Confira lista com os 20 municípios do Brasil com mais mulheres

Dos 20 municípios com mais mulheres proporcionalmente, a metade é formada por capitais; Santos lidera lista; veja

Dos 20 municípios com mais mulheres proporcionalmente, a metade é formada por capitais. Dos 20 com mais homens, apenas três não são municípios paulistas. Todos os 20 municípios com mais jovens ficam na região Norte do país. E apenas um município que não é do Rio Grande do Sul está na lista dos 20 com mais pessoas de 65 anos ou mais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a revisão conduzida nos dados populacionais obtidos pelo Censo Demográfico 2022 resultou em pequenas alterações nas estimativas de 566 municípios. Os ajustes também atingirão as divulgações já feitas para as populações quilombolas e indígenas, mas ainda não há data para publicação das revisões sobre os dados desses grupos especiais do levantamento censitário.

Em 31 de agosto deste ano, o IBGE já tinha informado que a população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas entre 31 de julho e 1º de agosto do ano passado, 18,244 mil pessoas a mais que as 203.062.512 informadas pelo instituto quando divulgados os dados definitivos do Censo Demográfico 2022, em 28 de junho de 2023

Confira 20 municípios com proporcionalmente mais mulheres 

  • Santos (SP) – 54,68%
  • Salvador (BA) – 54,40%
  • São Caetano do Sul (SP) – 54,32%
  • Niterói (RJ) – 54,19%
  • Aracaju (SE) – 54,11%
  • Recife (PE) – 54,09%
  • Olinda (PE) – 54,09%
  • Porto Alegre (RS) – 53,99%
  • Vitória (ES) – 53,71%
  • Águas de São Pedro (SP) – 53,63%
  • Fortaleza (CE) – 53,60%
  • Rio de Janeiro (RJ) – 53,59%
  • Paulista (PE) – 53,57%
  • Belo Horizonte (MG) – 53,54%
  • Natal (RN) – 53,50%
  • Itabuna (BA) – 53,47%
  • Jaboatão dos Guararapes (PE) – 53,43%
  • Maceió (AL) – 53,43%
  • Feira de Santana (BA) – 53,43%
  • Cruz das Almas (BA) – 53,41%

FONTE O TEMPO

Desemprego cai a 7,8% no trimestre terminado em agosto, diz IBGE

Desocupação ainda afeta 8,4 milhões de trabalhadores. É o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.

taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre março e maio, o período traz redução de 0,5 ponto percentual (8,3%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,9%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 5,9% contra o trimestre anterior, chegando a 8,4 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, com 8,5 milhões de desocupados.

Em relação ao trimestre anterior, são 528 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,2%, ou 1,3 milhão de trabalhadores.

De acordo com o IBGE, a redução da taxa de desemprego está novamente ligada ao aumento do número de pessoas ocupadas. No trimestre, houve crescimento de 1,3% na população ocupada, que chegou a 99,7 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 0,6%, com mais 641 mil pessoas ocupadas.

Vários grupamentos de atividade econômica demostram crescimento da absorção de trabalhadores. Temos a volta de um comportamento mais caraterístico de mercado de trabalho pré-pandemia.

— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Além disso, também cresceu o número de empregados com carteira assinada, ao maior patamar em oito anos. Foram 37,248 milhões de trabalhadores, contra 37,288 milhões em fevereiro de 2015. Houve aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a alta foi de 3,5%.

Carteira de trabalho — Foto: Divulgação
Carteira de trabalho — Foto: Divulgação

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População desocupada: 8,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,7 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,6 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,2 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

Emprego sem carteira também tem alta

A queda da desocupação também foi consequência do aumento de empregos sem carteira assinada. O contingente chegou a 13,2 milhões, alta de 2,1% no trimestre. Na comparação anual, houve estabilidade.

Houve estabilidade também na maior parte das demais modalidades de emprego para o trimestre. É o caso de empregadores, empregados no setor público e trabalhadores por conta própria. Apenas trabalhadores domésticos tiveram uma leve alta de 2,8% frente ao período anterior.

Com tudo isso, a população fora da força de trabalho passou a 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior, mas com crescimento de 3,4% na comparação anual.

Por fim, a taxa de subutilização — que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho — voltou a registrar queda. São 20,2 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,7% de subutilização. Esse número é próximo ao de 2015 (17,9%).

