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Vale e CSN afirmam que não há barragens de rejeitos em Lafaiete e garantem segurança; Moradores do Morro da Mina se reúnem na promotoria;

Os representantes dos bairros próximos à barragem do Morro da Minas, em Lafaiete, foram recebidos na promotoria, oportunidade em que relataram os temores sobre a segurança da barragem.

Os promotores Glauco Peregrino e Aléssia Santa Bárbara esclareceram todas as questões abordadas no processo judicial que trata da barragem, que já foram objeto de nota encaminhada à imprensa anteontem. Os promotores acrescentaram que farão uma visita à barragem no próximo dia 8 pela manhã, acompanhados de um técnico da Agência Nacional de Mineração, e à tarde participação de audiência judicial na 2ª Vara Cível, com participação de representantes da Vale, da Feam e do Estado de Minas Gerais.

Na oportunidade, serão debatidas as ações já tomadas para garantir a estabilidade da barragem e rediscutida a questão quanto à implantação de um plano de emergência interno e externo.

Vale

Oliveiro Pereira, representante da Famocol, visitou hoje duas lagoas da Vale, no Morro da Mina e atestou seu monitoramento

A Vale Manganês informou a nossa reportagem que não tem barragem de contenção de rejeitos em Lafaiete, apenas bacias de sedimentos, já que aquelas estruturas de barramento foram descaracterizadas entre os anos de 2017 e 2018, com aprovação da FEAM (Fundação Estadual de Meio Ambiente) e da ANM (Agência Nacional de Mineração). Com esse trabalho, as estruturas passaram a ter comportamento semelhante ao de uma lagoa.

CSN

Hoje, o prefeito, Mário Marcus (DEM), e vice-prefeito,. Marco Antônio (PHS), receberam o gerente geral da CSN, Márcio Melillo e o engenheiro especialista da gerência de barragem e infraestrutura, Rodrigo Peres.
O objetivo foi ouvir diretamente da gerência da mineradora esclarecimentos sobre a condição da barragem situada próxima à Lagoa da Água Preta, na região bairro Morro da Mina / Rancho Novo. O gerente da empresa informou que na unidade não há mais barragem e que o local não recebe nenhum tipo de resíduo desde 1980, ainda na antiga mineração de manganês, mas que neste período sempre recebeu manutenção mesmo paralisada.

Desde o ano passado, está em processo de descaracterização, a água já foi retirada e o local foi aterrado. A próxima etapa será a revegetação, esta ação tem o prazo previsto para o final de fevereiro

 

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