Prefeitura de Congonhas prepara testes em massa para até 6,4 mil moradores

Para traçar o perfil epidemiológico da infecção pelo coronavírus em Congonhas, a Secretaria Municipal de Saúde, amplia, a partir de segunda-feira, 22, a aplicação de testes rápidos para Covid-19. A pesquisa tem como objetivo compreender e identificar a circulação do vírus de forma territorializada.

Até outubro, serão aplicados 6.400 testes. Os testes serão aplicados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cada UBS aplicará 20 testes por semana, sendo 16 para população geral (80%) e 4 para prestadores de serviços formais ou informais (20%).

As residências serão selecionadas de forma aleatória. As agentes comunitárias de saúde (ACSs) vão comunicar às famílias, não sendo necessário o comparecimento à UBS. Dentro de cada domicílio, apenas uma pessoa, escolhida pelos familiares, fará o teste.

Será agendado um horário na UBS para realização do exame, respeitando as normas de segurança e evitando aglomeração. Caso o teste seja positivo, todos os familiares serão testados. Profissionais de saúde do serviço público e de segurança pública, que já estão sendo testados, assim como os pacientes já testados positivos para Covid-19, não entrarão nessa análise.

UFOP é credenciada para realizar exames de covid-19

O Laboratório de Imunopatologia da Universidade tem as condições exigidas para realizar os testes.

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) terá capacidade para realizar diariamente 200 testes de detecção da Covid-19. De acordo com a responsável técnica pelo Laboratório de Imunopatologia do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas da UFOP (Nupeb), professora Cláudia Martins Carneiro, a resposta da aprovação do termo de compromisso para o credenciamento, foi confirmada no final da tarde desta terça (28).

Foto – Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (Nupeb) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Crédito – Reprodução/Tuilo Dias.

O laboratório possui o padrão de segurança biológica nível NB2, o exigido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) para credenciamento e inclusão na RedeLab Covid-19, rede de laboratórios parceiros da Fundação que vai dar suporte às demandas durante a pandemia. “A UFOP está empenhada em fazer tudo que está ao alcance da Universidade para poder atender à comunidade local e ao país”, assinala a pesquisadora.

A reitora da UFOP, Cláudia Aparecida Marliére, frisa que o credenciamento e a realização dos testes significam um avanço fundamental para a contenção da doença na região dos Inconfidentes, no momento de pico da contaminação comunitária que já fez vítimas em Mariana.

Segundo ela, a Instituição não medirá “esforços para atender nossas comunidades com determinação e segurança, uma vez que temos uma excelente qualificação em nosso corpo de pesquisadores e colaboradores”. A UFOP, disse a reitora, “assim como outras universidades públicas, na contramão de políticas orçamentárias restritivas impostas à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico, se faz presente neste momento tão delicado por que passa o nosso país”, acrescentando que o momento é trágico, e que o credenciamento chega em boa hora.

Credenciamento

Para realizar os testes de detecção da Covid-19, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) requisita para credenciamento laboratórios NB2, nível de biossegurança  que o Laboratório de Imunopatologia do Nupeb já atende. Dentre os requisitos, havia necessidade de alvará da vigilância sanitária do município, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e um responsável técnico, uma vez que haverá emissão de laudos. Com o credenciamento, o município de Ouro Preto e a região dos Inconfidentes terão os testes gratuitos.

Importante frisar que a coleta do material para os testes será feita pela rede de saúde dos municípios.

Testes

Na primeira etapa do processo do PCR — exame que detecta o coronavírus —, um robô pipetador é responsável por pipetar todos os reagentes e as amostras na placa de PCR. Em seguida, a placa é colocada no aparelho de PCR em tempo real onde a reação ocorrerá.

Por fim, a placa é analisada e os resultados são liberados. Esse trabalho será feito por docentes, técnicos-administrativos, doutorandos e pós-doutorandos da UFOP. (Jornal Voz Ativa)

Piranga: após susto, exame descarta sarampo em criança e alivia os moradores; prefeitura diz que há vacinas disponíveis a população

Brasil vive surto de sarampo

Um suposto caso de sarampo deixou em alerta as autoridades de saúde em Piranga e espalhou pânico aos moradores. Segundo informações, na quarta feira (27), deu entrada na Unidade Básica de Saúde Dr Sólon uma criança de 5 meses com sintomas característicos de sarampo, como tosse, coriza, febre e exantema.

Após atendimento, a médica entrou em contato com a Vigilância em Saúde do município que imediatamente tomou as providências cabíveis com isolamento da criança, vacinação de todas as pessoas que estavam na unidade e que não comprovaram vacinação contra o sarampo e realizado também o bloqueio de todos os contatos da criança. Após estas medidas e liberação de vaga, ela foi encaminhada para o CGP – Centro Geral de Pediatria em Belo Horizonte.