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.947. No ano, o crescimento foi de 4,6%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 288,9 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2,4% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5,5% na comparação anual.

FONTE G1

Desemprego cai a 7,8% no trimestre terminado em agosto, diz IBGE

Desocupação ainda afeta 8,4 milhões de trabalhadores. É o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.

taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre março e maio, o período traz redução de 0,5 ponto percentual (8,3%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,9%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 5,9% contra o trimestre anterior, chegando a 8,4 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, com 8,5 milhões de desocupados.

Em relação ao trimestre anterior, são 528 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,2%, ou 1,3 milhão de trabalhadores.

De acordo com o IBGE, a redução da taxa de desemprego está novamente ligada ao aumento do número de pessoas ocupadas. No trimestre, houve crescimento de 1,3% na população ocupada, que chegou a 99,7 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 0,6%, com mais 641 mil pessoas ocupadas.

Vários grupamentos de atividade econômica demostram crescimento da absorção de trabalhadores. Temos a volta de um comportamento mais caraterístico de mercado de trabalho pré-pandemia.

— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Além disso, também cresceu o número de empregados com carteira assinada, ao maior patamar em oito anos. Foram 37,248 milhões de trabalhadores, contra 37,288 milhões em fevereiro de 2015. Houve aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a alta foi de 3,5%.

Carteira de trabalho — Foto: Divulgação
Carteira de trabalho — Foto: Divulgação

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População desocupada: 8,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,7 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,6 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,2 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

Emprego sem carteira também tem alta

A queda da desocupação também foi consequência do aumento de empregos sem carteira assinada. O contingente chegou a 13,2 milhões, alta de 2,1% no trimestre. Na comparação anual, houve estabilidade.

Houve estabilidade também na maior parte das demais modalidades de emprego para o trimestre. É o caso de empregadores, empregados no setor público e trabalhadores por conta própria. Apenas trabalhadores domésticos tiveram uma leve alta de 2,8% frente ao período anterior.

Com tudo isso, a população fora da força de trabalho passou a 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior, mas com crescimento de 3,4% na comparação anual.

Por fim, a taxa de subutilização — que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho — voltou a registrar queda. São 20,2 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,7% de subutilização. Esse número é próximo ao de 2015 (17,9%).

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.947. No ano, o crescimento foi de 4,6%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 288,9 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2,4% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5,5% na comparação anual.

FONTE G1

Representantes de municípios reclamam de dados do IBGE no repasse do FPM

O corte nos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por conta da redução populacional verificada em algumas cidades pelo Censo 2022 gerou protesto entre prefeituras atingidas. O repasse do fundo é proporcional à população local.

Durante audiência na comissão externa que trata do assunto, realizada nessa quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, foi constatado que esse corte afetou 757 cidades, somando R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre deste ano. O impacto vai ser maior nas regiões Norte, com 23 % das cidades afetadas, e Nordeste, com 17%.

A representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) na audiência, Thalyta Alves, lembrou que o FPM é a principal receita de 64 % dos municípios brasileiros.

Críticas ao censo
Thalyta reclamou da falta de financiamento do Censo de 2022. “Nós trabalhamos em prol do orçamento para que o censo fosse realizado com recursos suficientes e que ele fosse, de fato, refletir a realidade dos nossos municípios”, disse.

“O censo é importante não só para os municípios, mas para todas as estruturas de governo, porque todos os programas federais dependem ou consideram o porte populacional para a distribuição dos recursos.”

Contradição
O deputado Sidney Leite (PSD-AM), coordenador da comissão, também reclamou que os dados do Censo de 2022 “não correspondem à realidade” dos municípios. Como exemplo, ele citou casos em que foi detectado aumento no número de alunos e de eleitores e, ao mesmo tempo, diminuição da população em algumas cidades.

“A gente vê claramente que essa supervisão não funcionou e principalmente no Brasil mais profundo, regiões como a nossa que o deslocamento são horas de embarcação”, criticou. “Em Manaus, o número de empregados e de empresas, os dados econômicos caminham numa direção e os dados do IBGE, do censo populacional, em outra”, comparou.

O diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Pereira, defendeu o censo e disse que as diretrizes para a realização do levantamento foram traçadas pela Organização das Nações Unidas. Pereira afirmou ainda que o Brasil é referência para outros países na execução desse protocolo.

