Maria Fumaça terá horários especiais durante as festas de fim de ano

Ao todo serão ao todo 32 passeios de São João del-Rei a Tiradentes e vice-versa durante o Natal e o Ano-Novo

A tradicional Maria Fumaça, administrada pela VLI – controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) –, funcionará com um quadro especial de horários para atender os passageiros durante o Natal e o Ano-Novo. Neste período festivo, serão disponibilizados 32 passeios de São João del-Rei a Tiradentes, no Campo das Vertentes (Minas Gerais), e vice-versa. Apenas nos dias 24 e 25 de dezembro, bem como no 1º de janeiro de 2024, não haverá circulação da Maria Fumaça.

Durante as viagens às margens da Serra de São José, que têm um percurso de 12 km de extensão, turistas brasileiros e de outras partes do mundo à bordo da Maria Fumaça, que é a mais antiga em operação no Brasil, contemplam uma rica diversidade ecológica e belíssimas paisagens que ainda preservam a arquitetura do século XIX. Para conferir a agenda com os horários do trem turístico, basta clicar aqui.

Passagens

A tarifa inteira é de R$ 86 e a meia-entrada é de R$ 43, em cada trajeto. A venda de passagens é feita por meio das bilheterias, nas estações de São João del-Rei e Tiradentes, bem como pela internet. Pela web, basta clicar no link do Guichê Virtual, para ser direcionado ao site responsável pela venda de passagens do trem turístico. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (32) 3371-8485, de quarta-feira a domingo. 

A entrada é gratuita para crianças de 0 a 5 anos (no colo), mediante apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade. Têm direito à meia-entrada (50%)crianças de 6 a 12 anos, com a apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade; estudantes a partir de 13 anos com carteirinha válida no período e identidade com foto; pessoas com deficiência portando carteirinha ou laudo médico; e pessoas a partir de 60 anos, apresentando documento de identidade com foto.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Por quatro anos consecutivos entre as três companhias mais inovadoras do setor de Transporte e Logística no ranking do Valor Inovação, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Quem tem o maior e mais organizado São João do Brasil? O que difere Caruaru de Campina Grande? Afinal qual a diferença das duas festas?

Vamos combinar: as duas maiores festas juninas do Brasil de fato estão entre Caruaru, a maior e primeira das cidades a dar evidência aos folguedos juninos, e Campina Grande – este ano comemorando 40 anos de festa. Há que se reconhecer que no Nordeste durante o São João, as cidades de Aracaju/SE, Salvador/BA, bem como Mossoró, São Luís/MA – festa com boi bumbar – etc. têm festejos com muita participação popular. Grande mesmo.

Em que pesem os vários eventos, Caruaru diante de Campina em 2023 ampliou seu período de festa começando no final de abril e se estendendo até 1o de julho, portanto, sem dúvidas nenhuma é o maior São João do Mundo.

Diferentemente de Campina, Caruaru mesmo abrigando empresa privada na organização, sobretudo no Palco principal Luiz Gonzaga, este ano implantou 20 Palcos alternativos espalhados pela cidade contratando do pequeno, médio e grande forrozeiro de toda a região, além das estrelas de dimensão popular fora da tipificação de forró.

Na prática, por exemplo, a Prefeitura levou para a abertura dos 65 dias de forró em Caruaru, a Orquestra de Pífanos da cidade e não deixou nenhum forrozeiro fora do processo, pois o Projeto Forró Pé de Serra em toda cidade abrigou todo mundo.

CAMPINA ELITIZOU

Quem conhece a cidade sabe que o Parque do Povo construído pelo ex-prefeito e ex-governador Ronaldo Cunha Lima sempre teve apelo popular, presença do povão. Nos últimos com a privatização da organização da festa, o foco de Campina passou a ser os turistas excluindo a participação popular.

