Soamor distribuiu refeições aos beneficiários do auxílio emergencial; grupo pede ajuda para manter ação social

Almoços distribuídos pelo grupo Soamor / DIVULGAÇÃO

Quando a generosidade, a doação e solidariedade falam mais altos. Em Lafaiete, surgem diversas ações de voluntários que amenizam a dor e sofrimento daqueles que ficam horas e horas, debaixo do sol e do frio, na fila aguardando o atendimento da Caixa em busca do Auxílio Emergencial.
Além de empresários, o Grupo Soamor  oferece mais dignidades a estas pessoas que passam por tremenda dificuldade e dependem do auxílio para viver e manter a família.
A campanha dos “guerreiros do amor” iniciou ontem (4) quando distribuíram 150 marmitex com uma deliciosa e recheada macarronada às pessoas que ficam na fila de espera da Caixa. A intenção é a ação continue, mas para isso depende da ajuda de todos os lafaietenses.
O grupo sobrevive de doações.  Até o momento o almoço é bancando pelos integrantes do grupo. Eles precisam de alimentos e marmitex de alumínio.

  • Contatos: 98631-9389

Ouça o depoimento comovente de uma beneficiaria que ficou na fila entre 8:00 horas até 15:00 horas quando a refeição e os lanches servidos ajudaram para que ela tivesse forças para esperar o atendimento. “Imagine se eu não tivesse este lanche” comentou

 

Mesmo em tempo de isolamento social, Lafaiete retoma sua vida normal sem qualquer fiscalização e até grande lojas estão abertas

Quem percorreu nos últimos dias a área central de Lafaiete, percebe que a taxa de isolamento está muito baixa. Os estacionamentos nas principais ruas estão tomados de carros. Hoje (5) flagramos diversos agentes da concessionária do rotativo digital em pleno trabalho.

Nossa reportagem flagrou diversas aglomerações inclusive em frente ao banco Itau / DIVULGAÇÃO

Além do grande fluxo de pessoas, as aglomerações acontecem na maioria dos bancos e outros órgãos públicos como a Receita Federal. A Caixa é um caso a parte diante da gigantesca demanda pelo Auxílio Emergencial transformando o centro em um formigueiro. O distanciamento social ficou nas primeiras semanas quando a pandemia assustou o mundo.
A cidade aos poucos, mesmo diante de decretos que obrigam o fechamento de lojas e comércios não essenciais, volta timidamente e em pleno silêncio tácito dos órgãos competentes.
No centro, grandes lojas funcionam com uma pequena porta de entrada para atender clientes. Um internauta questionou: “como a Lojas Americanas funcionam com todas as suas portas e o restante do comércio não tem a mesma igualdade de tratamento e são obrigados a manter fechados sob a clausura de um decreto?
Pela cidade afora, são inúmeros relatos e vídeos espalhados pelas redes sociais de aglomerações, festas em apartamentos e casas.
Fica a pergunta no ar: quem fiscaliza?

Para vereador, fechamento da Melo Viana incentiva aglomeração, prevê mais casos de covid-19 e compara rua ao Jubileu de Congonhas;  edis cobram mais reuniões do comitê

