Água contaminada: testes detectam agrotóxicos acima do limite em 28 cidades

O alerta máximo para contaminação da água acendeu em 28 municípios brasileiros em 2022. Em cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins, testes de qualidade encontraram agrotóxicos na rede de abastecimento em níveis acima do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.

Essa situação representa um risco à saúde, de acordo com especialistas, principalmente se a água contaminada for consumida de forma contínua.

As informações são resultado de um cruzamento de dados realizado pela Repórter Brasil a partir de informações publicadas pelo Ministério da Saúde no Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).

O consumo de água com altas concentrações de agrotóxicos aumenta os riscos para doenças crônicas, como câncer e distúrbios hormonais, e para problemas no sistema nervoso, nos rins e no fígado, explica Fábio Kummrow, professor de toxicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ele afirma que o consumo esporádico dessa água configura baixo risco à saúde. Porém, “o consumo frequente por longos períodos representa sérios riscos, em razão dos efeitos tóxicos crônicos pela exposição durante meses ou anos”, acrescenta.

As empresas de abastecimento de água são responsáveis por realizar os testes e publicar os resultados no Sisagua. Cabe aos municípios, estados e ao próprio ministério fiscalizar os casos e cobrar das empresas medidas para impedir que as substâncias ultrapassem os limites fixados.

Baixe aqui a tabela completa com os nomes dos municípios e empresas responsáveis pelo abastecimento.

Agrotóxicos proibidos

De acordo com os dados do Sisagua, no ano passado foram realizados 306.521 testes consistentes em 2.445 cidades para identificar agrotóxicos na água. O número poderia ser maior, já que a maior parte dos testes realizados no país para essas substâncias apresentavam erros e foram classificados como inconsistentes pelo Ministério da Saúde.

Segundo o painel, 55 testes em 28 municípios apontaram agrotóxicos acima dos valores máximos permitidos, o que representa 0,02% de todos os exames válidos realizados. Os dados foram extraídos pela reportagem em 8 de agosto deste ano (os resultados podem ser atualizados diariamente por estados e municípios).

O agrotóxico com mais testes acima do limite foi o endrin, com dez registros em municípios de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e São Paulo. A substância, cujo uso é proibido no Brasil, pode afetar o sistema nervoso, causando tremores e convulsões, segundo estudos realizados em animais.

Na sequência aparece o aldrin, também proibido no país. Esse agrotóxico é considerado um Poluente Orgânico Persistente, pois não se degrada facilmente e se acumula em tecidos dos organismos vivos.

Com relação à saúde, o aldrin é classificado como “provavelmente cancerígeno” pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como seu uso é vetado no Brasil há mais de duas décadas, sua presença na água pode ser justificada por dois fatores: a entrada ilegal no país, por contrabando, ou pela presença persistente no meio ambiente. A pesquisadora Cassiana Montagner, do Instituto de Química da Unicamp, aposta na primeira
explicação.

“Não dá mais para falar que agrotóxicos proibidos há 20 anos ainda estão na água porque são persistentes. A gente sabe que há uma entrada clandestina”, afirma Montagner.

“Esses químicos ainda estão sendo usados nas lavouras brasileiras, mesmo com os riscos comprovados à saúde da população. Ao detectar essas substâncias, o poder público deveria aumentar a fiscalização para mitigar o uso”, diz ela.

Cidade mais afetada

De acordo com os dados publicados no Sisagua, a cidade com mais registros de água contaminada no ano passado foi Aruanã (GO). São 17 testes ao todo, incluindo para endrin e aldrin.

A 314 km de Goiânia e às margens do rio Araguaia, Aruanã fica em uma região destacada pela produção de soja, feijão, milho e arroz – culturas com elevado uso de agrotóxicos, segundo estudo da Universidade Federal de Mato Grosso.

O secretário de saúde de Aruanã, Leonel Cupertino, afirmou que não sabia da presença de agrotóxicos acima do limite na água do município e pediu esclarecimentos à Saneago, empresa de abastecimento da cidade.

Em nota, a companhia confirmou que os agrotóxicos foram identificados nos exames, porém, em concentrações dentro dos limites permitidos por lei e, portanto, sem riscos para a população.

A empresa alega que houve erro de digitação no preenchimento da planilha do Ministério da Saúde e que os dados divulgados na plataforma apresentam “equívocos”, pois estão acima dos resultados encontrados pela empresa. A Saneago informou que há “total garantia da segurança da água tratada distribuída no município”. Confira a nota completa.

Apesar da justificativa, a pesquisadora Cassiana Montagner, da Unicamp, afirma que qualquer nível de agrotóxico encontrado deveria ser motivo de atenção das autoridades, para evitar o consumo contínuo dessa água.

Imagem: Arte/UOL

Baixe aqui a tabela completa com os nomes dos agrotóxicos e as doenças relacionadas a eles.

Lobby

Outro agrotóxico detectado em concentração acima do que é considerado seguro para a saúde foi a atrazina, encontrada em municípios de Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

Esse produto é proibido na União Europeia desde 2004 e está associado à ocorrência de distúrbios endócrinos. Contudo, nos Estados Unidos e no Brasil, a substância segue na lista dos cinco agrotóxicos mais vendidos anualmente.

Uma dos municípios onde a atrazina foi encontrada na água da população
em níveis perigosos foi Marcelândia (MT), que está em franca expansão
agrícola, sobretudo na produção de soja e milho.

O município foi procurado, mas não respondeu até a publicação da reportagem.

Apesar de a Europa reconhecer os riscos da atrazina, a substância tem forte lobby da indústria para não sair dos mercados brasileiro e norte-americano.