Ontem (30), veio o alívio, quando o departamento Municipal de Saúde de Piranga comunicou que a criança  recebeu hospitalar. “O diagnóstico laboratorial da amostra de sangue da criança teve como resultado “não reagente”, isto é, caso descartado para sarampo”, afirmou a nota divulgada.

Orientações e vacinas

O departamento de saúde informou que que a única proteção eficaz contra o sarampo é a vacinação, disponível em todas as unidades de saúde e que o cartão de vacinas deverá estar em dia

Surto

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado esta semana contabiliza 2.331 casos confirmados de sarampo no país nos últimos três meses

Secretaria estuda terceirização de exames da policlínica e pode fechar laboratório público que gera prejuízo de mais de R$56 mil/mês

 

Diagnóstico aponta que a contratação dos serviços pela rede privada credenciada pelo SUS é

mais viável e com custos menores ao Município

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou esta semana ao Conselho Municipal de Saúde um estudo de viabilidade econômico-financeira do laboratório público, mantido pela prefeitura através do Sistema Único de Saúde (SUS), que desde abril deste ano atende exclusivamente as demandas de exames laboratoriais da Policlínica Municipal.

Espaço do laboratório será usado para ampliação do atendimento da policlínica

Entre janeiro a agosto de 2018, o laboratório público realizou 45.128 ao custo de R$161.371,88, o que corresponde a 6% do total de exames realizados pelo SUS municipal, incluída a rede privada credenciada que atende também a demanda oriunda dos PSF’s e de demais unidades públicas de saúde.

Nesse período, foram realizados 512.180 exames pelo Laboratório Público e mais 8 (oito) laboratórios da rede privada credenciada pelo município, que oferecem a população 17 unidades de coleta, distribuídas entre os bairros do município, incluídas as respectivas Matrizes, além de alguns que oferecem o serviço de coleta domiciliar, os quais corresponderam ao custo total de R$ 2,7 milhões.

Para avaliar os custos do laboratório público, que funciona no mesmo prédio da Policlínica, a Secretaria fez um levantamento desde insumos, pessoal, etc., entre janeiro a agosto de 2018, concluindo que ele consumiu R$ 648.610,38, com um custo médio mensal de R$ 81.076,31.

O principal custo do laboratório público, cerca de 81%, vem de despesas com pessoal, representada por equipe composta 18 funcionários, incluindo farmacêuticos, bioquímicos, técnicos e auxiliares de laboratório, auxiliar de administrativo e auxiliar de obras e serviços gerais.

Após o levantamento, foi feita análise e simulação comparativa entre os custos reais e os valores remunerados pela rede privada. O custo médio por exame no laboratório central sai por R$12,90 enquanto que os mesmos exames realizados pela rede privada de laboratórios credenciados ficariam em R$3,23, levando-se em conta apenas a produção relativa a demanda de exames para os atendimentos de urgência e emergência da Policlínica Municipal.

A partir do levantamento do custo médio mensal do Laboratório Público, contrapondo-se com a sua produtividade, constatou-se um deficit de R$56.529,53 nos 8 primeiros meses, com projeção estimada no exercício de 12 meses (2018) na ordem de R$ 678.354,39.

De acordo com a estimativa, conclui-se que, se a demanda real tivesse sido realizada pela rede privada de laboratórios credenciados do SUS municipal, mediante a remuneração dos respectivos procedimentos pela Tabela SUS, o município ao invés de ter tido no período de janeiro a agosto de 2018 um gasto de R$77.241,24, teria somente de R$20.711,71 para a realização dos mesmos exames, o que, em tese, geraria uma economia aos cofres do município na ordem de 172%.

Parte dos equipamentos, em regime de comodato, serão devolvidos e contratos rescindidos; outros serão reaproveitados em outros setores

O relatório concluiu que é onerosa a manutenção do laboratório público, comparando-se com os mesmos serviços realizados pelos laboratórios credenciados da rede privada, tendo em vista que recebem do município somente os valores fixados na Tabela SUS.

Repercussão

O Secretário de Saúde, Ricardo Souza, foi questionado nas duas últimas reuniões do conselho sobre a não participação do controle social na decisão de substituir cerca de 8 exames que não estão sendo realizados pelo laboratório público, mas justificou que já havia encaminhado anteriormente ao conselho um documento sobre as orientações emergenciais por motivo de a falta de reagentes no estoque, que ensejou a tomada de decisão no sentido de convocar os laboratórios privados credenciados pelo SUS para atender a demanda da Policlínica a fim de evitar eventual interrupção do atendimento de eventuais demandas de urgência e emergência, o que já ocorre em caráter experimental há mais de 40 dias.

