para manter viva essa estrutura e o movimento cultural que ela abrigava, Paulinho decidiu que chegou a hora de fechar as portas.
“Devido à impossibilidade do espaço físico, que é alugado por 13 anos, recebendo o apoio incondicional dos proprietários, é chegada a hora de encerrar as atividades do Espaço Cultural Paulinho Demolidor. Diante das dificuldades estabelecidas para manter a cultura viva, me encontro num lugar onde não tenho mais forças para manter vivo este legado”, escreveu o artista em nota emocionada.
O anúncio vem poucos dias depois de o espaço receber uma comenda importante da Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, em reconhecimento à sua contribuição para a cidade. Mas, como o próprio desabafo revela, o reconhecimento não foi suficiente para impedir o fechamento.
“Se hoje encerro esse ciclo, levo comigo a gratidão a todos que contribuíram e apoiaram durante todos estes anos”, declarou Paulinho, encerrando o comunicado com as hashtags #aculturamorre e #faltadeconsciencia — um protesto que ecoa o sentimento de muitos artistas diante da falta de incentivo e de políticas que garantam a sobrevivência de iniciativas culturais independentes.
O fechamento do espaço não significa o fim de sua trajetória artística. Paulinho segue criando, reinventando-se e dando vida a obras que nascem do encontro entre matéria bruta e imaginação. Mas, desta vez, sem o endereço que foi casa, palco e vitrine de tantas ideias, sonhos e encontros que marcaram a cena cultural de Lafaiete.
Mais do que uma despedida, este é um alerta sobre a urgência de valorizar e proteger a cultura — antes que mais portas se fechem, mais silêncios se instalem e mais histórias deixem de ser contadas.
Por treze anos, um pequeno endereço de Conselheiro Lafaiete foi muito mais que quatro paredes. No Espaço Cultural Paulinho Demolidor, o ferro velho virava escultura, a sucata se transformava em poesia visual e o improvável ganhava forma e cor. Era o território livre da arte experimental e das artes plásticas sem rótulos, onde cada olhar curioso encontrava novos mundos e cada peça carregava histórias moldadas pela sensibilidade e ousadia do artista.
Instalado desde o início em um imóvel alugado — com o apoio incondicional dos proprietários —, o espaço se tornou um ponto de encontro para criadores, admiradores e curiosos. Mas, diante das dificuldades crescentes para manter viva essa estrutura e o movimento cultural que ela abrigava, Paulinho decidiu que chegou a hora de fechar as portas.
“Devido à impossibilidade do espaço físico, que é alugado por 13 anos, recebendo o apoio incondicional dos proprietários, é chegada a hora de encerrar as atividades do Espaço Cultural Paulinho Demolidor. Diante das dificuldades estabelecidas para manter a cultura viva, me encontro num lugar onde não tenho mais forças para manter vivo este legado”, escreveu o artista em nota emocionada.
O anúncio vem poucos dias depois de o espaço receber uma comenda importante da Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, em reconhecimento à sua contribuição para a cidade. Mas, como o próprio desabafo revela, o reconhecimento não foi suficiente para impedir o fechamento.
“Se hoje encerro esse ciclo, levo comigo a gratidão a todos que contribuíram e apoiaram durante todos estes anos”, declarou Paulinho, encerrando o comunicado com as hashtags #aculturamorre e #faltadeconsciencia — um protesto que ecoa o sentimento de muitos artistas diante da falta de incentivo e de políticas que garantam a sobrevivência de iniciativas culturais independentes.
O fechamento do espaço não significa o fim de sua trajetória artística. Paulinho segue criando, reinventando-se e dando vida a obras que nascem do encontro entre matéria bruta e imaginação. Mas, desta vez, sem o endereço que foi casa, palco e vitrine de tantas ideias, sonhos e encontros que marcaram a cena cultural de Lafaiete.
Mais do que uma despedida, este é um alerta sobre a urgência de valorizar e proteger a cultura — antes que mais portas se fechem, mais silêncios se instalem e mais histórias deixem de ser contadas.