Reportagem publicada pela Repórter Brasil e Agência Pública, em 2021, mostra que a fabricante Syngenta passou décadas questionando e perseguindo cientistas para manter a comercialização da atrazina. Procurada pela reportagem na época, a Syngenta Brasil não quis comentar os documentos divulgados.

Apesar de a atrazina aparecer com frequência em análises de água e de haver evidências que a associam ao desenvolvimento de disfunções hormonais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que a substância não está na lista de prioridades para reavaliação sobre o uso no país. Segundo o órgão, o produto foi proibido na Europa por risco ambiental, e não de saúde. A Anvisa ressaltou que análises ambientais não são da competência da agência.

Falta de transparência

Desde 2018, os testes realizados por empresas ou órgãos de abastecimento em amostras de água fornecida para a população são publicados no Sisagua. Isso só aconteceu após a Repórter Brasil revelar que 25% das cidades brasileiras tinham um coquetel com 27 agrotóxicos na rede de água entre 2014 e 2017.

A quantidade de substâncias testadas, frequência e limite máximo são definidos pelo Ministério da Saúde, que leva em consideração o risco que oferecem à saúde e a maior probabilidade de estarem na água.

No ano passado, a Repórter Brasil lançou o Mapa da água, plataforma interativa em que é possível verificar a qualidade da água de cada município entre 2018 e 2020, além de trazer explicações sobre as substâncias encontradas na água.

Após o lançamento, o Ministério publicou sua própria plataforma para trazer os dados sobre a qualidade da água. As informações estão disponíveis em sete painéis informativos do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua). Neles, é possível encontrar gráficos, mapas e tabelas com informações sobre as substâncias testadas.

Apesar de estarem disponíveis, as informações não são acessíveis ao público não especializado, pois siglas e códigos dificultam o entendimento. “O governo disponibilizou a informação, mas continua difícil de usar. Além disso, há publicidade zero, as pessoas nem sabem que esses painéis existem”, critica Kummrow, da Unifesp.

Embora trabalhe com o tema há anos, ele só tomou conhecimento da plataforma do governo após contato da reportagem.

Mesmo com críticas, Kummrow avalia que a publicação dos painéis pelo Ministério da Saúde representa um avanço. “De alguma forma os dados se tornaram públicos, sofreram uma validação e representam uma realidade”.

Marina Gama Cubas é responsável pela análise de dados.

Errata: o conteúdo foi alterado

Diferentemente do informado no gráfico que acompanha esta reportagem, a cidade de Mococa fica em São Paulo, e não em Minas Gerais. Já Ibertioga fica em Minas Gerais, e não em São Paulo. O gráfico foi corrigido.

FONTE NOTÍCIAS UOL

Água contaminada: testes detectam agrotóxicos acima do limite em 28 cidades

O alerta máximo para contaminação da água acendeu em 28 municípios brasileiros em 2022. Em cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins, testes de qualidade encontraram agrotóxicos na rede de abastecimento em níveis acima do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.

Essa situação representa um risco à saúde, de acordo com especialistas, principalmente se a água contaminada for consumida de forma contínua.

As informações são resultado de um cruzamento de dados realizado pela Repórter Brasil a partir de informações publicadas pelo Ministério da Saúde no Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).

O consumo de água com altas concentrações de agrotóxicos aumenta os riscos para doenças crônicas, como câncer e distúrbios hormonais, e para problemas no sistema nervoso, nos rins e no fígado, explica Fábio Kummrow, professor de toxicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ele afirma que o consumo esporádico dessa água configura baixo risco à saúde. Porém, “o consumo frequente por longos períodos representa sérios riscos, em razão dos efeitos tóxicos crônicos pela exposição durante meses ou anos”, acrescenta.

As empresas de abastecimento de água são responsáveis por realizar os testes e publicar os resultados no Sisagua. Cabe aos municípios, estados e ao próprio ministério fiscalizar os casos e cobrar das empresas medidas para impedir que as substâncias ultrapassem os limites fixados.

Baixe aqui a tabela completa com os nomes dos municípios e empresas responsáveis pelo abastecimento.

Agrotóxicos proibidos

De acordo com os dados do Sisagua, no ano passado foram realizados 306.521 testes consistentes em 2.445 cidades para identificar agrotóxicos na água. O número poderia ser maior, já que a maior parte dos testes realizados no país para essas substâncias apresentavam erros e foram classificados como inconsistentes pelo Ministério da Saúde.

Segundo o painel, 55 testes em 28 municípios apontaram agrotóxicos acima dos valores máximos permitidos, o que representa 0,02% de todos os exames válidos realizados. Os dados foram extraídos pela reportagem em 8 de agosto deste ano (os resultados podem ser atualizados diariamente por estados e municípios).

O agrotóxico com mais testes acima do limite foi o endrin, com dez registros em municípios de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e São Paulo. A substância, cujo uso é proibido no Brasil, pode afetar o sistema nervoso, causando tremores e convulsões, segundo estudos realizados em animais.

Na sequência aparece o aldrin, também proibido no país. Esse agrotóxico é considerado um Poluente Orgânico Persistente, pois não se degrada facilmente e se acumula em tecidos dos organismos vivos.

Com relação à saúde, o aldrin é classificado como “provavelmente cancerígeno” pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como seu uso é vetado no Brasil há mais de duas décadas, sua presença na água pode ser justificada por dois fatores: a entrada ilegal no país, por contrabando, ou pela presença persistente no meio ambiente. A pesquisadora Cassiana Montagner, do Instituto de Química da Unicamp, aposta na primeira
explicação.

