‘Sexta-feira Santa é feriado nacional, mas eu vou trabalhar normalmente’; entenda o que diz a lei sobre esses casos

Especialista em Direito do Trabalho explica quais protocolos e acordos a empresa deve tomar com o funcionário

O próximo feriado nacional da Paixão de Cristo, nesta sexta-feira, 29, está gerando expectativa para um “feriadão” prolongado para muitos trabalhadores. Porém, para alguns empregados, o descanso não será uma realidade.

Segundo a CLT, no artigo 70, fica determinado que o trabalho no feriado é proibido para os empregados. Porém, é um artigo que tem exceções, então se você tem uma empresa que trabalha com serviços essenciais, ela pode, nesse caso, exigir o trabalho desses empregados.

Por isso, nem todos os trabalhadores irão conseguir a tão sonhada folga prolongada e, em alguns casos, terão que trabalhar em regime de plantão durante quatro dias. Para quem trabalha, nesta data, a lei prevê algumas regras específicas.

Em entrevista ao Terra, Alexandre Lunardi, professor especialista em Direito do Trabalho na Universidade Anhembi Morumbi, explicou em quais casos o funcionário não pode se recusar a trabalhar caso seja escalado e quais os acordos a empresa deve cumprir caso escale o funcionário.

  • Se o empregado foi escalado para trabalhar no dia do feriado, ele não pode faltar sem justificar a sua ausência. Se ele faltar, vai ser descontado o dia de trabalho;
  • Se a falta não for justificada, o empregado pode ser penalizado com advertência, suspensão e até ser demitido por justa causa;
  • Caso o funcionário seja escalado para trabalhar no feriado, ele tem direito a uma folga em outro dia;
  • Se a empresa não conceder essa folga para o empregado, ele terá direito a receber esse dia em dobro.

 

FONTE TERRA

Adeus WhatsApp: devido a mudanças, o aplicativo pode suspender contas no Brasil; entenda

O popular aplicativo de mensagens, WhatsApp, propriedade de Mark Zuckerberg e amplamente utilizado em países como a Brasil, anunciou mudanças significativas nas suas condições de uso. A Meta, empresa que gerencia o aplicativo, implementou novas regras que podem levar à suspensão de contas que não as aceitarem.

Para saber se sua conta do WhatsApp será cancelada devido às mudanças nas condições de uso, você deve verificar abaixo se está em conformidade com as novas regras estabelecidas pela Meta, a empresa proprietária do aplicativo.

Adeus WhatsApp: devido a mudanças, o aplicativo irá suspender contas no Brasil – como posso saber se ele irá cancelar minha inscrição?

Aqui estão algumas etapas que você pode seguir para garantir que sua conta não seja suspensa:

  1. Aceite as Novas Condições de Uso: Certifique-se de aceitar as novas condições de uso do WhatsApp antes da data limite estabelecida pela empresa. Geralmente, o aplicativo enviará uma notificação solicitando que você revise e aceite os termos atualizados.
  2. Evite Enviar Spam: Não envie mensagens em massa ou faça spam para seus contatos. Isso inclui evitar o envio de mensagens comerciais não solicitadas ou em grande escala.
  3. Não Envie Conteúdo Proibido: Abstenha-se de enviar qualquer tipo de conteúdo “íntimo” ou “adulto” através do aplicativo, conforme estipulado nas novas regras.
  4. Não Use Aplicativos de Terceiros: Não utilize aplicativos não oficiais para gerenciar sua conta do WhatsApp, como GB WhatsApp ou WhatsApp Plus, pois isso pode resultar na suspensão da sua conta.
  5. Limite o Encaminhamento de Mensagens: Respeite o limite de encaminhamento de mensagens, que não deve exceder cinco pessoas ou grupos, para evitar a propagação de informações falsas ou spam.