Críticas ao FPM
O representante da Frente Nacional de Prefeitos, Kayo Amado, por sua vez, afirmou que o FPM “não cumpre o seu dever”. Segundo ele, os municípios pobres estão cada vez mais pobres e endividados e não conseguem o auxílio de programas estaduais ou federais.

Amado defendeu a revisão da forma como o fundo é calculado, discutindo sua redistribuição.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Representantes de municípios reclamam de dados do IBGE no repasse do FPM

O corte nos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por conta da redução populacional verificada em algumas cidades pelo Censo 2022 gerou protesto entre prefeituras atingidas. O repasse do fundo é proporcional à população local.

Durante audiência na comissão externa que trata do assunto, realizada nessa quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, foi constatado que esse corte afetou 757 cidades, somando R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre deste ano. O impacto vai ser maior nas regiões Norte, com 23 % das cidades afetadas, e Nordeste, com 17%.

A representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) na audiência, Thalyta Alves, lembrou que o FPM é a principal receita de 64 % dos municípios brasileiros.

Críticas ao censo
Thalyta reclamou da falta de financiamento do Censo de 2022. “Nós trabalhamos em prol do orçamento para que o censo fosse realizado com recursos suficientes e que ele fosse, de fato, refletir a realidade dos nossos municípios”, disse.

“O censo é importante não só para os municípios, mas para todas as estruturas de governo, porque todos os programas federais dependem ou consideram o porte populacional para a distribuição dos recursos.”

Contradição
O deputado Sidney Leite (PSD-AM), coordenador da comissão, também reclamou que os dados do Censo de 2022 “não correspondem à realidade” dos municípios. Como exemplo, ele citou casos em que foi detectado aumento no número de alunos e de eleitores e, ao mesmo tempo, diminuição da população em algumas cidades.

“A gente vê claramente que essa supervisão não funcionou e principalmente no Brasil mais profundo, regiões como a nossa que o deslocamento são horas de embarcação”, criticou. “Em Manaus, o número de empregados e de empresas, os dados econômicos caminham numa direção e os dados do IBGE, do censo populacional, em outra”, comparou.

O diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Pereira, defendeu o censo e disse que as diretrizes para a realização do levantamento foram traçadas pela Organização das Nações Unidas. Pereira afirmou ainda que o Brasil é referência para outros países na execução desse protocolo.

Críticas ao FPM
O representante da Frente Nacional de Prefeitos, Kayo Amado, por sua vez, afirmou que o FPM “não cumpre o seu dever”. Segundo ele, os municípios pobres estão cada vez mais pobres e endividados e não conseguem o auxílio de programas estaduais ou federais.

Amado defendeu a revisão da forma como o fundo é calculado, discutindo sua redistribuição.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias

IBGE tem 300 vagas de nível médio previstas no concurso unificado

As 300 vagas de nível médio, autorizadas para o IBGE, estão previstas no projeto do Concurso Nacional Unificado. Entenda!

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem autorização para realizar um novo concurso, com 895 vagas efetivas. Desse quantitativo, 300 serão de nível médio, no cargo de técnico em informações geográficas e estatísticas. 

Tais oportunidades devem ser ofertadas no Concurso Nacional Unificado (CNU). Isso porque, na tabela apresentada pelo Governo Federal, há previsão de 600 vagas para o nível médio. 

Somente três órgãos receberam autorização para provimento em cargos de nível médio, sendo eles: o IBGE, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Dessa forma, o próprio governo estima que as vagas do IBGE sejam disponibilizadas no CNU, também chamado de “Enem dos Concursos”. 

Quer se preparar para o concurso IBGE? Então acesse o material exclusivo do Qconcursos. Clique aqui e confira!

O que é o Concurso Nacional Unificado?

O Concurso Nacional Unificado é uma proposta do Governo Federal de centralizar os concursos autorizados este ano. A ideia é aplicar uma prova, no início de 2024, em cerca de 180 municípios do país. 

Com o concurso de forma unificada, o governo pretende democratizar o acesso ao serviço público. A adesão ao CNU é voluntária.

Os órgãos e ministérios que receberam autorização para concursos devem decidir sobre a participação até o dia 29 de setembro.

Por sua vez, o IBGE informou que a adesão ainda está em análise.

“Por enquanto, trata-se de uma proposta em estudo pelo Governo Federal. O IBGE irá se manifestar quando o procedimento se tornar oficial”, disse o órgão, em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos.

