Oito dias após o arquivamento do Relatório Final da Comissão Processante de Inquérito no Transporte Público e em seguida foi realizada a votação da Comissão Processante de Inquérito em face do prefeito de Lafaiete, Mário Marcus (DEM).
Dentre os vereadores que se posicionaram contra a processante, destaca-se o pronunciamento do vereador Professor Oswaldo Barbosa (PV), que foi enfático em dizer que o Relatório Final se baseava em depoimentos, inclusive levando em consideração testemunhos de pessoas que causaram grande desfalque financeiro à Viação Presidente e que o único interesse era responsabilizar o Executivo.
O vereador sugeriu aos cidadãos lafaietenses a leitura do relatório. “Antes de emitirem suas opiniões e julgamentos, principalmente nas mídias sociais, eu gostaria que cada cidadão lesse o Relatório Final, pois trata-se de um documento totalmente tendencioso, fundamentado em depoimentos e sem provas contundentes”, pontuou.
A votação contou com a posse e o voto dos suplentes, sendo que, de acordo com o Decreto Lei Federal nº 201, de 1967, os membros da CPI não exercem o direito do voto.
Para finalizar, o vereador Professor Oswaldo Barbosa ressaltou que não haver provas para se instaurar um processo de cassação contra o prefeito. “A única prova apresentada foram os depoimentos, e no meu entender são totalmente subjetivos. Não foi apresentado nenhuma ‘prova material de peso’. Sabemos que ocorreu um erro administrativo e a população foi prejudicada, mas não podemos esquecer que havia um Contrato de Concessão vigente, e a rescisão antecipada do mesmo consiste e indenização prévia e recurso. Na esfera pública tudo é burocrático e moroso. Estou à disposição para maiores esclarecimentos.”