Como recuperar sua conta do WhatsApp

Se sua conta já foi suspensa e você acredita que foi um erro, você pode tentar recuperá-la entrando em contato com o suporte do WhatsApp. Use o formulário de contato na página oficial, envie um e-mail para support@whatsapp.com, ou acesse a seção de suporte diretamente do aplicativo. Forneça seu número de telefone com o prefixo internacional, o modelo do seu telefone e uma explicação detalhada do porquê acredita que sua conta foi suspensa incorretamente.

Lembrando, é importante manter a conformidade com as regras do aplicativo para evitar suspensões futuras e garantir a segurança e privacidade dentro da plataforma.

FONTE INFORME BRASIL/ TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Equinócio de outono: entenda o que é e por que ‘muda’ a duração do dia

Fenômeno astronômico que acontece duas vezes ao ano, no início do outono e da primavera

Sim. Às 0h06 desta quarta-feira (20) iniciou-se o outono nos países do Hemisfério Sul, que dura até o dia 21 de junho. A data é marcada pelo equinócio de outono.

O que é o equinócio de outono?

Foto: Pixabay

O equinócio é um fenômeno astronômico que acontece duas vezes ao ano, no início do outono e da primavera. No equinócio, o dia e a noite têm a mesma duração, tanto no Hemisfério Sul quanto no Hemisfério Norte.

Outro fenômeno que ocorre é o solstício, que acontece no início do verão e do inverno. O solstício de verão marca dia mais longo do ano, que é sempre o primeiro dia da estação. Já o solstício de inverno marca o dia mais curto do ano e, consequentemente, a noite mais longa, também na chegada da estação.

Norte e Sul

O Hemisfério Sul e o Hemisfério Norte têm estações do ano opostas ao longo do ano. Ou seja, quando o Sul está no outono, o Norte está na primavera. O mesmo acontece quando se trata dos fenômenos astronômicos.

Por que a duração dos dias e das noites varia?

Os raios solares, graças a inclinação da Terra, atingem a superfície do planeta de maneira diferente a cada dia, podendo ter mais ou menos incidência de luz. É isso que faz com que as estações do ano existam.

O hemisfério que está no verão recebe mais luz solar, enquanto aquele que está no inverno recebe menos luz. E quando aquele hemisfério não está nem no verão, nem no inverno, está em uma das duas estações de transição, saindo de uma e se preparando para a outra.

 

FONTE ICL NOTÍCIAS

Entenda as novas regras da declaração do Imposto de Renda

Limite de rendimentos subiu por causa de mudança na faixa de isenção

A partir do próximo dia 15, o contribuinte fará o acerto anual de contas com o Leão. Nessa data, começa o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 (ano-base 2023). Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Os novos valores que obrigam o preenchimento da declaração são os seguintes:

•     limite de rendimentos tributáveis: subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90;

•     limite de rendimentos isentos e não tributáveis: subiu de R$ 40 mil para R$ 200 mil;

•     receita bruta da atividade rural: subiu de R$ 142.798,50 para R$ 153.199,50;

•     posse ou propriedade de bens e direitos: patrimônio mínimo subiu de R$ 300 mil para R$ 800 mil.

Segundo a Receita Federal, as mudanças farão 4 milhões de contribuintes deixarem de declarar Imposto de Renda neste ano. Mesmo assim, o Fisco espera receber 43 milhões de declarações em 2024, mais que as 41.151.515 entregues em 2023.

Os limites de deduções não mudaram. A nova tabela não trouxe reflexos sobre o valor da dedução por dependente (R$ 2.275,08), no limite anual das despesas com instrução (R$ 3.561,50) e no limite anual para o desconto simplificado (R$ 16.754,34). A isenção para maiores de 65 anos também não mudou.

Fundos exclusivos e offshores

Lei 14.754/2023, que antecipou a cobrança de Imposto de Renda sobre fundos exclusivos e taxou as offshores (empresas no exterior que abrigam investimentos) também provocou mudanças. Em três situações, o contribuinte será obrigado a preencher a declaração:

•     Quem optou por detalhar bens da entidade controlada como se fossem da pessoa física (artigo 8 da lei);

•     Quem possuir trust, instrumentos pelos quais os investidores entregam os bens para terceiros administrarem no exterior (artigo 11);

•     Quem desejar atualizar bens no exterior (artigo 14).

