Em menos de 20 dias, o prefeito de Desterro de Entre Rios, Wagno Almeida Duarte, voltou a ser alvo de um pedido de criação de comissão processante na Câmara Municipal. A nova denúncia, protocolada no dia 11 de novembro, foi apresentada pelo advogado Ênio Cota Madalena e traz fatos novos em relação à primeira tentativa, ocorrida no dia 24 de outubro.
Segundo o o teor do ocumento, o prefeito Waguinho teria promovido uma mudança ilegal. O cerne da acusação reside na Lei Municipal nº 1.332/2021, sancionada pelo próprio prefeito em seu primeiro mandato (2021-2024). Segundo a representação, esta lei retirou da Câmara Municipal a competência para aprovar novos loteamentos urbanos, transferindo essa atribuição de forma integral ao Poder Executivo.
Segundo o denunciante a situação é conflitante já que o gestor teria interesses diretos em empresas do ramo imobiliário que atuam no município, entre elas a Imobiliária Residencial Campo Verde Ltda, da qual seria sócio. A denúncia aponta que dois loteamentos da empresa foram aprovados por decretos assinados pelo vice-prefeito, sem afastamento formal do chefe do Executivo, o que levanta suspeitas de conflito de interesses e uso do cargo público. Além disso, o denunciante cita a nomeação de um parente, para cargos estratégicos na Prefeitura e como um dos membros da comissão de fiscalização de loteamentos. Nas duas votações, os vereadores enterraram a possibilidade de investigação por 6 votos a 2 ( Mocrácio e Genival Valério.) O auytor levou as denúncias à apuração do Ministério Público.
O Outro lado
Nas redes sociais, o Prefeito Waguinho disse que sua gestão trabalha com ética e transparência e classificou as denúnicas como perseguição política. Ele informou que acionou a Justiça contra o autor das denúncias por exposição familiar. “Não há nada incorreto”, resumiu. O clma esquentou em Desterro de Entre Rios.