Este é o resumo da invasão no dia 10 de junho no Parque do Povo em Campina com uma multidão por pouco não causando tragédia porque a grande massa resolveu querer participar da festa até aquele momento por estar excluída.

SÍNTESE

Caruaru é maior porque mantém maior quantidade de dias e tem ofertado estrutura para todos os gostos e públicos, inclusive os privados, que tentam impor seus ídolos e preferencia excluindo o famoso Pé-de-serra.

Eis o resumo da ópera.

ÚLTIMA

“É por isso que Caruaru/ é a capital do forró”

FONTE WSCOM

Produtor de Eventos traz novidades para Desterro e região

O Produtor de Eventos Alexandre Reis, proprietário da AR Produções, que tem se tornado destaque na região nos últimos anos pela qualidade e inovação dos seus eventos, traz para Desterro de Entre Rios a Festa do Cavalo, que já está na sua 3° Edição.
Alexandre é natural de Desterro e a mais de 10 anos atua em Desterro, Entre Rios, Conselheiro Lafaiete, Jeceaba, Belo Horizonte, Juiz de Fora e várias outras cidades da região, fazendo Produção de Artistas e de Eventos, tendo como destaque o “Niver do Alê” e a “Festa do Cavalo”.

Esse ano, na 3° Festa do Cavalo que acontece nos dias 23 a 25 de setembro, teremos shows com Diogo e Hernani na sexta, Cavalgada no sábado e shows com DJ Augusto Camargo e pela primeira vez na região a Ex-BBB Gabi Martins, além de grande concurso de marcha no domingo.
Teremos camarote boate com DJ todas as noites e sábado um super Open Bar.
Adquira já os seus ingressos em nossos pontos de venda em Entre Rios na Drogaria Matriz, em Desterro na Loja da Cláudia, em Passa Tempo na Loja da Laureci e pelo site meep.com.br. Não fique de fora!

Acompanhe o trabalho do Alexandre pelo Instagram: @ale_mreis e @ar_producoes_eventos

Três presos acusados de tráfico durante festa

Três pessoas foram presas na noite de sábado (11), no Bairro Grogotó, em Barbacena. A Polícia Militar recebeu uma denúncia de que estaria acontecendo uma festa em um apartamento e os participantes estariam usando e vendendo drogas.

Os militares foram ao local e viram um homem na porta do apartamento, que estava aberta. Foi possível ver pessoas no imóvel usando drogas em um prato de louça. Foi feita abordagem e determinado que todos os ocupantes saíssem do interior do apartamento. Durante busca pessoal nos envolvidos, foi encontrado no bolso esquerdo da calça de um homem, de 67 anos, uma pedra de substância amarelada parecida com crack e um celular. Já no bolso da bermuda de um homem de 26 anos, filho do primeiro abordado, a PM encontrou uma pedra de substância amarelada também parecida com crack e um celular. Com o abordado de 39 anos, indicado como dono do local, foi localizada a quantia R$ 400 e um celular.

Perguntado se havia algum material ilícito no interior do apartamento, ele disse que não. Mas após busca no apartamento, foi encontrado no quarto uma caixa plástica com 55 pedras de substância semelhante a crack. Diante do exposto, os três foram presos e encaminhados para a Delegacia.

FONTE BARBACENA ONLINE

Prefeitura de Senhora de Oliveira divulga shows para festa em julho

O Governo do município de Senhora de Oliveira (MG) informou que em reunião com prefeitos da região, acerca da conveniência ou não da realização das tradicionais festas do meio do ano, em comemoração aos aniversários de emancipação das cidades, foram levantados muitos quesitos, o que, a princípio, sugeriria o cancelamento destas festas neste ano de 2022.


