Avelina Maria Noronha de Almeida
“Não tenho compromisso com o erro” Juscelimo Kubitschek
O presidente Juscelino Kubitschek uma vez foi interpelado porque voltara atrás em uma coisa que dissera. Ele então disse a quem o interpelara que voltava atrás mesmo. E dava a causa de sua atitude: “Não tenho compromisso com o erro”. Eu adoto esta frase, quando caio em erro.
Em uma fonte que julguei confiável, vi e copiei no Garimpando Notícias 51 a informação de que João Ferreira Coutinho, “Barão de Catas Altas” seria de Queluz. O QUE ESTÁ TOTALMENTE ERRADO. CREIO QUE A CONFUSÃO FOI A SEGUINTE: A Catas Altas do nome daquele barão não era a Catas Altas que fora de Queluz. ´No caso de João Ferreira Coutinho, a CATAS ALTAS é a de MATO DENTRO. A confusão foi também porque houve outro Barão de Catas Altas, o 2º, e que vai ser focalizado aqui.
O 2º BARÃO DE CATAS ALTAS e BARONESA DE CATAS ALTAS
Imagem da Internet
O 2º BARÃO DE CATAS ALTAS, ANTÔNIO JOSÉ GOMES BASTOS, tem o título realmente relacionado a CATAS ALTAS DA NORUEGA que, naquele tempo, era anexada a Queluz.
ACHEI MUITO IMPORTANTE FOCALIZÁ-LO porque ESCLARECE OS FATOS E MOSTRA que são muitas as ligações dele com nossa QUELUZ. VEJAMOS:
Ele recebeu o título de 2º Barão de Catas Altas em 23 de dezembro de 1887, nome este originário de Catas Altas de Noruega, no distrito de Itaverava, no município de Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete). Foi ele quem escolheu o título de Barão de Catas Altas em homenagem à sua esposa, que era também sua prima, nascida em Catas Altas da Noruega, Queluz, Clara Rosalina Gomes Baião, a baronesa de Catas Altas, com quem se casou na Fazenda GUARARÁ, em ITAVERAVA, Queluz, em 08 de fevereiro de 1866. Foi o primeiro presidente da Intendência Municipal da VILA DE GUARARÁ, Município de Bicas, ONDE ELE NASCEU, e um dos maiores propugnadores de sua criação. O nome da vila foi também homenagem dele à Fazenda de Guarará, em Queluz, onde sua esposa nasceu e onde se casou. VEJA O LEITOR COMO É LIGADO AO NOSSO PASSADO QUELUZIANO!
Imagem da Internet – GUARARÁ
Além disso, seu pais eram José Joaquim Gomes, de Itaverava, e Maria Silveira Bastos, de Catas Altas. Seus pais transferiram-se, em 1833, de QUELUZ para o então distrito do Espírito Santo do Mar de Espanha, onde abriram e fundaram, no arraial das Bicas, a “Fazenda do Campestre” e foi aí onde ele nasceu, em 29 de junho de 1840 e faleceu em 2 de fevereiro de 1924.
Foi a mais importante figura de relevância histórica entre 1890 a 1920 em Guarará e Bicas, na Zona da Mata mineira, grande defensor das ideias liberais, chefe político atuante e grande defensor da lavoura e das questões agrárias em toda a região.
ASSIM, PELA SUA ESTATURA HUMANA E CIDADÃ, MERECE SER CONHECIDO POR NÓS, POIS SUAS RAÍZES REMETEM À NOSSA QUELUZ À QUAL, SEGUNDO PODEMOS COMPROVAR NO TEXTO ACIMA, DEVOTAVA GRANDE CONSIDERAÇÃO.