O vereador Geraldo Lafayete / CORREIO DE MINAS

A aglomeração de filas gigantescas na Caixa para o recebimento do Auxílio Emergencial foi pauta de longa discussão entre os vereadores durante reunião na manhã desta terça-feira (5).
O Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) fez um questionamento sobre a falta de reunião do “Comitê Extraordinária CL Covid-19” já que há duas semanas ele não se reúne para discutir e deliberar. A Vereadora Carla Sassi (PSDB) sugeriu que o comitê se reunisse diariamente. “Acredito que ele deveria se reunir com mais frequência e informando suas ações”, apontou. Geraldo Lafayette (PP) comentou que muitos integrantes do Comitê estão desestimulados porque as decisões chegam prontas, sem amplas discussões sobre enfrentamento do covid-19.
Filas
Geraldo Lafayette culpou a direção da Caixa pelos transtornos e aglomerações de pessoas nas portas das agências. “Os culpados estão lá em cima. Acredito que tudo isso foi proposital para o povo ir às ruas conforme o próprio Presidente vem defendendo em suas atitudes. Isso é para atrapalhar o distanciamento. Não é o país que está em crise, é mundo todo.  Estas medidas sanitárias são seguidas por todos os países”, assinalou.
Lafayette disse que ao longo dia de ontem (4) se mobilizou para buscar medidas de amenizar o sofrimento da pessoas nas filas. “Não há uma solução rápida para enfrentar esta situação de aglomeração. Vemos que tudo foi feito para aglomerar as pessoas e estamos na porta de entrada do pico da doença.  Com isso que está acontecendo nas filas, com certeza, teremos mais casos de coronavírus em nossa cidade”, afirmou.
Ele citou a colocação de cadeiras, mas a inviabilidade de higienização descartou a proposta. A distribuição de senha também foi abortada já que a Caixa como banco público não pode restringir acesso de usuários.
Para ele, ao fechar a rua Melo Viana, a situação piorou gerando um grande tumulto em frente a Caixa. “Ali virou um Jubileu de Congonhas. São pessoas com carrinho de pipoca, pessoas distribuindo água e vendendo churros. O resultado de tudo isso serão mais contaminados inevitavelmente
Para o Vereador  Pedro Américo, o “pior inimigo do povo é Presidente” ao incentivar a aglomeração.

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Sob o frio, beneficiários chegam a passar mais de 12 horas na fila Caixa; PM apura venda de vaga

Prefeitura de Lafaiete faz limpeza e desinfecta ruas próximas a Caixa

Trabalho de limpeza de passeios ao entorno da Caixa/REPRODUÇÃO

Dentre as medidas sanitárias tomadas em relação a grande aglomeração em torno da Caixa Econômica, a Prefeitura de Lafaiete iniciou agora há noite o trabalho de limpeza e desinfecção dos passeios nas ruas próximas a agência bancária.
Profissionais fizeram a higienização e lavaram um dos espaços públicos onde somente hoje (4), milhares de pessoas, em busca do auxílio emergencial se aglomeraram nas ruas. Esta é uma das ações da prefeitura no enfrentamento na propagação do coronavírus em Lafaiete  e vai continuar nos próximos dias.

A prefeitura informou que ampliará a fiscalização a fim de evitar aglomerações e tumultos.

A amanhã a situação dramática das filas deve ser repetir, inclusive nos próximos meses. Por outro lado, a cidadania e a solidariedade de voluntários e o Grupo Soamor falaram mais alto, quando foram distribuídos café da manhã, suco e refeições.

Ação solidária distribui café da manhã às pessoas que passaram a noite na fila da Caixa

Foram mais de 2 horas de trabalho caritativo de abastecer e alimentar os beneficiários do Auxílio Emergencial. A iniciativa partiu de empresários que se uniu a diversos voluntários que entre 7:45 horas até 10:00 horas desta segunda-feira (4) e distribuíram água, café, pães e suco.

Multidão se aglomera em frente a Caixa / CORREIO DE MINAS

O serviço de generosidade dos guerreiros da solidariedade circulou pelas filas da Caixa e também do Bradesco. E era uma multidão de pessoas de diversas idades que se aglomerava no quarteirão da Rua Melo Viana, interditado pela prefeitura na tentativa de minimizar o drama e organizar as pessoas para o respeito ao distanciamento social.
Guarda Municipal e militares estavam no local para garantir a segurança e evitar tumulto. Desde sábado (2), diversas ações sociais ajudaram na distribuição de água e a instalação de banheiros químicos. Para manter as atividades solidárias, os voluntários precisam de ajuda.
O Grupo Soamor vai distribuir cerca de 150 refeições a diversas pessoas que estão na fila, muitas das quais passaram a noite a espera uma atendimento. A situação é dramática e milhares de pessoas se espremem em frente a Caixa, alguns sem máscaras.
Os voluntários agradecem a Padaria Sabor do Trigo que proporcionou parceria possibilitando nossa ação.