Foram levantados, principalmente o aspecto econômico, dadas as incertezas do futuro da economia do país, prioridades de investimentos e, como não deveria deixar de ser a preocupação com a pandemia do coronavírus.
Diante da queda dos caos, a liberação de algumas importantes emendas parlamentares para fazer face à concretização de algumas obras no município e, levando em consideração os apelos de parte da população, a administração do município de senhora de oliveira optou pela realização da festa nos dias 01/02 e 03 de julho.
Além do tradicional motocross, realizado sempre aos domingos, a administração já tem como shows principais contratados, a cantora Lauana Prado, a dupla sertaneja Cézar e Paulinho e o show de forró com Dimas e seus teclados.

Os principais folguedos folclóricos em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) A palavra folclore vem do inglês, folk-lore, significa a expressão oriunda do povo expressos em causos, lendas, canções, costumes, que são preservadas ao longo dos séculos, se transformando em tradição, dando identidade a uma comunidade, uma cidade, uma estado ou um país. Por sua vocação de preservar e conservar suas tradições, Minas Gerais é o mais rico estado brasileiro em tradição e identidade cultural, com sua riqueza e variedades cultural e costumes. Os folguedos populares são uma dessas tradições preservadas e vivas em Minas Gerais. (foto  abaixo, grupo de Pastorinhas em Jaboticatubas, fotografado por Thelmo Lins)

Algumas manifestações folclórica mineiras, como a Folia de Reis e as Pastorinhas, tem como origem as tradições de Portugal, introduzidas no Estado no período do Brasil Colônia, com influência da cultura indígena e africana. Outras manifestações foram surgindo ao longo dos tempos, como o Reinado de Nossa Senhora do Rosário, nascido nas senzalas de Ouro Preto com os escravos, numa mistura da religiosidade católica, com as crenças africanas. A festa se popularizou e se democratizou,  sendo hoje uma das maiores manifestações religiosas e folclóricas de Minas Gerais. (na foto abaixo, de Elvira Nascimento, a Dança das Fitas em Ipaneminha, ditrito de Ipatinga MG)

A presença dos portugueses, introduzindo no estado sua cultura, religiosidade, arquitetura, artesanato, não recebeu influência ou adaptação apenas nos folguedos, mas também no artesanato, na música típica, na medicina popular, nas lendas criadas que acabaram fazendo parte do nosso folclore como o Caboclo D´água de Barra Longa, o Bicho da Carneira de Pedra Azul, a Loira do Bonfim de Belo Horizonte, dentre outras tantas lendas e claro, na nossa culinária culinária. Minas Gerais é uma impressionante mistura das culturas portuguesas, africanas e indígenas, manifestadas ao longo dos séculos, sendo determinantes para a formação de nossa identidade cultural. 

Os mais populares folguedos em Minas Gerais: Congado

É uma das maiores manifestações folclórica e religiosas de Minas Gerais. No período da Escravidão, ss escravos eram proibidos de frequentar igrejas e também de manifestarem suas crenças de origens africanas. Por isso buscaram uma forma de expressar sua fé e sentimentos, sem serem proibidos. Assim surgiu o sincretismo religioso, que é a mistura das crenças africanas, com a crença católica. Como os escravos tinham simpatia por Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Nossa Senhora das Mercês e Santa Efigênia, começaram a sair às ruas usando roupas enfeitadas e tocando seus instrumentos de som, de origem africana, cantando músicas que lembravam suas origens, bem como seus sofrimentos como escravos, reverenciando esses santos. Com o passar dos anos, a festa foi se tornando popular, se democratizando, ganhando novos instrumentos musicais, cânticos novos e ornamentos nas vestimentas, passando a ser reconhecida pela Igreja Católica. (foto acima, de Alisson Gontijo do Reinado em Perdigão MG e abaixo de Arnaldo Silva em Bom Despacho MG)

Durante a festa, os grupos de tradição negra, como Moçambique, Catopés, Congo, Marujada, Caboclos, Marinheiros, Vilão e Candombe, se reúnem para preservar a tradição, sua dança e música, unindo a outros cortes formados por pessoas que por algum motivo, geralmente para pagar promessas, formam cortes de Reinado. A festa que começou com os negros, é hoje a festa de todos, sejam brancos ou negros, participando, reverenciando Nossa Senhora do Rosário e perpetuando em Minas Gerais, nos quase três séculos desse folguedo popular, uma das mais importantes festas populares do Brasil. 

