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‘Apartheid social”: Promotoria cobra R$ 3 mil da CSN para cada família em Congonhas

Ministério Público de Minas Gerais entra com nova ação contra a mineradora para ajudar moradores dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro/REPRODUÇÃO

Mais um capítulo no confronto entre a Promotoria, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a comunidade de Congonhas, na Região Central do estado. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) protocolou ontem mais uma Ação Civil Pública (ACP) que tem como alvo a Barragem Casa de Pedra, administrada pela CSN na cidade histórica. Desta vez, o MPMG pede à Justiça, por meio de uma liminar, que a empresa privada pague R$ 3 mil por mês a cada família que vive nos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro e deseja sair de suas casas. As localidades seriam as primeiras atingidas em caso do rompimento da represa que abriga 21 milhões de metros cúbicos de minério de ferro. O promotor de Justiça, Vinícius Galvão, solicita ainda o aluguel de creches e escolas em locais seguros para as crianças e os adolescentes desses bairros, além de um projeto arquitetônico para a construção de novas estruturas de ensino em quatro meses.

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