“Não dá mais para falar que agrotóxicos proibidos há 20 anos ainda estão na água porque são persistentes. A gente sabe que há uma entrada clandestina”, afirma Montagner.

“Esses químicos ainda estão sendo usados nas lavouras brasileiras, mesmo com os riscos comprovados à saúde da população. Ao detectar essas substâncias, o poder público deveria aumentar a fiscalização para mitigar o uso”, diz ela.

Cidade mais afetada

De acordo com os dados publicados no Sisagua, a cidade com mais registros de água contaminada no ano passado foi Aruanã (GO). São 17 testes ao todo, incluindo para endrin e aldrin.

A 314 km de Goiânia e às margens do rio Araguaia, Aruanã fica em uma região destacada pela produção de soja, feijão, milho e arroz – culturas com elevado uso de agrotóxicos, segundo estudo da Universidade Federal de Mato Grosso.

O secretário de saúde de Aruanã, Leonel Cupertino, afirmou que não sabia da presença de agrotóxicos acima do limite na água do município e pediu esclarecimentos à Saneago, empresa de abastecimento da cidade.

Em nota, a companhia confirmou que os agrotóxicos foram identificados nos exames, porém, em concentrações dentro dos limites permitidos por lei e, portanto, sem riscos para a população.

A empresa alega que houve erro de digitação no preenchimento da planilha do Ministério da Saúde e que os dados divulgados na plataforma apresentam “equívocos”, pois estão acima dos resultados encontrados pela empresa. A Saneago informou que há “total garantia da segurança da água tratada distribuída no município”. Confira a nota completa.

Apesar da justificativa, a pesquisadora Cassiana Montagner, da Unicamp, afirma que qualquer nível de agrotóxico encontrado deveria ser motivo de atenção das autoridades, para evitar o consumo contínuo dessa água.

Imagem: Arte/UOL

Baixe aqui a tabela completa com os nomes dos agrotóxicos e as doenças relacionadas a eles.

Lobby

Outro agrotóxico detectado em concentração acima do que é considerado seguro para a saúde foi a atrazina, encontrada em municípios de Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

Esse produto é proibido na União Europeia desde 2004 e está associado à ocorrência de distúrbios endócrinos. Contudo, nos Estados Unidos e no Brasil, a substância segue na lista dos cinco agrotóxicos mais vendidos anualmente.

Uma dos municípios onde a atrazina foi encontrada na água da população
em níveis perigosos foi Marcelândia (MT), que está em franca expansão
agrícola, sobretudo na produção de soja e milho.

O município foi procurado, mas não respondeu até a publicação da reportagem.

Apesar de a Europa reconhecer os riscos da atrazina, a substância tem forte lobby da indústria para não sair dos mercados brasileiro e norte-americano.

Reportagem publicada pela Repórter Brasil e Agência Pública, em 2021, mostra que a fabricante Syngenta passou décadas questionando e perseguindo cientistas para manter a comercialização da atrazina. Procurada pela reportagem na época, a Syngenta Brasil não quis comentar os documentos divulgados.

Apesar de a atrazina aparecer com frequência em análises de água e de haver evidências que a associam ao desenvolvimento de disfunções hormonais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que a substância não está na lista de prioridades para reavaliação sobre o uso no país. Segundo o órgão, o produto foi proibido na Europa por risco ambiental, e não de saúde. A Anvisa ressaltou que análises ambientais não são da competência da agência.

Falta de transparência

Desde 2018, os testes realizados por empresas ou órgãos de abastecimento em amostras de água fornecida para a população são publicados no Sisagua. Isso só aconteceu após a Repórter Brasil revelar que 25% das cidades brasileiras tinham um coquetel com 27 agrotóxicos na rede de água entre 2014 e 2017.

A quantidade de substâncias testadas, frequência e limite máximo são definidos pelo Ministério da Saúde, que leva em consideração o risco que oferecem à saúde e a maior probabilidade de estarem na água.

No ano passado, a Repórter Brasil lançou o Mapa da água, plataforma interativa em que é possível verificar a qualidade da água de cada município entre 2018 e 2020, além de trazer explicações sobre as substâncias encontradas na água.

Após o lançamento, o Ministério publicou sua própria plataforma para trazer os dados sobre a qualidade da água. As informações estão disponíveis em sete painéis informativos do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua). Neles, é possível encontrar gráficos, mapas e tabelas com informações sobre as substâncias testadas.

Apesar de estarem disponíveis, as informações não são acessíveis ao público não especializado, pois siglas e códigos dificultam o entendimento. “O governo disponibilizou a informação, mas continua difícil de usar. Além disso, há publicidade zero, as pessoas nem sabem que esses painéis existem”, critica Kummrow, da Unifesp.

Embora trabalhe com o tema há anos, ele só tomou conhecimento da plataforma do governo após contato da reportagem.

Mesmo com críticas, Kummrow avalia que a publicação dos painéis pelo Ministério da Saúde representa um avanço. “De alguma forma os dados se tornaram públicos, sofreram uma validação e representam uma realidade”.

Marina Gama Cubas é responsável pela análise de dados.

Errata: o conteúdo foi alterado

Diferentemente do informado no gráfico que acompanha esta reportagem, a cidade de Mococa fica em São Paulo, e não em Minas Gerais. Já Ibertioga fica em Minas Gerais, e não em São Paulo. O gráfico foi corrigido.