Catira

Muito popular em Minas Gerais, principalmente nas Regiões Central e Triângulo Mineiro, a catira é uma dança marcada pela batida dos pés e mãos de um grupo, formado por seis a 10 componentes, organizados em fileiras opostas. 

Uma dupla de violeiros canta e toca modas de viola, dando ritmo aos passos. (foto acima de Gislene Ras, da dupla de violeiros do Grupo de Catira Pedro Pedrinho de Martinho Campos/Bom Despacho MG) É uma dança tipicamente interiorana, praticada por pessoas que vivem no meio rural. A própria vestimenta dos catireiros como, botas, calças jeans, camisa listrada, chapéus, já caracteriza a dança como sertaneja. Antes dançada apenas por homens, hoje conta com a presença de mulheres e crianças em grupos de catiras e até dançando em conjunto com homens. (foto abaixo, de Gislene Ras, grupo de Catira Pedro Pedrinho de Martinho Campos/Bom Despacho MG)

Sua origem é incerta, mas a acredita-se que tenha vindo da Europa ou da Oceania, introduzida em Minas pelos imigrantes europeus, no século 19. Há também quem afirme que a origem da catira seja indígena, adaptada pelos boiadeiros que iam tocando gado pelos rincões do nosso sertão. Os peões boiadeiros imitavam as danças indígenas e perceberam que com suas botas pesadas e duras, faziam barulhos interessantes nos assoalhos dos ranchos. Assim foram adaptando a dança, com o bater dos pés e mãos, originando a catira, um dos mais importantes folguedos de nosso folclore. Por não ter origem certa, a dança de catira é chamada de dança híbrida.     

Na região Central de Minas, catira, no mineirês, significa trocar alguma coisa. Vamos catirar ou vamos dar uma catirada, pode ser dançar catira ou fazer uma troca de algum objeto por outro. 

Folia de Reis ou Reisado

É um dos mais antigos folguedos europeus, introduzido no Brasil pelos portugueses e tradição preservada há séculos em todas as cidades mineiras e também do Brasil, sendo conhecido em outros estados por Reisado. A festa começa na véspera do natal e se encerra no dia 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. (na foto acima de Luis Leite em Guaranésia MG) As companhias de Folias de Reis vão de casa em casa e conta com o mestre à frente, responsável pela cantoria e coordenação do grupo, auxiliado pelo contramestre, que é o responsável por recolher as doações, podendo também substituí-lo em alguma necessidade. Tem ainda a figura do embaixador, o responsável por pedir licença para entrar nas casas e cita profecias bíblicas sobre o nascimento de Jesus aos moradores.

Carregam estandartes, flâmulas, tocam instrumentos, cantam e dançam usando vestimentas coloridas e máscaras. Essa formação não é padrão, podendo ocorrer diferenças de acordo com a região, como por exemplo, a presença de membros das companhias simbolizando os três reis magos. 

Pastorinhas

Um folguedo de origem portuguesa presente em Minas Gerais. São grupos de moças e meninas que saem vestidas como as pastoras portuguesas, visitando os presépios de casa em casa, cantando músicas de louvou ao Menino Jesus e Nossa Senhora. Em Minas Gerais a festa é popular (foto acima de Thelmo Lins com as Pastorinhas de Jaboticatubas MG), mas os grupos não são formados apenas por meninas e moças, como na tradicional festa portuguesa. Mulheres e senhoras também fazem parte do grupo de pastorinhas, visitando as casas, cantando, dançando e pedindo contribuição para ajudar no natal de crianças carentes da comunidade em que vivem.  

