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Homem que espancou e torturou idosa até a morte é levado ao presídio de Lafaiete

Já está no presídio de Lafaiete, Luiz Nogueira Ferraz, de 77 anos. A pedido da Delegada de Crimes Contra a Vida, Helenita Pyramo, a justiça concedeu agora a tarde prisão preventiva do idoso, que na quinta feira, dia 4,  espancou e torturou, por mais de 6 horas seguidas, Idê Almeida Matos, de 79 anos. Ela foi sepultada no sábado passado, dia 7, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Lafaiete. Luiz vai responder por homicídio qualificado. Ontem, dia 11, o autor apresentou a Polícia Civil e após depoimento foi liberado. Ele confessou o assassinato. A missa de  sétimo dia de Idê aconteceu ontem a tarde no Sagrado Coração de Jesus.

O caso

Ide morava no bairro São João e foi morta covardemente

Em meio ao clima de revolta e tristeza, foi sepultada, a  tarde, do dia 6, Idê de Almeida Matos, de 79 anos, moradora do Bairro São João. As circunstâncias de sua morte chocaram Lafaiete.

Ela faleceu em função de agressões brutais e espancamento cruel pelo qual foi submetida por um homem, de 77 anos, que segundo a família morava com ela e seria afilhado de seu esposo.  Os fatos aconteceram no dia 4, na quinta feira, na rua Alfredo Zebral,  no Bairro São João.  Ainda antes de falecer Dona Ide chegou a prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil no qual relatou detalhes os momentos de terror que passou nas mãos do agressor.

Ela relatou que foi torturada desde 9:00 horas até 17:00 horas. O autor fechou a casa por completo para que vizinhos ou transeuntes ão suspeitassem de algo na residência. As agressões, que tomaram o corpo e o rosto por completo, cessaram somente quando o marido chegou em casa e acionou o SAMU, quando Ide foi levada ao Hospital e Maternidade São José.

Revolta e covardia

A principal revolta da família é que os militares, no dia do crime, não prenderam o agressor. Diante da situação, familiares procuraram a Polícia Civil e registraram um Boletim de Ocorrência quando foi pedida a prisão preventiva. Familiares revelaram que estão aliviado, mas ainda chocados pela brutalidade do crime.

 

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