Os bens abrangidos pela lei terão de ser informados na declaração. A Receita editará uma instrução normativa específica sobre o tema até 15 de março. Essa instrução detalhará a cobrança de Imposto de Renda sobre as trusts e as offshores, além de uniformizar a tributação de fundos exclusivos à dos demais fundos de investimento.

Outras mudanças

A declaração de 2024 terá outras mudanças. A declaração pré-preenchida terá, pela primeira vez, informações sobre embarcações aéreas. Os dados foram obtidos do Registro de Aeronaves Brasileiro, operado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os formulários para criptoativos terão mais detalhes.

Em relação às doações, haverá aumento de limites para algumas categorias e o retorno de modalidades que voltarão a ser deduzidas. Além disso, há alterações na informação de alimentandos no exterior e no contribuinte não-residente que tenha retornado ao Brasil em 2023.

Confira as demais mudanças:

•     Identificação do tipo de criptoativo na declaração;

•     Preenchimento obrigatório do CPF de alimentandos no exterior e campo para informações de decisão judicial ou de escritura pública;

•     Informação de data de retorno ao país de contribuintes não-residentes que tenham regressado ao Brasil em 2023;

•     Aumento de 1 ponto percentual na dedução de doações para projetos esportivos e paraesportivos, podendo chegar a 7% do Imposto de Renda devido;

•     Doação de 6% (do imposto devido a projetos) que estimulem a cadeira produtiva de reciclagem;

•     Retorno da doação de 1% (do imposto devido) ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon);

•     Retorno da doação de 1% (do imposto devido) ao Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas).

arte imposto de renda 2024

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Será o fim das longas horas de trabalho? Entenda a proposta que está dando o que falar

Descubra os detalhes do projeto de lei que pode transformar a rotina de trabalho no Brasil, propondo uma jornada de quatro dias.

A perspectiva de trabalhar apenas quatro dias por semana, sem redução salarial, está mais próxima de se tornar realidade para os trabalhadores brasileiros.

Em meio ao cenário profissional desafiador e à crescente demanda por qualidade de vida, um projeto de lei no Senado, aprovado em dezembro de 2023, reacendeu as discussões sobre a redução da jornada de trabalho no país.

O caminho para a mudança

A ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado destaque em todo o mundo, com diversos países já implementando legislações e projetos-piloto para explorar os benefícios dessa abordagem.

No Brasil, o projeto de lei (PL 1.105/2023), aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), propõe a inclusão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da possibilidade de redução da jornada semanal, sem diminuição salarial, mediante acordo coletivo.

Apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA) e apoiado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto visa fortalecer a relação entre empregados e empregadores. Weverton destaca a importância da medida para o país, enfatizando que ela proporciona segurança jurídica e pode atrair investidores interessados em ambientes de trabalho mais equilibrados.

Detalhes do projeto e suas implicações

Atualmente, a CLT estabelece uma jornada de tempo parcial de 30 horas semanais, enquanto a Constituição prevê um limite de 44 horas semanais. O projeto busca preencher essa lacuna, permitindo a negociação para a redução da jornada para até 30 horas semanais, sem afetar o salário, por meio de acordo entre empregador, sindicato e empregado.

Paralelamente, o senador Paulo Paim apresentou a PEC 148/2015, propondo alterações constitucionais para estabelecer uma jornada normal de trabalho de até 8 horas diárias e 36 horas semanais.

Essa matéria aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mostrando que o debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está longe de chegar a um consenso.

Perspectiva internacional e saúde dos trabalhadores

Enquanto o Brasil discute essa mudança, outros países já avançam no debate sobre jornadas de trabalho reduzidas. O Reino Unido, Espanha, França, Portugal e Japão estão entre aqueles que exploram essa abordagem.

No Reino Unido, um estudo revelou que 92% das empresas decidiram manter a jornada reduzida após oferecerem um dia adicional de folga por semana.