Boi de Reis (ou Boi de Janeiro, Bumba-Meu-Boi etc.)

A origem desse folguedo é dos teatros medievais na Idade Média, na Península Ibérica. Seria uma mistura da Folia de Reis com o Bumba-Meu-Boi, iniciando no dia de Santos Reis, 6 de janeiro, se estendendo até o dia de São Brás, em 3 de fevereiro. Usando trajes coloridos e máscaras, cantam e dançam visitando as casas e principalmente fazendas. Muito comum na região Norte de Minas,  caracteriza-se  pela representação da captura de um boi, que neste folguedo representa a fartura. Na encenação, o boi morre e por fim ressuscita. Sua ressurreição é acompanhada de muita alegria, dança e cantoria. É um dos mais populares folguedos de nosso interior,  cujos nomes e elementos que compõem a cena, podem variar de acordo com as diferenças regionais. (na foto acima de Pingo Sales, Bois de Reis em Januária MG)

Festa do Divino

Consagrada ao Divino Espírito Santo, é um dos mais antigos folguedos portugueses, introduzido em Minas nos tempo dos Brasil Colônia. A tradição é preservada em Minas Gerais há mais de 300 anos, principalmente em Diamantina MG, Alto Jequitinhonha, onde a festa é chamada também de Festa do Império. Durante a festa em Diamantina, é eleito um Imperador, no caso o próximo festeiro. A côrte, com o Imperador e Imperatriz, sai pelas ruas da cidade histórica em cortejo acompanhado por grupos folclóricos e populares. A Festa do Divino Espírito Santo ou Festa do Imperador, é tão importante para  cidade que foi declarada Patrimônio Imaterial de Diamantina, junto com a receita do tradicional bolo de arroz, servido durante a festa.  (na foto acima de Projeto Acervo Diamantina – Fragmentos Visuais da Cidade no Século XXI, festa do Divino em Diamantina MG)

Cavalhada

Presente em todas as regiões mineiras, a Cavalhada é uma herança das tradições da Cavalaria Medieval. Representa as sangrentas batalhas travadas entre cristãos e mouros na Idade Média. Nesse folguedo, os cavalos são decorados com finos tecidos bordados e cheios de babados. As cores predominantes usadas são o azul e o vermelho, representando os cristão e mouros. Acontece ao ar livre e durante a festa são eleitos reis, rainhas, príncipes e princesas, embaixadores, capitães e tenentes, nobres, damas, cavaleiros e lacaios, todos ricamente vestidos e portando espadas, pistolas e lanças, fazendo manobras com os cavalhos, simbolizando a cena medieval. (foto acima de Ane Souz da Cavalhada em Amarantina, distrito de Ouro Preto MG)

Mulinha de ouro

Mulinha de Ouro é um folguedo popular na região do Médio e Baixo São Francisco. É a dança de um animal, geralmente uma mula, mas também usa-se a representação de boi, que dança e faz coreografias no meio do povo. (foto acima de Themo Lins em Pedra Azul MG)

Dança de São Gonçalo

Tradicional em Portugal desde o século XIII onde era conhecida também por Dança das Regateiras, porque só participavam as mulheres que queriam se casar, a Dança de São Gonçalo foi introduzida no Estado pelos portugueses, passando a fazer parte do nosso folclore, mas com características próprias. A dança é realizada no dia da morte do santo (10/01/1259) e em outras épocas também, caso as devotas consigam alguma graça ou façam alguma promessa durante o ano. Assim sendo, juntam o grupo para dançar e rezar, pedindo ou agradecendo pela graça.  Em Minas, a Dança de São Gonçalo é muito comum no Norte do Estado e Jequitinhonha.       