FONTE NOTÍCIAS UOL

Água ‘pura’? Descubra qual marca decepcionou com contaminação

Fiscais da vigilância sanitária encontram sinais de contaminação em uma conhecida marca de água mineral e, com isso, deliberam pela suspensão das vendas.

Sempre que alguém consome água mineral, julga que está ingerindo um produto de qualidade e livre das substâncias nocivas que frequentemente estão presentes na água comum oriunda da torneira. Porém, um fato recente revelou que essa premissa não é tão verdadeira assim.

Uma empresa sofreu interdição por estar comercializando produtos contaminados e o ocorrido pegou muitos clientes de surpresa. Tal situação serve como um alerta para os consumidores ficarem atentos e busquem somente adquirir itens de marcas realmente confiáveis e de procedência.

Caso compre uma garrafinha e, ao ingerir o seu conteúdo, sinta haver algo de errado, as autoridades competentes devem ser comunicadas imediatamente. Esse não é apenas um ato de cuidado consigo mesmo, mas também para com o próximo.

Uma situação inusitada no sul do Brasil

O curioso fato se deu na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. De acordo com informações divulgadas pela mídia, a Secretária de Saúde do município proibiu a venda da água mineral Fontes de Belém, em caráter temporário.

A razão pela qual a medida foi tomada é bastante simples: o produto teve sua qualidade testada e não passou na avaliação dos peritos do órgão. Assim, a fiscalização descobriu que a água estava com a qualidade bastante comprometida.

Em contrapartida, a companhia alegou em sua defesa que isso se deveu a um descuido de um funcionário e o caso seria algo isolado.

A gestão do empreendimento assegurou que o colaborador que deveria esterilizar as garrafas não trocou o filtro e, ainda por cima, não utilizou o produto adequado no interior das embalagens para garantir a limpeza correta.

Logo, os fiscais revelaram haver um lote específico que se contaminou e nas análises foram encontradas diversas bactérias, insetos e pequenos pedacinhos de plástico. O advogado da empresa afirma que sua cliente reconhece que houve falhas e que há uma nova pessoa realizando as etapas esterilizantes sob rígida supervisão.

Por fim, as pessoas que compraram algum item oriundo dos lotes comprometidos receberam a orientação de não consumir nada e poderão solicitar a reposição adequada dos insumos junto à companhia assim que suas atividades forem normalizadas.

FONTE CAPITALIST

Água ‘pura’? Descubra qual marca decepcionou com contaminação

Fiscais da vigilância sanitária encontram sinais de contaminação em uma conhecida marca de água mineral e, com isso, deliberam pela suspensão das vendas.

Sempre que alguém consome água mineral, julga que está ingerindo um produto de qualidade e livre das substâncias nocivas que frequentemente estão presentes na água comum oriunda da torneira. Porém, um fato recente revelou que essa premissa não é tão verdadeira assim.

Uma empresa sofreu interdição por estar comercializando produtos contaminados e o ocorrido pegou muitos clientes de surpresa. Tal situação serve como um alerta para os consumidores ficarem atentos e busquem somente adquirir itens de marcas realmente confiáveis e de procedência.

Caso compre uma garrafinha e, ao ingerir o seu conteúdo, sinta haver algo de errado, as autoridades competentes devem ser comunicadas imediatamente. Esse não é apenas um ato de cuidado consigo mesmo, mas também para com o próximo.

Uma situação inusitada no sul do Brasil

O curioso fato se deu na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. De acordo com informações divulgadas pela mídia, a Secretária de Saúde do município proibiu a venda da água mineral Fontes de Belém, em caráter temporário.

A razão pela qual a medida foi tomada é bastante simples: o produto teve sua qualidade testada e não passou na avaliação dos peritos do órgão. Assim, a fiscalização descobriu que a água estava com a qualidade bastante comprometida.

Em contrapartida, a companhia alegou em sua defesa que isso se deveu a um descuido de um funcionário e o caso seria algo isolado.

A gestão do empreendimento assegurou que o colaborador que deveria esterilizar as garrafas não trocou o filtro e, ainda por cima, não utilizou o produto adequado no interior das embalagens para garantir a limpeza correta.

Logo, os fiscais revelaram haver um lote específico que se contaminou e nas análises foram encontradas diversas bactérias, insetos e pequenos pedacinhos de plástico. O advogado da empresa afirma que sua cliente reconhece que houve falhas e que há uma nova pessoa realizando as etapas esterilizantes sob rígida supervisão.

Por fim, as pessoas que compraram algum item oriundo dos lotes comprometidos receberam a orientação de não consumir nada e poderão solicitar a reposição adequada dos insumos junto à companhia assim que suas atividades forem normalizadas.

FONTE CAPITALIST

Loja de conveniência cravada em penhasco a 120 m do chão serve água e lanches a alpinistas na China

Composto por uma caixa simples de madeira, o estabelecimento inusitado é reabastecido diariamente por meio de tirolesas e foi apelidado de “loja de conveniência mais inconveniente do mundo”

Uma loja de conveniência cravada na rocha em um penhasco a 120 metros do chão é um dos comércios mais inusitados do mundo. Localizada no Parque Geológico Nacional de Shiniuzhai, na província de Hunan, na China, o local oferece bebidas, lanches e até batatas fritas para os alpinistas que se aventuram nos penhascos íngremes.