A ACIAS (Associação Comercial Industrial Agropecuária e Serviços) também se engajou na campanha solidária.

Promotoria

Segundo o promotor Glauco Peregrino, foi instaurado um processo administrativo em face da CEF para apuração de eventuais responsabilidades da instituição financeira na
formação de aglomerações nas imediações da agência. O processo administrativo se encontra em instrução.

Quem  quiser colaborar com a ação

  • Banco Itaú
  • Ag: 7757
  • Cc: 22240-6
  • Diego Henrique Oliveira Batista
  • Cpf: 09933846680

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Fila da Caixa dobra quarteirão e beneficiários dormem a espera de atendimento; ação social minimiza drama e PMCL fecha trânsito

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Rua Melo Viana foi fechada para garantir isolamento social e seguranças aos beneficiários/CORREIO DE MINAS

Já agora pela manhã (4),Uma multidão de pessoas se aglomeram em uma fila que sai de frente da agência da Caixa, na Rua Melo Viana e vira o quarteirão até a Homero Seabra. São pessoas de diversas idades e muitas com cobertores sinalizando que dormiram na fila de lugar para receber o auxílio emergencial.

Conforme anunciado pelo Prefeito Mário Marcus (DEM), a Guarda Municipal fechou o trânsito na Melo Viana e funcionários sinalizam os lugares na rua para manter o isolamento social.

Fila faz um círculo entre as ruas Melo Viana e Homero Seabra agora pela manhã/CORREIO DE MINAS

Ao longo do dia, estão previstas diversas ações sociais e humanitárias de grupos de voluntários e empresários na distribuição de água, suco, pães e alimentação aos beneficiários que esperam sem qualquer dignidade na fila. Banheiros químicos foram instalados no local.

Já no sábado (2), a corrente da solidariedade mobilizou diversas pessoas na distribuição de água. Nas redes sociais, o grupo de voluntários buscam ajuda para manter a ação social.

 

 

 

 

 

 

Prefeitura demarca distanciamento em filas de bancos e lotéricas

Demarcações preservam o distanciamento/REPRODUÇÃO

Nesse sábado (5) e domingo (4), a Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Obras, equipe de Proteção e Defesa Civil, realiza a pintura da demarcação de distanciamento nas filas na parte externa de Agências Bancárias e Lotéricas.

As marcações estão com distanciamento de 2 metros e toda a população deve seguir as determinações que atendem as orientações das autoridades em Saúde. A medida é para evitar aglomerações e manter o distanciamento social.

Fique em casa. Centralize as atividades fora de casa em um único morador, que só deve sair para questões essenciais. Use máscaras. Evite aglomerações.

Prefeitura de Lafaiete intervém na busca solução para amenizar situação o drama dos beneficiados em filas e vai fechar Melo Viana

Empresários se uniram para amenizar o sofrimento dos que buscam o benefíco com a instalação de banheirois químios/REPRPDUÇÃO

Nos últimos dias a situação dramática de dezenas de centenas de beneficiados pelo Programa Auxílio Emergencial, do Governo Federal, foi uma dos principais assuntos que tomou os lafaietenses.

A precariedade, falta de estrutura, falta de dignidade e de conforto mobilizaram empresários e voluntários que se engajaram em uma campanha solidária para minimizar o sofrimento de pessoas, de todas as idades, que passam desde a madrugada até ao final da tarde, pelo martírio de enfrentar uma fila que toma todo o quarteirão das Ruas melo Viana e Homero Seabra. A “corrente do bem” distribuiu hoje (2) água e alimento e vai continuar na semana que vem.

Na segunda-feria (4), a prefeitura anunciou que fechar o trânsito na Melo Viana  como também demarcará locais para o respeito a medidas de isolamento e aglomeração. Eles ficarão na rua deixando os passeios para os pedestres. “Temos que compreender a necessidade dos que buscam o seu benefício e estamos ao lado deles garantindo através da Guarda Municipal ,  sinalização adequada mantendo o distanciamento, medidas sanitárias  e a sobretudo a ordem para que nossos trabalhadores não corram  risco de serem contaminados. Além disso acionaremos o Banco para que preste o atendimento de forma ordenada e segura a todos. Esta é mais uma das ações que tomaremos na próxima semana no enfrentamento a essa doença,” afirmou o Prefeito.