Os grupos festeiros de São Gonçalo são formados apenas por mulheres, todas vestidas de branco que fazem coreografias segurando um arco de madeira, enfeitado com plumas brancas. As mulheres dançam e cantam em honra ao santo, podendo ter ao centro a figura de um homem, também vestido de branco, que simboliza São Gonçalo.(na foto acima, de Pingo Sales, Dança de São Gonçalo em Januária MG)

Quadrilha

É um dos mais populares folguedos no Brasil, também chamada de quadrilha caipira e quadrilha matuta. De origem européia a festa homenageia São João Batista, Santo Antônio e São Pedro, em junho.  As festas de junho surgiram das coutry-dances inglesas medievais no século XIII, ainda no período da Guerra dos 100 anos, entre Inglaterra e França, a dança acabou sendo incorporada e adaptada ao estilo francês expandida para outras partes da Europa, entre eles Portugal, que trouxeram a tradição européia para o Brasil nos tempos do Brasil Colônia. 

Os passos da dança que para os franceses chama-se “contredance” são todos falados em francês, “abrasileirado” como quadrille (quadrilha), Alavantú (en avant tous), Anarriê (en arrière), Changê (changer/changez), Cumprimento ‘vis-à-vis’, Otrefoá (autre fois), Balancê (balancer), Returnê (returner), Tur (tour).

A diferença é que no Brasil a “Contredance” francesa recebeu uma mistura de cores, sabores e estilos de todas as regiões do Brasil, de acordo com suas diferenças culturais. Outra diferença é a música. A música brasileira, a encenação do casório e as coreografias, são bem mais animadas.      

É sem dúvida uma das mais aguardadas festas populares do Brasil e que marca a infância de muita gente.      

Quem nunca fez parte das quadrilhas das escolas? Se vestiu de caipira, pintou o rosto e ensaiava na hora do recreio? Mas as festas juninas hoje vão além das escolas. São verdadeiros espetáculos, principalmente em Belo Horizonte, com o tradicional Arraiá de Belô, no forró de Curvelo na região Central de Minas, em Ingaí no Campo das Vertentes com a maior fogueira de São João (na foto acima de Gilson Nogueira), em Cachoeira de Minas no Sul do Estado com a maior fogueira de São Pedro, em Mesquita no Vale do Jequitinhonha e em todo o Vale do Mucuri, destacando as cidades de Pavão e Teófilo Otoni.

Caxambu

Caxambu, na língua africana é o tambor maior e principal usado nas manifestações afro-brasileiras. Em Minas Gerais, é o nome dado a uma cidade do Sul de Minas e a uma dança de origem africana, também conhecida por Jongo, em alguns estados. Essa dança foi introduzida no Brasil e em Minas Gerais pelos negros bantos, sequestrados na África e vendidos no Brasil como escravos. No Brasil, a dança se popularizou, principalmente nas senzalas das fazendas de café de Minas e do Rio de Janeiro, tendo tido grande influência na formação do samba carioca, bem como da nossa cultura em si. Nessa dança, homens e mulheres formam pares e dançam, enquanto outros tocam instrumentos de percussão. As mulheres usam vestidos longos, coloridos, rendados e fazem movimentos charmosos com o corpo e vestidos. Os homens acompanham, com evoluções mais fortes. 

Maneiro o pau

Também chamada de Mineiro-pau, é uma dança muito popular na Zona da Mata Mineira, com a participação de várias pessoas, enfileiradas, lado a lado, de frente para o outro, dançando segurando um ou dois bastões, de forma ritmada, com várias batidas, dependendo das evoluções do grupo. 

A charmosa São Bartolomeu realiza a 25ª Festa da Goiaba, de 22 a 24 de abril; tradição nasceu no século XIX

Todos os anos, fechando o ciclo das chuvas de março, conhecido também como a “enchente das goiabas”, o pequeno distrito de São Bartolomeu celebra o preparo da goiabada com uma grande festa organizada pela Associação dos Doceiros e Agricultores Familiares de São Bartolomeu.