A pequena loja de conveniência fica cravada em um penhasco íngrime na China — Foto: China Daily / Reprodução
A pequena loja de conveniência fica cravada em um penhasco íngrime na China — Foto: China Daily / Reprodução

O local foi aberto em 2018 e até hoje as imagens do estabelecimento ainda circulam na internet, chamando a atenção dos internautas. Fotos postadas no dia 14 de agosto pelo perfil @gunsnrosesgirl3 na rede social X (ex-Twitter) chamaram a atenção e já renderam 1,2 milhão de compartilhamentos e quase 9 mil curtidas.https://d-23669304121443643977.ampproject.net/2308112021001/frame.html

Apenas um trabalhador fica no espaço, composto por uma pequena caixa de madeira pendurada na encosta da montanha, e parte de suas atividades é reabastecer os suprimentos da loja diariamente antes do amanhecer.

Um funcionário trabalha por vez na loja, que não tem nem banheiro — Foto: China Daily / Reprodução
Um funcionário trabalha por vez na loja, que não tem nem banheiro — Foto: China Daily / Reprodução

“Todo novo funcionário fica com muito medo de fazer isso no começo, mas você se acostuma muito rápido. O único problema é ter que usar o banheiro. É cansativo ter que descer e subir de novo para usá-lo, então tentamos não beber muita água”, disse um dos atendentes à CCTV, a mídia estatal chinesa.

A loja vende bebidas, lanches e até batata frita aos aventureiros — Foto: China Daily / Reprodução
A loja vende bebidas, lanches e até batata frita aos aventureiros — Foto: China Daily / Reprodução

Os internautas ficaram impressionados com o local, apelidado de loja de conveniência “mais inconveniente” do mundo. “Isso é simplesmente louco e incrível ao mesmo tempo“, disse um homem. “Não consigo imaginar o motivo por trás disso, mas é incrível“, comentou um segundo.

FONTE REVISTA CASA E JARDIM

Loja de conveniência cravada em penhasco a 120 m do chão serve água e lanches a alpinistas na China

Composto por uma caixa simples de madeira, o estabelecimento inusitado é reabastecido diariamente por meio de tirolesas e foi apelidado de “loja de conveniência mais inconveniente do mundo”

Uma loja de conveniência cravada na rocha em um penhasco a 120 metros do chão é um dos comércios mais inusitados do mundo. Localizada no Parque Geológico Nacional de Shiniuzhai, na província de Hunan, na China, o local oferece bebidas, lanches e até batatas fritas para os alpinistas que se aventuram nos penhascos íngremes.

A pequena loja de conveniência fica cravada em um penhasco íngrime na China — Foto: China Daily / Reprodução
A pequena loja de conveniência fica cravada em um penhasco íngrime na China — Foto: China Daily / Reprodução

O local foi aberto em 2018 e até hoje as imagens do estabelecimento ainda circulam na internet, chamando a atenção dos internautas. Fotos postadas no dia 14 de agosto pelo perfil @gunsnrosesgirl3 na rede social X (ex-Twitter) chamaram a atenção e já renderam 1,2 milhão de compartilhamentos e quase 9 mil curtidas.https://d-23669304121443643977.ampproject.net/2308112021001/frame.html

Apenas um trabalhador fica no espaço, composto por uma pequena caixa de madeira pendurada na encosta da montanha, e parte de suas atividades é reabastecer os suprimentos da loja diariamente antes do amanhecer.

Um funcionário trabalha por vez na loja, que não tem nem banheiro — Foto: China Daily / Reprodução
Um funcionário trabalha por vez na loja, que não tem nem banheiro — Foto: China Daily / Reprodução

“Todo novo funcionário fica com muito medo de fazer isso no começo, mas você se acostuma muito rápido. O único problema é ter que usar o banheiro. É cansativo ter que descer e subir de novo para usá-lo, então tentamos não beber muita água”, disse um dos atendentes à CCTV, a mídia estatal chinesa.

A loja vende bebidas, lanches e até batata frita aos aventureiros — Foto: China Daily / Reprodução
A loja vende bebidas, lanches e até batata frita aos aventureiros — Foto: China Daily / Reprodução

Os internautas ficaram impressionados com o local, apelidado de loja de conveniência “mais inconveniente” do mundo. “Isso é simplesmente louco e incrível ao mesmo tempo“, disse um homem. “Não consigo imaginar o motivo por trás disso, mas é incrível“, comentou um segundo.

FONTE REVISTA CASA E JARDIM

Você sabe dos riscos de armazenar água em garrafinhas, squeezes e copos?

Má higienização ou armazenamento incorreto de água podem provocar diarreia, vômitos, náuseas, dor de garganta, intoxicação alimentar e até infecção pulmonar

A má higienização ou o armazenamento incorreto de água em garrafinhas, squeezes e copos podem servir de fonte de contaminação microbiológica, uma vez que os microrganismos (fungos, bactérias e outros) necessitam apenas da água e de seus nutrientes para se proliferarem. É o que alerta o Sistema CFQ/CRQs, que reúne o Conselho Federal de Química (CFQ) e os 21 Conselhos Regionais de Química (CRQs), a respeito de cuidados no consumo de água nesses recipientes para prevenir doenças.

Para que os processos de higienização sejam executados, são necessários água potável e saneantes (produtos de limpeza) adequados. Nos dois casos, o profissional da química exerce papel determinante, pois ele é responsável pelo desenvolvimento, produção e controle de qualidade dos produtos usados na limpeza, desinfecção, esterilização e desinfestação. E também atua nas diversas etapas do tratamento da água para que ela se torne própria para consumo, como controle operacional, meio ambiente, laboratório de controle de qualidade e seleção de produtos químicos a serem usados no tratamento, entre outras. Quem estabelece que o tratamento de águas para fins potáveis é privativo do Profissional da Química é o art. 2º, inciso III do Decreto 85.877/1981, que trata sobre o exercício da profissão de químico.