Na América Latina, o Congresso do Chile aprovou uma lei em 2023 reduzindo a semana de trabalho de 45 para 40 horas. No Brasil, organizações como a The 4-Day Week Global e a Reconnect Happiness at Work estão em negociações para testar um projeto-piloto com uma semana de trabalho de quatro dias.

Além dos aspectos econômicos, a discussão sobre a redução da jornada de trabalho também abrange a saúde mental e física dos trabalhadores.

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que longas jornadas de trabalho resultaram em um aumento significativo de mortes por acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

O projeto de lei 1.105/2023, aprovado na CAS do Senado, marca um passo significativo rumo à modernização da legislação trabalhista no Brasil. A busca por uma semana de trabalho mais curta reflete a compreensão crescente da importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, o caminho para a implementação efetiva envolve a participação ativa do Legislativo, do Executivo, dos empregados e dos empregadores. A modernização é vital, mas deve ser cuidadosamente equilibrada para considerar o impacto nas micro e pequenas empresas, garantindo um avanço que beneficie a todos.

FONTE CAPITALIST

Viver a menos de 1 km de bares pode fazer mal para a saúde, mostra novo estudo; entenda

Estar perto de restaurantes de comida pronta e lanchonetes tipo fast-food aumenta a o risco de insuficiência cardíaca

Morar perto de bares e restaurantes fast-food pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, de acordo com uma nova pesquisa.

Esses locais, que oferecem alimentos prontos para consumo, normalmente servem comidas e bebidas não saudáveis, que têm sido associadas a doenças cardiovasculares.

“A maioria das pesquisas anteriores sobre a relação entre nutrição e saúde humana concentrou-se na qualidade dos alimentos, negligenciando ao mesmo tempo o impacto do ambiente alimentar”, disse o autor sênior do estudo, Lu Qi, professor do departamento de epidemiologia da Universidade de Tulane em New York. “Nosso estudo destaca a importância de levar em conta o ambiente alimentar na pesquisa nutricional.”

Os pesquisadores avaliaram a associação utilizando dados do UK Biobank – uma base de dados em grande escala que contém informações de saúde de mais de 500 mil adultos no Reino Unido. Eles mediram a exposição dos inscritos a três tipos de locais de alimentação: pubs ou bares, restaurantes ou cafeterias e restaurantes do tipo fast-food. A exposição foi determinada pela proximidade (viver a menos de 1 Km ou a uma caminhada de até 15 minutos) e densidade (o número de estabelecimentos de comida pronta dentro do limite definido).

Paralelamente, o estudo documentou quase 13 mil casos de insuficiência cardíaca durante um período de acompanhamento de 12 anos, registados em bancos de dados nacionais.

A análise descobriu que uma maior proximidade e uma maior densidade de restaurantes ou bares de comida pronta para consumo estavam associados a um risco elevado de insuficiência cardíaca.

FONTE O GLOBO

Estudantes precisam se cadastrar para receber POUPANÇA DO ENSINO MÉDIO? entenda

Governo vai iniciar o pagamento da poupança do ensino médio no mês de março. Programa Pé-de-meia vai oferecer pagamentos mensais um valor adicional ao final de cada ano. Ao todo os estudantes podem receber mais de R$ 9 mil.

Depois de um tempo de espera, os estudantes da rede pública vão começar a receber a poupança do ensino médio. O pagamento será feito durante as três séries que fazem parte da etapa final da educação básica.

Pé-de-meia, nome oficial, foi criado como incentivo à permanência na escola e redução da evasão escolar.

Cadastro no Pé-de-meia

  • De acordo com o Ministério da Educação, os estudantes não precisam se cadastrar no programa.
  • Basta que tenham CPF e estejam matriculados em uma das séries do ensino médio em escola da rede pública.
  • Além disso, é necessário ter entre 14 e 24 anos.
  • Nesse primeiro momento a prioridade será para os integrantes de famílias inscritas no Programa Bolsa Família.
  • Segundo o MEC, os estudantes serão selecionados através do cruzamento das informações de matrícula.