Um dos mais importantes eventos do calendário cultural de Ouro Preto, a Festa da Goiaba envolve toda a comunidade e atrai turistas de vários lugares, aquecendo a economia local.

A Festa da Goiaba de São Bartolomeu, com suas tradicionais barraquinhas que oferecem pratos da culinária local, com destaque para aqueles que fazem uso da goiaba como ingrediente principal, neste ano, em sua 25ª edição, será realizada de 22 a 24 de abril, com ampla programação cultural.

São Bartolomeu é um pequeno distrito do município de Ouro Preto, situado a 13 km da sede. É onde nasce o Rio das Velhas. Sua Igreja Matriz é considerada uma das mais antigas construções de Minas, alguns registros indicam que a pequena vila tenha sido erguida em 1716. Grande parte da população do distrito sustenta a tradição de produzir doces caseiros, dentre eles, a famosa goiabada, que tornou-se o primeiro bem registrado como patrimônio imaterial do município de Ouro Preto.

A história

 A festa celebra a tradição da produção dos doces de frutas que possui registro como patrimônio imaterial de Ouro Preto desde 2008.Há relatos e documentos do século XIX sobre a produção doceira em São Bartolomeu, mas o processo produtivo teve seu auge no século XX, sobretudo a partir da década de 1980. Em 1993 aconteceu a primeira Festa da Goiaba, organizada pelos participantes da Oficina de Artes e Ofícios de São Bartolomeu. A partir daí o festejo passou a ser realizado, periodicamente, sempre após a colheita das frutas. Atualmente, a organização do evento foi assumida pela Associação dos Doceiros de São Bartolomeu, criada em 2009, juntamente com o apoio de amigos, empresários, além da Prefeitura de Ouro Preto. 

Foto: Festa de São Bartolomeu e do Divino Espírito Santo 2018 – Ane Souz

Victor Stutz, para o Diário de Ouro Preto

FONTE DIARIO DE OURO PRETO

Liberou geral: Prefeitura libera eventos, baladas e cerimonias religiosas

Em decreto editado agora há pouco (25) a Prefeitura de Lafaiete liberou os eventos entre os dias 27 de março a 2 de abril desde de que respeitada a distancia de 1,5 metros.
Leia decreto na íntegra.

Prefeitura suspende eventos esportivos, festas e restringe atividades em academias, salões, igrejas e supermercados; bares somente até 18:00 horas

Ainda se recuperando das enchentes que deixaram um rastro de destruição, a cidade de Prefeitura de Presidente Bernardes (MG) agora está diante de nova onda da Covid-19.
Atualmente 100% dos leitos destinados a pacientes com Covid-19, no Hospital Santo Antônio, já estão ocupados.
De acordo com o Prefeito, Olívio Neto, o município está com grande número casos ativos da doença (68 conforme o último boletim) e a principal medida para conter o vírus ainda é a prevenção.
Nesta semana, para conter o avanço da doença, foi editado um novo decreto impondo restrições e horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, proibição da realização de eventos, com imposição de multa a quem descumprir.

PM apreende dinheiros e ecstasy que seriam vendidos em festa perto de rodovia

Durante operação batida policial, realizada nas proximidades da entrada de um espaço de festas na BR 265, em São João Dei Reis (MG), militares viram uma moto indo para a porta do estabelecimento.
O condutor ao ver a viatura policial tentou retornar, mas foi abordado.
Condutor e passageiro ficaram nervosos, com o condutor foi encontrado meio comprimido de ecstasy e a quantia de 173 reais.
Com o passageiro foram encontrados 7 comprimidos de ecstasy e a quantia de 182 reais, além de uma nota de dólar.
Os 2 confessaram que estariam indo para o local para fazerem o comércio dos entorpecentes encontrados. Na residência do passageiro ainda foram encontrados mais 9 comprimidos de ecstasy. A moto que os autores usavam foi recolhida para o pátio credenciados e os 2 encaminhados à delegacia para as demais providências.

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