Contaminação

A principal forma de contaminação das garrafinhas, squeezes e copos é pelo contato com os lábios e a boca, em razão de a cavidade bucal, naturalmente, já conter microrganismos, mesmo que seja em baixa quantidade. Ao serem transportados para o interior de recipientes mal higienizados, esses microrganismos podem se multiplicar, o que representa risco para a saúde. O contato com mãos mal higienizadas também é uma fonte de contaminação.

Pesquisadores da Faculdade de Biomedicina da UniMetrocamp, de Campinas (SP), encontraram, em estudos recentes, uma grande quantidade de microrganismos patogênicos (que causam doenças) em garrafinhas, squeezes e copos mal higienizados, como bactérias (Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Acinetobacter, Enterobacter, Pseudomonas e Klebsiella) e fungos (Candida e Rhodotorula). Essas bactérias e fungos podem provocar diarreia, vômitos, náuseas, dor de garganta, intoxicação alimentar e até infecção pulmonar.

Prevenção

As opções mais seguras para evitar contaminação microbiológica são garrafinhas, squeezes e copos de material metálico ou de vidro, pois o plástico é mais propenso à aderência de microrganismos, por ser mais poroso.

O uso desses recipientes deve ser individual. Outra recomendação é consumir a água em até três horas e não a deixar para ser consumida nesses utensílios de um dia para o outro. E, ainda, higienizar as mãos antes de manusear os recipientes e evitar colocar a mão no gargalo ou no bocal.

Também é importante observar as fissuras e a tampa, em que a sujeira e o limo (manchas escuras formadas por sujeira e microrganismos) se acumulam com mais frequência. O ideal é dar preferência para recipientes apropriados para consumo constante, com bico que impeça o contato com a saliva.

Confira os tipos de materiais e como higienizá-los e desinfetá-los

1 – Plásticos termorresistentes

Plásticos termorresistentes são aqueles que podem ser aquecidos, como o Prolipropileno – PP ou n° 5 dentro de um triângulo – e o policarbonato.

Garrafinha, squeeze ou copo feitos com esses materiais de plásticos podem ser higienizados com água potável e detergente neutro e desinfetado com uma solução de hipoclorito de sódio (água sanitária), álcool etílico 70%, calor úmido (fervura) ou irradiação úmida (micro-ondas).

É importante sempre verificar antes se o plástico do recipiente em questão pode ser submetido ao aquecimento, como do micro-ondas, e se contém na embalagem avisos ou instruções sobre higienização, desinfecção e/ou esterilização.

A higienização também é feita com água potável e detergente neutro. Entretanto, o recomendado é que esses recipientes não sejam reutilizados para armazenamento de água.

2- Metálicos

São aquelas garrafinhas, squeezes e copos feitos de alumínio ou aço inoxidável. Essas peças não podem ir ao micro-ondas, pois podem ocasionar explosões ou chamas dentro da câmara. Também não podem soltar tinta e nem verniz. Nessas situações ou se apresentarem sinais de oxidação (ferrugem) ou qualquer avaria, o recomendado é descartá-los.

A higienização pode ser feita com água potável e detergente neutro. Para desinfetar, pode ser usado o álcool etílico 70% ou fervê-los em água potável por, pelo menos, 20 minutos.

3 – Vidros

Para higienizar utensílios feitos de vidro, utilize água potável e detergente neutro e desinfete com álcool etílico 70% (v/v) ou com uma solução de água sanitária.

4 – Higienização

Desmonte a peça diariamente retirando a tampa e, com a ajuda de uma esponja de lavar louças, limpe a superfície externa com água potável e detergente neutro. Com auxílio de uma escova, limpe toda a área interna, inclusive o fundo. Esfregue bem todos os cantos e certifique-se de que toda área foi alcançada pela limpeza. Em seguida, enxágue com água potável eliminando os resíduos.

5 – Desinfecção

Água sanitária: toda semana, após a lavagem com água e detergente neutro, mergulhe totalmente as peças de plástico em uma solução de água sanitária a 0,05% por 30 minutos. Depois, enxágue com água potável.

Para preparar a solução, pegue uma garrafa com capacidade para 1 litro, adicione um pouco de água potável e acrescente 25 ml (2 colheres de sopa rasas) de água sanitária. Na sequência, complete o volume da garrafa com mais água potável e agite para a mistura ficar homogênea. Essa solução pode ocasionar o branqueamento das peças.

  • Álcool etílico 70%: semanalmente, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, basta borrifar o álcool etílico líquido 70% (v/v) na superfície interna e externa e deixar evaporar naturalmente sobre uma superfície limpa. Um tecido limpo e embebido com álcool etílico 70% também pode ser utilizado.
  • Fervura: uma vez por semana, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, mergulhe as peças em uma panela preenchida com água potável e leve-as à fervura por, pelo menos, 20 minutos. Para retirar os itens da água quente e não se queimar, utilize um pegador. Depois, deixe-os esfriar e secar naturalmente sobre um pano de prato limpo estendido em uma bancada higienizada e seca.
  • Micro-ondas: semanalmente, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, mergulhe as peças em uma tigela contendo água potável. Em seguida leve-as ao micro-ondas por 6 minutos em potência média-alta (650W). A irradiação irá desinfetar as peças.

Em relação ao armazenamento das peças higienizadas e desinfetadas, atenção para não guardá-las sem secar. Garanta que não reste nenhum resquício de água no fundo para que os microrganismos, principalmente os fungos, não encontrem ali um ambiente aconchegante para se alojarem e se reproduzirem. Se o recipiente tiver tampa, o ideal é tampá-lo para evitar o acesso de insetos. Caso contrário, recomenda-se que seja virado para baixo, de forma que fique completamente fechado.

