Estados Unidos aguardam por ‘apocalipse das cigarras’, fenômeno que deve infestar ruas do país

Esse tipo de evento ocorre a cada 221 anos, sendo o último registrado em 1803

Um ‘apocalipse de cigarras’ está prestes a infestar as ruas do Centro-Oeste e Sudeste dos Estados Unidos, um evento que ocorre a cada 221 anos.

Segundo informações do Daily Mail, durante aproximadamente seis semanas, quatro espécies da ninhada XIX no sul e três espécies da ninhada XIII no norte irão se reproduzir, depositar ovos e morrer. Embora seja matematicamente raro, é previsto que ambas as ninhadas apareçam simultaneamente em maio deste ano.

Em um alerta feito por um professor da Tennesse Tech University, a infestação está prevista para atingir 16 Estados, causando danos irreparáveis a centenas de árvores.

Professor, entomologista e especialista em cigarras da Mount St. Joseph University, Gene Kritsky disse ao Daily Mail que a emergência dupla é um evento que acontece 12 vezes a cada 221 anos, mas esta é a primeira vez desde 1803 que essas ninhadas surgirão juntas.

Segundo Kristky, os Estados do sul vão testemunhar o surgimento das cigarras na última semana de abril, seguidos por partes de Missouri, Kentucky, Carolina do Norte e Virgínia em maio. “Na terceira semana de maio, os insetos começaram a aparecer em Illinois e Missouri, Wisconsin e Iowa”, acrescentou Kritsky.

As cigarras passam a maior parte de suas vidas como larvas vivendo debaixo da terra e se alimentando da seiva das raízes das árvores. Após vários anos de crescimento, elas emergem do solo como adultos, trocam de pele e voam em busca de um parceiro. Essa fase adulta dura apenas algumas semanas, período em que se reproduzem antes de morrerem.

FONTE TERRA

‘Relógio do Juízo Final’ pode apontar para o apocalipse iminente com guerras e mudanças climáticas. Entenda

A iniciativa simbólica é mantida pelo Boletim dos Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago e busca medir quanto tempo até uma catástrofe sem precedentes

Assim como a ficção alertou em diversas ocasiões, a humanidade construiu tecnologias capazes de aniquilar a vida terrestre. Esse é o caso da bomba atômica, que teve sua invenção detalhada no recente ‘Oppenheimer’, do diretor Christopher Nolan. As guerras com armamento nuclear, no entanto, não são o único motivo de preocupação, já que é possível acompanhar os desastres causados pelas mudanças climáticas — também impulsionadas pela atividade humana.

A função do ‘Relógio do Juízo Final’ (Doomsday Clock) é calcular qual o impacto de toda essa interferência no planeta, fazendo uma estimativa de quanto tempo ainda temos antes de uma catástrofe sem precedentes.

Cena de ‘Oppenheimer’ — Foto: divulgação

Criado e mantido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, organização da Universidade de Chicago, o relógio é atualizado anualmente. Em 2023, por exemplo — após dois anos sem mudanças — o tempo restante foi alterado para 90 segundos, considerando a guerra na Ucrânia e os riscos biológicos da covid-19.

A humanidade também pode ganhar tempo caso sejam feitos esforços no sentido de controlar possíveis confronto nucleares e a escalada da crise climática. Em 2010, o tempo restante para meia-noite subiu de cinco para seis minutos após diversos líderes se comprometerem a reduzir as emissões gases prejudiciais ao meio ambiente.

Represetanação do ‘Relógio do Juízo Final’ — Foto: Reprodução/thebulletin.org

Apesar da pequena dose de esperança no início da década passada, o cenário não é promissor na visão dos especialistas — e a situação pode piorar. Segundo a previsão do site MailOnline, o relógio deve se aproximar ainda mais do apocalipse.

O anúncio deste ano será feito na próxima terça-feira (23), a partir das 12h. Um comitê do Boletim dos Cientistas Atômicos, que já contou com 13 vencedores do prêmio Nobel ao longo das décadas, é responsável por decidir qual será a movimentação do ponteiro.

Retrato da guerra entre Rússia e Ucrânia. Foto de 3 de março de 2022 — Foto: Getty Images

A presidente e CEO do Boletim, Rachel Bronson, e o cientista e comediante Bill Nye estarão presentes na cerimônia de amanhã.

O ‘Relógio do Juízo Final’ em ‘Watchmen’ — Foto: Reprodução

O veículo britânico afirma que o relógio não chegará à meia-noite, uma vez que isso significa a destruição total, mas o ponteiro deve se aproximar. Os principais fatores são o conflito entre Israel e a Palestina e a guerra entre Ucrânia e Rússia — que parece distante de um encerramento. As preocupantes mudanças climáticas também se enquadram entre as causas de um provável adiantamento, levando em conta os constantes avisos da ciência em relação ao aumento da temperatura no planeta.

Em ‘Wacthmen’, série de quadrinhos da DC adaptada para o cinema por Zack Snyder em 2009, o ‘Relógio do Juízo Final’ aparece com os ponteiros indicando cinco minutos restantes. Na época da publicação original, em 1986, a marca era assustadora, e os roteiristas não tinham ideia do que estava por vir.

FONTE REVISTA MONET

Relógio do juízo final acelera e o mundo fica mais perto do apocalipse, dizem cientistas

Criado por cientistas nucleares, o Doomsday Clock tenta calcular a probabilidade de eventos catastróficos levarem ao fim da vida no planeta

O importante grupo de cientistas nucleares Bulletin of the Atomic Scientists anunciou nesta terça-feira (24) que o mundo está mais próximo do que nunca do seu fim. O grupo criou um mecanismo para alertar o planeta sobre os riscos de um potencial apocalipse: o “doomsday clock”, ou o relógio do juízo final – em uma tradução livre.

A lógica é simples. Quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estará também o mundo do seu fim. Este ano, o grupo de cientistas notáveis anunciou que estamos a 90 segundos do fim do mundo, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947.

Um fator essencial para isso foram as ameaças da Rússia de usar armas nucleares contra a Ucrânia.

Como funciona o relógio do juízo final

O relógio é uma boa ideia de marketing para fomentar a discussão, mas não uma medição exata de quanto tempo ainda resta no planeta. Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real de eventos catastróficos acontecerem.

Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953. Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos.

Mas o refresco durou pouco e voltou a dois minutos no início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da Covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.

FONTE CNN

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