Os pagamentos serão feitos pela Caixa Econômica em contas abertas em nome dos estudantes beneficiados.

Pé-de-meia

Com o programa ao final do ensino médio, o valor pode atingir os R$ 9.200, que serão distribuídos da seguinte forma:

  • 1ª série do ensino médio: R$ 200 para a efetivação da matrícula + R$ 1.800 para frequência escolar (divido em 9 parcelas) + R$ 1.000 de poupança
  • 2ª série do ensino médio: R$ 200 para a efetivação da matrícula + R$ 1.800 para frequência escolar (divido em 9 parcelas) + R$ 1.000 de poupança
  • 3ª série do ensino médio: R$ 200 para a efetivação da matrícula + R$ 1.800 para frequência escolar (divido em 9 parcelas) +R$ 200 para participação no ENEM + R$ 1.000 de poupança.

O incentivo matrícula será pago entre 26 de março e 7 de abril. O calendário de pagaentos do benefício ainda deve ser divulgado.

FONTE FDR

O que é ano bissexto? Por que teremos o dia 29 de fevereiro em 2024?

De quatro em quatro anos (salvo algumas exceções), o mês de fevereiro ganha um dia extra. Isso se deve ao tempo que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol, que é de cerca de 365 dias e, veja só, 6 horas.

Aos 20 anos, Arthur Oliveira, de São Paulo, ouvia dos amigos que tinha, na verdade, 5 anos. ? E não era pela aparência (nem por uma suposta infantilidade) — é que o jovem nasceu em 29 de fevereiro, data que só existe no calendário de quatro em quatro anos (salvo algumas exceções, que você entenderá mais abaixo).

“Cresci a vida inteira comemorando no dia 28 mesmo”, conta.

Em 2024, a festa vai poder acontecer no dia certinho, já que é um ano bissexto (ou seja, teremos 29/02 na agenda)! Mas, afinal, por que o ditador Júlio Cesar, que governou Roma de 49 a 44 a.C., inventou de esticar esse mês de quando em quando? Veja abaixo.

?Por que existe o ano bissexto?

O que define um ano, no nosso calendário civil, é o tempo que a Terra leva para dar uma volta inteira ao redor do Sol (movimento de translação). Só que esse processo, no calendário solar, não leva exatamente 365 dias — existe aí um arredondamento, para facilitar as contas.

Na verdade, segundo os astrônomos, o nosso planeta demora cerca de 365 dias e 6 horas para completar a “rota”. Se juntarmos essas 6 horas que “sobram” a cada ano, em 4 anos, teremos 24 horas extras (6 + 6 + 6 + 6 = 24). Ou seja: um dia a mais, fixado em 29 de fevereiro.

?Qual seria o problema de não existir o 29/02 nos anos bissextos?

Pode parecer bobagem, mas não compensar, a cada quatro anos, essas “horas extras” bagunçaria até a nossa economia.

“Aconteceria uma desconexão entre as datas do ano civil e as estações do ano”, explica Rui Calares, coordenador do Cursinho da Poli (SP) e professor de geografia. “Isso atrapalharia a agricultura, por exemplo, e as datas de plantio e colheita.”

Dois fatores determinam se é primavera, verão, outono ou inverno em determinado hemisfério: o eixo de inclinação da Terra e a posição do planeta em relação ao Sol.

Se as 6 horas “extras” de cada ano não fossem corrigidas, nosso calendário começaria a ficar atrasado em relação às quatro estações.

“Ficaríamos defasados em relação à natureza. Depois de algum tempo, a primavera começaria só em dezembro no hemisfério sul, por exemplo”, afirma Thiago Rigel, professor de astronomia do Curso Etapa (SP).

?Como posso saber se um ano é bissexto ou não?

A regra básica é: anos bissextos são divisíveis por 4 (ou seja, números que, quando divididos por 4, dão resultados inteiros, sem casas decimais).

  • É o caso de 2024 -> 2024 ÷ 4 = 56 -> número inteiro.

❗Só que anos que terminam em “00” necessitam de mais atenção.