Comece a se preparar para o Concurso Nacional Unificado com o 1º Preparatório do Mercado. Inscreva-se agora e garanta sua vaga!

IBGE tem autorização para realizar concurso para efetivos

(Foto: GOV BR)

O Concurso Nacional Unificado terá apenas um dia de provas. Serão aplicados exames objetivos, com matriz comum a todos os candidatos; e provas específicas e dissertativas por blocos temáticos.

As vagas de nível médio, por exemplo, estarão dentro de um mesmo bloco temático: Nível intermediário. Já as de nível superior serão ofertadas no bloco de Dados, Tecnologia e Informação Pública.

Veja detalhes do novo concurso IBGE para efetivos

As 895 vagas autorizadas para novo concurso IBGE serão para cargos dos níveis médio e superior. Confira a distribuição:

Nível médio

  • técnico em informações geográficas e estatísticas (300).

Nível superior

  • analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas (275 vagas);
  • tecnologista em informações geográficas e estatísticas (312); e
  • pesquisador em informações geográficas e estatísticas (oito).

O presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, já revelou que cargos como os de estatístico, demógrafo, economista, sociólogo, geógrafo, profissionais de tecnologia e geoprocessamento, entre outros, estão contemplados no aval.

As remunerações dos servidores efetivos do IBGE em 2023 são as seguintes:

  • analista R$9.910,40 (reajustado e com auxílio alimentação);
  • pesquisador : R$9.910,40 (reajustado e com auxílio alimentação);
  • tecnologista: R$10.891,67 (reajustado e com auxílio alimentação); e
  • técnicos: R$4.666,24 (reajustado e com auxílio alimentação).

*O valor do auxílio-alimentação é de R$658.

O novo concurso IBGE tem uma data limite para publicação do edital: 15 de janeiro de 2024. Esse prazo foi estabelecido pela portaria que autorizou o concurso, divulgada em 19 de julho. 

Conforme o texto, o edital deve ser disponibilizado em até 180 dias a contar da data de autorização. A não publicação do edital de abertura do concurso público no prazo implicará:

  • na perda dos efeitos da portaria (autorização); e
  • no cancelamento do atesto de disponibilidade orçamentária para a realização do concurso.

A portaria ainda estabelece que o prazo entre o edital e a aplicação das provas será de dois meses. Dessa forma, as provas do concurso IBGE devem acontecer, no máximo, até março de 2024. 

Se participar do Concurso Nacional Unificado, o IBGE obedecerá tais prazos.

FONTE FOLHA Q CONCURSOS

IBGE tem 300 vagas de nível médio previstas no concurso unificado

As 300 vagas de nível médio, autorizadas para o IBGE, estão previstas no projeto do Concurso Nacional Unificado. Entenda!

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem autorização para realizar um novo concurso, com 895 vagas efetivas. Desse quantitativo, 300 serão de nível médio, no cargo de técnico em informações geográficas e estatísticas. 

Tais oportunidades devem ser ofertadas no Concurso Nacional Unificado (CNU). Isso porque, na tabela apresentada pelo Governo Federal, há previsão de 600 vagas para o nível médio. 

Somente três órgãos receberam autorização para provimento em cargos de nível médio, sendo eles: o IBGE, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Dessa forma, o próprio governo estima que as vagas do IBGE sejam disponibilizadas no CNU, também chamado de “Enem dos Concursos”. 

Quer se preparar para o concurso IBGE? Então acesse o material exclusivo do Qconcursos. Clique aqui e confira!

O que é o Concurso Nacional Unificado?

O Concurso Nacional Unificado é uma proposta do Governo Federal de centralizar os concursos autorizados este ano. A ideia é aplicar uma prova, no início de 2024, em cerca de 180 municípios do país. 

Com o concurso de forma unificada, o governo pretende democratizar o acesso ao serviço público. A adesão ao CNU é voluntária.

Os órgãos e ministérios que receberam autorização para concursos devem decidir sobre a participação até o dia 29 de setembro.

Por sua vez, o IBGE informou que a adesão ainda está em análise.

“Por enquanto, trata-se de uma proposta em estudo pelo Governo Federal. O IBGE irá se manifestar quando o procedimento se tornar oficial”, disse o órgão, em resposta à Folha Dirigida por Qconcursos.