Ao apresentar o diagnóstico, Ricardo informou que a secretaria está realizando estudo quanto à eficácia do serviço prestado pelo laboratório público e discute alternativas para aumentar a eficiência desse serviço complementar no âmbito do SUS municipal. Disse, ainda, que permanecerá aberto um canal direto com os laboratórios e o controle social, além continuar o diálogo com os funcionários do setor que, caso o estudo aponte nessa direção, deverão ser realocados para importantes tarefas compatíveis com os seus cargos em outros setores da Secretaria.

A experiência em curso terá nesta semana (17/12) mais uma reunião de avaliação, com a presença de representantes do controle social, laboratórios e servidores, com o objetivo de corrigir distorções e aprimorar o fluxo de atendimento das demandas da Policlínica.

Discussões de um ovo modelo de prestação de serviços estão sendo discutidos no Conselho de Saúde

Diante da crise financeira enfrentada pelo município, notadamente na área da saúde, o que o impede de manter os estoques de insumos em níveis satisfatórios, o estudo avaliará nos próximos meses se será conveniente e oportuno o encerramento das atividades do público, a ser substituído pela ampliação do serviço já oferecido ao menor custo pela rede privada de laboratórios credenciados pelo SUS, com vistas ao integral atendimento das demandas de exames laboratoriais da Policlínica.

Ricardo explicou que, caso a decisão seja nesse sentido, os farmacêuticos, bioquímicos,  técnicos e auxiliares de laboratório, auxiliar de administrativo e auxiliar de obras e serviços gerais serão todos aproveitados na implantação do projeto de desconcentração da assistência farmacêutica municipal para levar o medicamento mais próximo dos endereços dos usuários do SUS, no fortalecimento da equipe de fiscalização de Drogarias e Farmácias instaladas no município e no reforço ao time responsável pelo controle e avaliação (auditoria/regulação) dos pagamentos de faturas emitidas pela rede privada de laboratórios credenciados pelo SUS.

Destacou, Ricardo, que a secretaria pretende criar novos mecanismos de dispensação de medicamentos nos Centros Regionais de Saúde, no Centro de Promoção de Saúde e em alguns PSF`s, com o objetivo de reduzir as filas e o tempo de espera atualmente exigido do usuário para a retirada de medicamentos, bem assim para facilitar a retirada de medicamentos fornecidos pelo SUS na própria Policlínica, a partir do atendimento de urgências e emergências.

O Conselho de Saúde aprovou parecer com previsão de prazo de 90 dias para a conclusão dos estudos e adoção das medidas cabíveis ao atendimento emergencial de demandas de exames da policlínica por parte da rede privada.

Vereadores reclamam de mau atendimento nos PSF’s e demora na liberação de exames e consultas

Usando a Tribuna da Câmara o vereador Lúcio Barbosa (PSDB), cujo tema recorrentes em suas palavras é a saúde, voltou a reclamar do mau atendimento nos PSF’s de Lafaiete, além de demora exagerada em exames e consultas. “Tem pacientes que esperam por meses para um atendimento de fisioterapia. Os países mais avançados usam o modelo dos nossos PSF’s, mas lá eles funcionam. Tenho notícias de que pessoas esperam a visita de médicos há anos em suas casas. Não faltam recursos, mas gestão. A administração anterior ficaram 4 anos reclamando de dinheiro. Temos que buscar soluções. A Colônia de Diabéticos e a Assodilafa fazem um grande trabalho. Estas associações não podem ser encaradas como rivais, mas parceiras”, assinalou.

O vereador Chico Paulo (PT) denunciou que o PSF do bela Vista falta instalar há mais de um mês um bebedouro. “As pessoas pegam água nos vizinhos para as pessoas tomarem. O bebedouro está sem ligar por falta de um cano. Essas coisas o próprio secretário pode resolver. Tá vedo aí. Passaram dois prefeitos e não conseguiram inaugurar a Alfredo Elias Mafuz. Ele teve vontade política e conseguiu resolver a questão da Alfredo Elias”, observou.

O vereador Pedro Américo (PT) também criticou a situação da saúde. “Lá no bela Vista, os funcionários se reuniram e compraram um filtro para tomar água. Eles não ligam os bebedouro. Lá também não tem telefone e os funcionários usam os próprios celulares para ligarem. Um amigo meu ficou aos esperado por um exame e quando marcaram o paciente já tenha morrido. È vergonhosa a situação. Não é falta de dinheiro é humanidade”, criticou.

O prefeito Mário Marcus (DEM) anunciou a inauguração de 3 novas unidades de PFS’s, somente dois no Bairro São João, o mais populoso de Lafaiete.

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