  • Se acabar em 00 e for divisível por 400, é bissexto. Exemplo: 2000 (2000 ÷ 4 = 5 -> número inteiro).
  • Se acabar em 00 e não for divisível por 400, NÃO é bissexto. É exceção! Exemplo: 1900 (1900 ÷ 4 = 4,75 -> não é número inteiro).

➡️Por quê? É que o tempo de translação da Terra não é de exatamente 365 dias e 6 horas. Na verdade, o planeta leva cerca de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos para dar a volta completa ao redor do Sol (diferença de 11 minutos e 12 segundos).

E aí, com o tempo, esses 11 minutos e 12 segundos “emprestados” vão se acumulando e precisam ser descontados do calendário.

Por isso que, quando o número termina em “00” e não é divisível por 400, o ano deixa de ser bissexto e fica com os usuais 28 dias em fevereiro. A última vez que isso aconteceu foi em 1900, e a próxima será em 2100.

?Quem inventou os anos bissextos?

Conciliar o calendário lunar (que levava em conta as fases da Lua) com o solar já era uma missão antiga.

“No Egito, por exemplo, os povos sabiam que, quando uma estrela ‘X’ aparecia no céu, o rio ficaria cheio e seria uma boa época para plantações. Só que isso acontecia, vamos supor, em 1º de setembro em um ano. Depois, caía em 2, 3 ou 4 de setembro. Eles perceberam que precisavam fazer, então, uma correção no calendário, para sincronizar os fenômenos astronômicos com a vida humana“, explica o astrônomo Rigel.

Foi assim que, tempos depois, os anos bissextos foram incorporados pelo imperador Júlio César, que governou Roma de 49 a 44 a.C..

“O calendário juliano promoveu uma grande reforma. Criou o ano de 365 dias/12 meses e acrescentou um dia a cada 4 anos”, diz Thomas Wisiak, professor de história do Curso Etapa.

Nossa organização atual do tempo é baseada no calendário gregoriano, que substituiu o juliano em 1582, por iniciativa do papa Gregório XIII. A nova versão ficou mais precisa e corrigiu atrasos em relação às estações do ano. Foi aí que surgiu aquela regrinha da divisão por 400, que o g1 explicou mais acima.

FONTE G1

‘Mini-furacão’ Akará: entenda fenômeno que causou semana chuvosa em Minas Gerais

A tempestade subtropical que atingiu o litoral Sul do Brasil acabou causando dias de chuva quase ininterrupta sobre os municípios mineiros

As chuvas que atingem Minas Gerais há uma semana estão previstas de diminuírem já a partir deste sábado (24 de fevereiro), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Mas você sabia que as nuvens que “estacionaram” sobre o Estado são consequência de um “mini-furacão”?

Quem explica o fenômeno, uma tempestade subtropical que foi batizada de “Akará” pela Marinha Brasileira, é a meteorologista Anete Fernandes, do instituto federal. “Na semana passada se formou uma área de baixa pressão no litoral do Rio de Janeiro, causando um aumento de nebulosidade e chuvas isoladas até o último domingo (18)”, lembra. 

“Mas, no decorrer do final de semana, essa área de baixa pressão se intensificou e começou a deslocar em direção ao litoral Sul. De baixa pressão, passou para um ciclone subtropical. Em seguida, esse ciclone continuou se intensificando e virou uma depressão subtropical e, após se intensificar ainda mais, virou a tempestade subtropical que a Marinha denominou de ‘Akará’. A tempestade subtropical é um mini-furacão ocorrendo em latitudes subtropicais”, explicou a meteorologista.

Apesar do fenômeno, que começou a perder força na última quinta-feira (22), ter ocorrido sobre o oceano no litoral do Sul do Brasil, Minas Gerais acabou sendo fortemente impacto, uma vez que a umidade vinda de diversas partes do país “estacionou” sobre o Estado.