FONTE ESTADO DE MINAS

Você sabe dos riscos de armazenar água em garrafinhas, squeezes e copos?

Má higienização ou armazenamento incorreto de água podem provocar diarreia, vômitos, náuseas, dor de garganta, intoxicação alimentar e até infecção pulmonar

A má higienização ou o armazenamento incorreto de água em garrafinhas, squeezes e copos podem servir de fonte de contaminação microbiológica, uma vez que os microrganismos (fungos, bactérias e outros) necessitam apenas da água e de seus nutrientes para se proliferarem. É o que alerta o Sistema CFQ/CRQs, que reúne o Conselho Federal de Química (CFQ) e os 21 Conselhos Regionais de Química (CRQs), a respeito de cuidados no consumo de água nesses recipientes para prevenir doenças.

Para que os processos de higienização sejam executados, são necessários água potável e saneantes (produtos de limpeza) adequados. Nos dois casos, o profissional da química exerce papel determinante, pois ele é responsável pelo desenvolvimento, produção e controle de qualidade dos produtos usados na limpeza, desinfecção, esterilização e desinfestação. E também atua nas diversas etapas do tratamento da água para que ela se torne própria para consumo, como controle operacional, meio ambiente, laboratório de controle de qualidade e seleção de produtos químicos a serem usados no tratamento, entre outras. Quem estabelece que o tratamento de águas para fins potáveis é privativo do Profissional da Química é o art. 2º, inciso III do Decreto 85.877/1981, que trata sobre o exercício da profissão de químico.

Contaminação

A principal forma de contaminação das garrafinhas, squeezes e copos é pelo contato com os lábios e a boca, em razão de a cavidade bucal, naturalmente, já conter microrganismos, mesmo que seja em baixa quantidade. Ao serem transportados para o interior de recipientes mal higienizados, esses microrganismos podem se multiplicar, o que representa risco para a saúde. O contato com mãos mal higienizadas também é uma fonte de contaminação.

Pesquisadores da Faculdade de Biomedicina da UniMetrocamp, de Campinas (SP), encontraram, em estudos recentes, uma grande quantidade de microrganismos patogênicos (que causam doenças) em garrafinhas, squeezes e copos mal higienizados, como bactérias (Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Acinetobacter, Enterobacter, Pseudomonas e Klebsiella) e fungos (Candida e Rhodotorula). Essas bactérias e fungos podem provocar diarreia, vômitos, náuseas, dor de garganta, intoxicação alimentar e até infecção pulmonar.

Prevenção

As opções mais seguras para evitar contaminação microbiológica são garrafinhas, squeezes e copos de material metálico ou de vidro, pois o plástico é mais propenso à aderência de microrganismos, por ser mais poroso.

O uso desses recipientes deve ser individual. Outra recomendação é consumir a água em até três horas e não a deixar para ser consumida nesses utensílios de um dia para o outro. E, ainda, higienizar as mãos antes de manusear os recipientes e evitar colocar a mão no gargalo ou no bocal.

Também é importante observar as fissuras e a tampa, em que a sujeira e o limo (manchas escuras formadas por sujeira e microrganismos) se acumulam com mais frequência. O ideal é dar preferência para recipientes apropriados para consumo constante, com bico que impeça o contato com a saliva.

Confira os tipos de materiais e como higienizá-los e desinfetá-los

1 – Plásticos termorresistentes

Plásticos termorresistentes são aqueles que podem ser aquecidos, como o Prolipropileno – PP ou n° 5 dentro de um triângulo – e o policarbonato.

Garrafinha, squeeze ou copo feitos com esses materiais de plásticos podem ser higienizados com água potável e detergente neutro e desinfetado com uma solução de hipoclorito de sódio (água sanitária), álcool etílico 70%, calor úmido (fervura) ou irradiação úmida (micro-ondas).

É importante sempre verificar antes se o plástico do recipiente em questão pode ser submetido ao aquecimento, como do micro-ondas, e se contém na embalagem avisos ou instruções sobre higienização, desinfecção e/ou esterilização.

A higienização também é feita com água potável e detergente neutro. Entretanto, o recomendado é que esses recipientes não sejam reutilizados para armazenamento de água.

2- Metálicos

São aquelas garrafinhas, squeezes e copos feitos de alumínio ou aço inoxidável. Essas peças não podem ir ao micro-ondas, pois podem ocasionar explosões ou chamas dentro da câmara. Também não podem soltar tinta e nem verniz. Nessas situações ou se apresentarem sinais de oxidação (ferrugem) ou qualquer avaria, o recomendado é descartá-los.

A higienização pode ser feita com água potável e detergente neutro. Para desinfetar, pode ser usado o álcool etílico 70% ou fervê-los em água potável por, pelo menos, 20 minutos.

3 – Vidros

Para higienizar utensílios feitos de vidro, utilize água potável e detergente neutro e desinfete com álcool etílico 70% (v/v) ou com uma solução de água sanitária.

4 – Higienização

Desmonte a peça diariamente retirando a tampa e, com a ajuda de uma esponja de lavar louças, limpe a superfície externa com água potável e detergente neutro. Com auxílio de uma escova, limpe toda a área interna, inclusive o fundo. Esfregue bem todos os cantos e certifique-se de que toda área foi alcançada pela limpeza. Em seguida, enxágue com água potável eliminando os resíduos.

