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Sandro alerta: grandes redes de supermercados vão sufocar as empresas de Lafaiete do ramo de alimentação e limpeza e a cidade vai perder empregos

Na natureza, lei do mais apto ou mais forte prospera. Este conceito vale também para o mercado ou a economia na qual há competição pela sobrevivência ou predominância. Lafaiete vive a expectativa da chegada de grandes investimentos que alcançam mais de R$ 40 milhões em grandes redes de supermercados.

Se por um lado a atração de investimentos injeta recursos na economia, por outro acirra a disputa pelo mercado onde nem sempre o pequeno ou médio empresário consegue disputar em condições de igualdade com grandes redes. O reflexo direto é a perda de empregos e, em nome da competividade e da livre concorrência, a cidade afugenta investimentos tradicionais da cidade com mais de 30 anos de atuação, empreendedorismo e pioneirismo.

Vereador Sandro José defendeu as empresas de Lafaiete diante da chegada das grandes redes de supermercados

Ontem, na Tribuna da Câmara, o vereador Sandro José (PSDB) fez um alerta de preocupação sobre empresas que vão perder competitividade diante da chegada das grandes redes de supermercados. Acredita ele, citando empresas tradicionais de Lafaiete, como a Cera Luminosa, Batata Fritais, São Miguel e o laticínio Menininha do Campo, dentre outras,vão perder fatia de mercado diante da abertura de hipermercados. “Neste cenário, algumas empresas de dos ramos de alimentação e limpeza já sentem a queda as vendas e as grandes redes não valorizam ou compram dos nossos empresários, já que elas próprias produzem seus produtos ou adquirem produtos de outros grandes do mercado. Isso vai sufocar muitas empresas da nossa cidade que não conseguem vender para estes supermercados que chegam a Lafaiete”, refletiu.

Ele observou que haverá perdas de empregos para as empresas da cidade com reflexos na perda de receita. “Estas empresas vão perder mercado e cortar postos de trabalho”, assinalou. Segundo o vereador, as redes de supermercados também estão chegando em médios centros do interior de Minas, como Barbacena, Muriaé e Leopoldina onde as empresas de Lafaiete vendem seus produtos, mas devem, também, perder mercado. “Estas redes não compram de nossas empresas”, afirmou.

Ele sugeriu uma campanha liderada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, juntamente com os segmentos e entidades empresárias, como Associação Comercial, CDL, o SEBRAE, SidComércio, buscando a  valorização dos produtos locais. “Se o lafaietense comprar produtos de nossas empresas, as grandes redes irão repensar em ofertar os produtos em suas redes. Com isso vamos valorizar nossas empresas locais e manter nossa economia gerando receitas e tributos e mantendo a empregabilidade. Ou então, vamos sufocar nossas empresas e nossa economia doméstica”, advertiu. “Nada de protecionismo, ou reserva de mercado, mas proteger nossos empresários”, finalizou.

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