Comece a se preparar para o Concurso Nacional Unificado com o 1º Preparatório do Mercado. Inscreva-se agora e garanta sua vaga!

IBGE tem autorização para realizar concurso para efetivos

(Foto: GOV BR)

O Concurso Nacional Unificado terá apenas um dia de provas. Serão aplicados exames objetivos, com matriz comum a todos os candidatos; e provas específicas e dissertativas por blocos temáticos.

As vagas de nível médio, por exemplo, estarão dentro de um mesmo bloco temático: Nível intermediário. Já as de nível superior serão ofertadas no bloco de Dados, Tecnologia e Informação Pública.

Veja detalhes do novo concurso IBGE para efetivos

As 895 vagas autorizadas para novo concurso IBGE serão para cargos dos níveis médio e superior. Confira a distribuição:

Nível médio

  • técnico em informações geográficas e estatísticas (300).

Nível superior

  • analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas (275 vagas);
  • tecnologista em informações geográficas e estatísticas (312); e
  • pesquisador em informações geográficas e estatísticas (oito).

O presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, já revelou que cargos como os de estatístico, demógrafo, economista, sociólogo, geógrafo, profissionais de tecnologia e geoprocessamento, entre outros, estão contemplados no aval.

As remunerações dos servidores efetivos do IBGE em 2023 são as seguintes:

  • analista R$9.910,40 (reajustado e com auxílio alimentação);
  • pesquisador : R$9.910,40 (reajustado e com auxílio alimentação);
  • tecnologista: R$10.891,67 (reajustado e com auxílio alimentação); e
  • técnicos: R$4.666,24 (reajustado e com auxílio alimentação).

*O valor do auxílio-alimentação é de R$658.

O novo concurso IBGE tem uma data limite para publicação do edital: 15 de janeiro de 2024. Esse prazo foi estabelecido pela portaria que autorizou o concurso, divulgada em 19 de julho. 

Conforme o texto, o edital deve ser disponibilizado em até 180 dias a contar da data de autorização. A não publicação do edital de abertura do concurso público no prazo implicará:

  • na perda dos efeitos da portaria (autorização); e
  • no cancelamento do atesto de disponibilidade orçamentária para a realização do concurso.

A portaria ainda estabelece que o prazo entre o edital e a aplicação das provas será de dois meses. Dessa forma, as provas do concurso IBGE devem acontecer, no máximo, até março de 2024. 

Se participar do Concurso Nacional Unificado, o IBGE obedecerá tais prazos.

FONTE FOLHA Q CONCURSOS

Processo seletivo do IBGE reabre inscrições para agente e supervisor

Ofertas do processo seletivo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são para nível médio. Reabertura das inscrições são apenas para PcD

processo seletivo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reabriu as inscrições somente para candidatos com deficiência, para os cargos de agente e supervisor. O prazo se encerrará no dia 17 de agosto. A seleção conta com 7.548 vagas temporárias em todo o país.

Estão em disputa cargos de nível médio para agente de pesquisas e mapeamento (6.742 postos) e supervisor de coleta e qualidade (806), com salários de R$ 1.387,50 e R$ 3.100, respectivamente. O regime de trabalho é de 40 horas semanais.

O IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação), banca responsável pela seleção, recebe as inscrições exclusivamente pela internet. O formulário para cadastro está disponível nos links abaixo:

A taxa de participação custa R$ 42,20. Para quem pretende solicitar isenção do pagamento, o prazo também fica aberto até o dia 17 de agosto. Os editais preveem gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:

  • fazem parte de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal;
  • ou são doadoras de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Marcada para 17 de setembro, a prova objetiva cobrará a resolução de 60 questões de múltipla escolha em, no máximo, três horas e meia. A divulgação do resultado final está prevista para 23 de outubro.

Contratos, benefícios e distribuição das vagas

As oportunidades são para trabalhar em pesquisas econômicas e sociodemográficas do IBGE, mas não possuem relação com o Censo 2022, cujos primeiros resultados foram divulgados em 28 de junho.

A previsão de duração dos contratos é de até um ano, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos. Além da remuneração, os servidores contarão com os seguintes benefícios:

  • auxílio-alimentação de R$ 658;
  • auxílio-transporte;
  • auxílio pré-escolar;
  • férias proporcionais;
  • 13º salário proporcional.