“Quando você tem um sistema com essa intensidade, todo o escoamento de umidade do interior do continente é direcionado para o litoral. A gente tinha, sobre o Minas, umidade vinda do sul da Amazônia, das regiões Centro-Oeste. Sudeste, mesmo do Nordeste, sendo canalizada para alimentar essa tempestade. Isso aconteceu até ontem (quinta-feira) pela manhã, mas esse sistema se desintensificou e já começou a reduzir”, concluiu Anete.

Chuva deve começar a diminuir neste sábado

Com o fim da tempestade subtropical, a partir desta sexta-feira os moradores da Grande BH já notarão uma redução no volume de chuvas, inclusive com momentos de mormaço e abertura do céu, principalmente na parte da tarde. Apesar disso, esta sexta ainda deve ser de muitas nuvens e chuva a qualquer momento.

“A partir de sábado, a tendência é de redução da nebulosidade e da chuva em todo o Estado. Será um dia de céu nublado, com pancadas de chuva, principalmente no Triângulo, Oeste e Sul. Já na faixa mais central de Minas, pegando as regiões Noroeste, Central, metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata, o dia amanhece com muitas nuvens, mas a tendência é de redução das chuvas no decorrer do dia”, detalhou Anete.

Já para o domingo a expectativa é de sol entre nuvens com possibilidade de chuva somente na região Noroeste e Norte do Estado. “BH e região metropolitana não têm perspectiva de chuva. As temperaturas terão elevação já no sábado na capital, ficando entre 19 e 28º C. No domingo ela sobe um pouco mais, entre 18 e 30º C”, completou a meteorologista.

Semana que vem será de tempo estável

Ainda de acordo com a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes, a população da Grande BH pode esperar dias com o clima mais agradável na próxima semana.

“A tendência é de melhora no clima até o final da semana que vem, com tempo estável na maior parte do tempo. Só temos previsão de mudança no meio do final de semana que vem, com o avanço de uma frente fria pelo litoral, que deverá trazer instabilidade. Mas não da forma como foi essa, mas de uma maneira mais tranquila”, concluiu.

FONTE O TEMPO

Fusão de duas grandes empresas de cartões promete abalar domínio de Mastercard e Visa; entenda

A união de duas grandes corporações promete agitar o cenário financeiro, com a Capital One revelando a compra da Discover Financial Services, uma renomada empresa de cartões de crédito nos Estados Unidos, por US$ 35 bilhões.

Esse acordo, de acordo com analistas, tem o potencial de provocar mudanças significativas na indústria de pagamentos, até então dominada pelas gigantes Visa e Mastercard. A transação representa a fusão de duas das principais empresas de cartões de crédito independentes de grandes bancos, como JPMorgan Chase e Citigroup. Essa movimentação pode sinalizar uma transformação no setor de cartões de crédito, que anteriormente era predominantemente liderado por cartões premium de empresas como American Express, Citi e Chase.

Além disso, no cenário dos cartões de crédito dos EUA, onde Visa e Mastercard dominam, AmEx e Discover estão em posição subsequente. Com a aquisição, ainda não está claro se a Capital One optará pelo sistema de pagamento da Discover ou se desenvolverá uma rede própria.

A estratégia por trás dessa fusão visa capitalizar o crescente uso de cartões de crédito pelos americanos. Além disso, existe a expectativa de que os clientes acumulem saldos em suas contas, resultando em um aumento nas dívidas.

A inadimplência entre os americanos está em ascensão devido ao aumento da inflação e à redução das economias pessoais, levando muitos de baixa e média renda a aumentarem suas dívidas nos cartões de crédito e a recorrerem a empréstimos pessoais.

No último trimestre de 2023, os americanos mantinham um total de US$ 1,13 trilhão em seus cartões de crédito. Os saldos combinados das dívidas familiares aumentaram em US$ 212 bilhões, representando um aumento de 1,2%, conforme os dados mais recentes do Federal Reserve de Nova Iorque. À medida que os consumidores acumulam dívidas em seus cartões, enfrentam também taxas de juros mais elevadas, atingindo uma média de cerca de 21,5%, marcando o patamar mais alto desde que o Federal Reserve começou a rastrear os dados em 1994.

Com informações de SCD

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

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