5 – Desinfecção

Água sanitária: toda semana, após a lavagem com água e detergente neutro, mergulhe totalmente as peças de plástico em uma solução de água sanitária a 0,05% por 30 minutos. Depois, enxágue com água potável.

Para preparar a solução, pegue uma garrafa com capacidade para 1 litro, adicione um pouco de água potável e acrescente 25 ml (2 colheres de sopa rasas) de água sanitária. Na sequência, complete o volume da garrafa com mais água potável e agite para a mistura ficar homogênea. Essa solução pode ocasionar o branqueamento das peças.

  • Álcool etílico 70%: semanalmente, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, basta borrifar o álcool etílico líquido 70% (v/v) na superfície interna e externa e deixar evaporar naturalmente sobre uma superfície limpa. Um tecido limpo e embebido com álcool etílico 70% também pode ser utilizado.
  • Fervura: uma vez por semana, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, mergulhe as peças em uma panela preenchida com água potável e leve-as à fervura por, pelo menos, 20 minutos. Para retirar os itens da água quente e não se queimar, utilize um pegador. Depois, deixe-os esfriar e secar naturalmente sobre um pano de prato limpo estendido em uma bancada higienizada e seca.
  • Micro-ondas: semanalmente, depois de bem lavadas com água e detergente neutro, mergulhe as peças em uma tigela contendo água potável. Em seguida leve-as ao micro-ondas por 6 minutos em potência média-alta (650W). A irradiação irá desinfetar as peças.

Em relação ao armazenamento das peças higienizadas e desinfetadas, atenção para não guardá-las sem secar. Garanta que não reste nenhum resquício de água no fundo para que os microrganismos, principalmente os fungos, não encontrem ali um ambiente aconchegante para se alojarem e se reproduzirem. Se o recipiente tiver tampa, o ideal é tampá-lo para evitar o acesso de insetos. Caso contrário, recomenda-se que seja virado para baixo, de forma que fique completamente fechado.

FONTE ESTADO DE MINAS

ANVISA confirma contaminação e pede retirada urgente dos mercados de marca de água famosa

Uma marca de água famosa no Brasil passou por uma situação constrangedora no último mês de junho. De acordo com o que foi noticiado, a Anvisa retirou ela dos supermercados onde era vendida, devido ao risco de contaminação. A seguir, contamos todos os detalhes dessa história. 

Responsável por monitorar problemas relacionados às questões de saúde, a Anvisa realizou mais um processo de proibição no Brasil. Em Santa Catarina, o órgão divulgou que precisou proibir a comercialização de algumas marcas de água. Abaixo, destacamos as águas que foram retiradas dos mercados:

  • Carrefour;
  • Qualitá;
  • Attiva;
  • Águas Raras.

Águas com e sem gás foram retiradas das prateleiras dos mercados. Além disso, todas essas empresas utilizam as fontes Bananal e Bananal 1, o que significa uma possível contaminação desses locais. 

Ainda sobre a nota divulgada pela Anvisa, foram encontrados Coliformes Totais, Escherichia Coli e Enterococcus em todos os produtos citados na investigação. 

Caso essas marcas não sejam retiradas pelas marcas e pelos mercados, uma infração sanitária, de acordo com a Lei Federal nº 6437, será aplicada aos locais. 

Importância da fiscalização da Anvisa

A fiscalização da Anvisa referente às condições das águas vendidas em supermercados é de extrema importância. Primeiramente, porque produtos contaminados podem gerar complicações aos cidadãos e, consequentemente, ao sistema de saúde do local. 

Além disso, é importante que os locais impróprios para consumo sejam identificados e impedidos de serem utilizados como fonte pelas empresas de água. Caso persistam com o uso, multas e fechamentos das empresas devem ser analisados pelos órgãos.

FONTE CONSULTA PUBLICA

ANVISA confirma contaminação e pede retirada urgente dos mercados de marca de água famosa

Uma marca de água famosa no Brasil passou por uma situação constrangedora no último mês de junho. De acordo com o que foi noticiado, a Anvisa retirou ela dos supermercados onde era vendida, devido ao risco de contaminação. A seguir, contamos todos os detalhes dessa história. 

Responsável por monitorar problemas relacionados às questões de saúde, a Anvisa realizou mais um processo de proibição no Brasil. Em Santa Catarina, o órgão divulgou que precisou proibir a comercialização de algumas marcas de água. Abaixo, destacamos as águas que foram retiradas dos mercados:

  • Carrefour;
  • Qualitá;
  • Attiva;
  • Águas Raras.

Águas com e sem gás foram retiradas das prateleiras dos mercados. Além disso, todas essas empresas utilizam as fontes Bananal e Bananal 1, o que significa uma possível contaminação desses locais. 

Ainda sobre a nota divulgada pela Anvisa, foram encontrados Coliformes Totais, Escherichia Coli e Enterococcus em todos os produtos citados na investigação. 

Caso essas marcas não sejam retiradas pelas marcas e pelos mercados, uma infração sanitária, de acordo com a Lei Federal nº 6437, será aplicada aos locais. 

Importância da fiscalização da Anvisa

A fiscalização da Anvisa referente às condições das águas vendidas em supermercados é de extrema importância. Primeiramente, porque produtos contaminados podem gerar complicações aos cidadãos e, consequentemente, ao sistema de saúde do local. 

Além disso, é importante que os locais impróprios para consumo sejam identificados e impedidos de serem utilizados como fonte pelas empresas de água. Caso persistam com o uso, multas e fechamentos das empresas devem ser analisados pelos órgãos.

FONTE CONSULTA PUBLICA

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