Das 6.742 vagas para agente de pesquisas e mapeamento, 4.833 são para ampla concorrência, 1.355 reservadas a negros e 554 voltadas a pessoas com deficiência (confira abaixo os números gerais por unidade da Federação).

Quadro de vagas do processo seletivo do IBGE

Entre as 806 oportunidades para supervisor de coleta e qualidade, a divisão é a seguinte: 604 para ampla concorrência, 161 para negros e para 41 pessoas com deficiência (veja abaixo a distribuição pelos estados e o Distrito Federal).

Quadro de vagas do processo seletivo do IBGE

Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca pelos telefones (11) 4788-1430 e 0800-591-0561, em dias úteis, das 9h às 17h, além do e-mail concurso@ibfc.org.br.

Outros editais

O IBGE tem autorização do governo federal para realizar outras duas seleções, organizadas pelo Instituto Selecon e pelo Idecan (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional).

Serão preenchidas mais 593 vagas, assim distribuídas: agente de pesquisas por telefone (276), agente censitário de mapeamento (148), codificador (120) e supervisor de pesquisa (49).

Principais datas do processo seletivo do IBGE

  • Publicação dos editais: 4 de julho
  • Inscrições: de 4 a 23 de julho
  • Inscrições para PcD: de 8 a 17 de agosto
  • Divulgação dos locais de realização da prova: 11 de setembro
  • Aplicação da prova objetiva: 17 de setembro
  • Divulgação do gabarito: 18 de setembro
  • Interposição de recurso contra o gabarito: de 19 a 20 de setembro
  • Divulgação do resultado final: 23 de outubro

+ Resumo do Concurso IBGE 2023 — Agente e supervisor

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Vagas: 7548
Taxa de inscrição: De R$ 42,20
Cargos: Agente, Supervisor
Áreas de Atuação: Administrativa
Escolaridade: Ensino Médio
Faixa de salário: De R$ 1387,50 Até R$ 3100,00
Organizadora: IBFC
Estados com Vagas: AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO‍, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SP, SE, TO

+ Agenda do Concurso

08/08/2023 Abertura das inscrições 
17/08/2023 Encerramento das inscrições 
17/09/2023 Prova 
18/09/2023 Divulgação do Gabarito 
23/10/2023 Divulgação do Resultado 

FOTNE JC CONCURSOS

Processo seletivo do IBGE reabre inscrições para agente e supervisor

Ofertas do processo seletivo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são para nível médio. Reabertura das inscrições são apenas para PcD

processo seletivo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reabriu as inscrições somente para candidatos com deficiência, para os cargos de agente e supervisor. O prazo se encerrará no dia 17 de agosto. A seleção conta com 7.548 vagas temporárias em todo o país.

Estão em disputa cargos de nível médio para agente de pesquisas e mapeamento (6.742 postos) e supervisor de coleta e qualidade (806), com salários de R$ 1.387,50 e R$ 3.100, respectivamente. O regime de trabalho é de 40 horas semanais.

O IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação), banca responsável pela seleção, recebe as inscrições exclusivamente pela internet. O formulário para cadastro está disponível nos links abaixo:

A taxa de participação custa R$ 42,20. Para quem pretende solicitar isenção do pagamento, o prazo também fica aberto até o dia 17 de agosto. Os editais preveem gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:

  • fazem parte de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal;
  • ou são doadoras de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Marcada para 17 de setembro, a prova objetiva cobrará a resolução de 60 questões de múltipla escolha em, no máximo, três horas e meia. A divulgação do resultado final está prevista para 23 de outubro.

Contratos, benefícios e distribuição das vagas

As oportunidades são para trabalhar em pesquisas econômicas e sociodemográficas do IBGE, mas não possuem relação com o Censo 2022, cujos primeiros resultados foram divulgados em 28 de junho.

A previsão de duração dos contratos é de até um ano, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos. Além da remuneração, os servidores contarão com os seguintes benefícios:

  • auxílio-alimentação de R$ 658;
  • auxílio-transporte;
  • auxílio pré-escolar;
  • férias proporcionais;
  • 13º salário proporcional.

Das 6.742 vagas para agente de pesquisas e mapeamento, 4.833 são para ampla concorrência, 1.355 reservadas a negros e 554 voltadas a pessoas com deficiência (confira abaixo os números gerais por unidade da Federação).