Os estabelecimentos comerciais do local continuarão fechados (conforme determinado por decreto municipal) assim como será proibido o estacionamento de veículos no local.

 

 

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Drama das filas: empresários e voluntários se mobilizam para distribuir lanches e água aos beneficiários do auxílio emergencial

Uma fila que ganha contornos dramáticos. Uma multidão, espremida e aglomerada, no quarteirão das Ruas Melo Vaiana  e Homero Seabra, provoca agora uma fila dezenas de centenas de pessoas, afrontando a dignidade e saúde dos beneficiários do auxílio emergencial, concedido pelo Governo Federal para complementar a renda das famílias carentes nestes tempos de pandemia.

Fila é uma afronta a dignidade humana / CORREIO DE MINAS

Com a abertura da agência da Caixa Econômica Federal (CEF), nesta manhã, as ruas pareciam um formigueiro de pessoas, contrariando todas as medidas sanitárias. Pessoas oriundas de diversas cidades e região vieram a Lafaiete, muitas para buscar informações, promover o cadastro e recebimento do benefício.

Muitas chegaram bem de madrugada para buscar um lugar no atendimento, sem o mínimo de conforto, sob o sol e com fome. São pessoas de diversas idades.

Diante deste cenário de dor e aflição, a solidariedade falou mais alto e diversos empresários e voluntários se organizam para distribuir lanches e água para as pessoas que aguardavam a fila. Na próxima semana, até mesmo um banheiro químico será instalado para oferecer um pouco de conforto.

O Grupo  da Sopa também abraçou a causa e levará a partir da próxima semana  cerca de 150 refeições as pessoas que ficam por horas na fila de espera. Já a alimentação para as pessoas em situação de rua e em torno da rodoviária começou na segunda semana de março.

Parabéns pela iniciativa! Mas o drama das filas dever varar os próximos meses.

 

População segue sofrendo com o martírio das filas em Lafaiete; pandemia amplia procura por banco que já prepara nova agência

Hoje (28), por volta das 9:30 horas, a fila para atendimento na agência da Caixa Econômica em Lafaiete, mais uma assustadora. Em conversa com algumas pessoas foi possível perceber que os motivos para enfrentar tamanha dificuldade eram vários dimensões.
Problemas relacionados a cartão bloqueado, benefícios, pagamentos diversos dentre outros. A distância de pelo menos um metro e meio por pessoa praticamente não existia. O sol forte também era outro desafio para as pessoas.
Alguns populares que chegaram na fila antes mesmo das 9:00 horas da manhã relataram a triste  expectativa de sair da agência por volta de 15:00 ou 16:00 horas. Funcionário da Caixa mesmo sob grande pressão diante da situação tentavam organizar da melhor forma possível o atendimento aos usuários.

Nova agência
Infelizmente há mais 5 anos, Lafaiete conta apenas com uma agência da Caixa Econômica, já que a outra ao lado da policlínica municipal foi fechada sem muito alarde, pegando muita gente de surpresa naquela ocasião .
Informações extra oficias vindas de fontes ligadas a Caixa são de que um imóvel na área central da cidade já estaria quase apto para atendimento ao público após algumas pequenas obras de adaptação. Ainda de acordo com a informação, o local, que seria alugado bem como abertura para disponibilização de serviços a população, é mantido em segredo seguindo as normas internas da instituição bancária.
Vale destacar que varias cidades da região não há agências bancárias da Caixa Econômica Federal e usuários se deslocam até a Lafaiete para solucionar problemas.
Autoridades em ação
Agora seria o momento ideal para que as autoridades lafaietenses se unissem incisivas cobranças a Caixa Econômica Federal, pois a população já sofria com as enormes filas mesmo antes da tão temida pandemia.Vamos aguardar os acontecimentos!
Reportagem e fotos  Ricardo Alexandre

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