Quadro de vagas do processo seletivo do IBGE

Entre as 806 oportunidades para supervisor de coleta e qualidade, a divisão é a seguinte: 604 para ampla concorrência, 161 para negros e para 41 pessoas com deficiência (veja abaixo a distribuição pelos estados e o Distrito Federal).

Quadro de vagas do processo seletivo do IBGE

Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca pelos telefones (11) 4788-1430 e 0800-591-0561, em dias úteis, das 9h às 17h, além do e-mail concurso@ibfc.org.br.

Outros editais

O IBGE tem autorização do governo federal para realizar outras duas seleções, organizadas pelo Instituto Selecon e pelo Idecan (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional).

Serão preenchidas mais 593 vagas, assim distribuídas: agente de pesquisas por telefone (276), agente censitário de mapeamento (148), codificador (120) e supervisor de pesquisa (49).

Principais datas do processo seletivo do IBGE

  • Publicação dos editais: 4 de julho
  • Inscrições: de 4 a 23 de julho
  • Inscrições para PcD: de 8 a 17 de agosto
  • Divulgação dos locais de realização da prova: 11 de setembro
  • Aplicação da prova objetiva: 17 de setembro
  • Divulgação do gabarito: 18 de setembro
  • Interposição de recurso contra o gabarito: de 19 a 20 de setembro
  • Divulgação do resultado final: 23 de outubro

+ Resumo do Concurso IBGE 2023 — Agente e supervisor

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Vagas: 7548
Taxa de inscrição: De R$ 42,20
Cargos: Agente, Supervisor
Áreas de Atuação: Administrativa
Escolaridade: Ensino Médio
Faixa de salário: De R$ 1387,50 Até R$ 3100,00
Organizadora: IBFC
Estados com Vagas: AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO‍, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SP, SE, TO

+ Agenda do Concurso

08/08/2023 Abertura das inscrições 
17/08/2023 Encerramento das inscrições 
17/09/2023 Prova 
18/09/2023 Divulgação do Gabarito 
23/10/2023 Divulgação do Resultado 

FOTNE JC CONCURSOS

As cidades médias que assustam as capitais

A divulgação dos primeiros dados do Censo 2022 pegou muita gente de surpresa. Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 203 milhões de habitantes, número abaixo da expectativa do Instituto, que era de 215 milhões. Outro dado que chamou atenção foi o crescimento das cidades médias (100 mil a 499 mil habitantes), que ganharam 8,3 milhões de habitantes. Considerando que a população do país cresceu 12 milhões desde o Censo 2010, essas cidades respondem por mais de dois terços do aumento.

Antes de tudo, é preciso cuidado ao analisar esses dados. O Censo foi realizado em 2022, rompendo a periodicidade de 10 em 10 anos. Durante a pandemia, muitos optaram por sair das grandes cidades, enquanto o trabalho remoto levou muitas pessoas a regiões turísticas e litorâneas. Ainda não sabemos se essas tendências vão se reverter nos próximos anos. O Censo é um retrato de 2010 e 2022, mas dá pouca informação sobre como a população oscilou ano a ano.

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O cenário nas grandes metrópoles

O Censo 2022 revelou dinâmicas interessantes nas Regiões Metropolitanas. Esse mapa interativo produzido pelo G1 permite visualizar quais municípios ganharam ou perderam população.

Alguns municípios, como São Paulo e Curitiba, registraram crescimento baixo, de 1% a 2%, no intervalo de doze anos. A população dessas capitais está se estabilizando, mas as cidades ao seu redor cresceram bastante. É o caso de Cotia (36,04%), Barueri (31,45%), Osasco (11,5%) e Santo André (10,72%) em São Paulo. Já no entorno da capital paranaense, São José dos Pinhais (24,61%), Araucária (27,32%) e Fazenda Rio Grande (82,27%) mostram a mesma tendência.

Belo Horizonte (-2,53%), Fortaleza (-1,26%) e Natal (-6,52%) são municípios que estão perdendo população, mas as suas RMs estão aumentando. Podemos destacar o crescimento de Nova Lima-MG (37,9%), Caucaia-CE (11,28%) e Parnamirim-RN (24,83%). Junto com São Paulo e Curitiba, essas são RMs onde os municípios centrais estão ficando menos atraentes, ao passo que a região como um todo cresce.

É possível que a migração para o entorno esteja sendo estimulada pelo alto custo de moradia nos municípios centrais, pela adoção do trabalho remoto, e pela percepção de que a violência urbana e qualidade de vida nas grandes metrópoles estão piorando.

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Em outras capitais, como Porto Alegre (-5,45%) e Rio de Janeiro (-1,72%), tanto os municípios centrais quanto a RM estão perdendo população, o que é um sinal de declínio ainda mais preocupante. No caso do Rio, a exceção é Maricá (54,87%), que cresceu bastante enquanto os outros municípios da RM estagnaram ou perderam população. 

Na região Sul, municípios da Serra Gaúcha como Bento Gonçalves (17,67%) e Caxias do Sul (6,38%) estão crescendo, o que indica que a população de Porto Alegre pode estar migrando para essa região. Essa migração também pode estar colaborando para o crescimento de Florianópolis (27,53%), cuja RM inclui os municípios de Palhoça (62,09%) e São José (28,83%).

Há ainda as capitais que estão crescendo junto com suas RMs. Encontramos essa tendência nas capitais do Centro-Oeste (Brasília, 9,52%, Goiânia, 10,39%, Cuiabá, 17,66% e Campo Grande, 14,13%) e em algumas cidades do Nordeste, como Teresina (6,39%) e João Pessoa (15,26%). O crescimento dessas cidades mostra a sua capacidade de atrair migrantes de outros lugares.

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O crescimento das cidades médias

O Censo 2022 mostra como o agronegócio tem impulsionado o crescimento das cidades médias. No Mato Grosso, Rondonópolis (25,21%) continua aumentando, enquanto Sorriso (66,30%) e Sinop (73,36%) estão entre as que mais crescem no Brasil. Acompanhando o avanço da fronteira agrícola do Centro-Oeste em direção ao Norte, é interessante notar o crescimento das capitais Rio Branco (8,55%) e Porto Velho (7,44%).

Já no Matopiba, sigla para Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a produção agrícola tem aberto novas fronteiras no interior dos estados. Cabe destacar o crescimento de Barreiras-BA (16,24%), Luís Eduardo Magalhães-BA (79,50%), Palmas-TO (32,57%), Balsas-MA (21,66%) e Imperatriz-MA (10,35%). Em Goiás, centros regionais como Formosa(15,57%) e Rio Verde (27,93%) também ganharam população.

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O Censo 2022 também mostra que algumas cidades médias, por estarem distantes das capitais, acabam assumindo o papel de centro regional. Em geral, o crescimento desses municípios puxa o das cidades ao seu redor. Isso tem acontecido em Uberlândia (18,08%), Joinville (19,61%) e na região Londrina-Maringá (9,77% e 15,26%, respectivamente). Essas cidades estão perto ou já ultrapassaram os 500 mil habitantes, agrupando uma variedade de comércio e serviços comparável à das capitais.

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A competição pelos jovens

A lição do Censo 2022 é que o Brasil caminha para estabilizar sua população. A taxa de crescimento anual, de 0,52%, é a menor já registrada pelo IBGE. Isso significa um Brasil com mais idosos e uma força de trabalho menor. Desde a divulgação dos resultados, não faltaram alertas sobre o desafio de manter o crescimento econômico em um país que envelhece rapidamente e não tem conseguido distribuir sua riqueza.

Menos óbvio é o cenário de competição que vem se formando. A capacidade de atrair migrantes, e principalmente jovens, passou a ser vital para que as cidades evitem o declínio. 

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As grandes capitais saem em desvantagem, pois contam com vastas áreas urbanizadas e uma rede de infraestrutura que exige investimento para continuar funcionando. O padrão de crescimento urbano espraiado, repleto de assentamentos informais e favelas, é outro problema que custará caro para ser resolvido. A perda de população traz consigo a perda de arrecadação tributária, o que torna ainda mais difícil balancear essa equação.

Do lado das cidades médias, sobram oportunidades. Esses municípios têm a chance de expandir sua malha urbana através de grelhas viárias, demarcando previamente as ruas e reservando espaço para o lazer e a infraestrutura urbana. Também podem adotar regulações de uso do solo que produzam bairros de uso misto, densos e caminháveis, com potencial construtivo adequado para conter o espraiamento.

Nessa disputa, as capitais têm bons motivos para se assustar.

Via Caos Planejado.

FONTE ACHDAILY

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