Cálculo aumenta salário mínimo para quase R$ 1,3 mil. Entenda como ele é feito

Aumento na inflação esperado pelo Ministério da Economia deixa o valor do piso nacional na casa de R$ 1,3 mil

salário mínimo nacional foi fixado em R$ 1.212 no início de 2022. Conforme previsto por lei, a correção anual foi realizada com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimado para o ano passado, que ficou acima dos 10%.

De acordo com o Ministério da Economia, a projeção do INCP para 2022 passou de 4,25% para 6,7%. Se os percentuais forem confirmados, o salário mínimo de 2023 pode chegar perto de R$ 1,3 mil.

Considerando essa última previsão do governo, o piso nacional terá que subir a R$ 1.293 no próximo ano para evitar perda no poder de compra da população. Esse é justamente o motivo dos reajustes anuais: impedir que os brasileiros sejam prejudicados financeiramente pelo aumento da inflação.

Entretanto, vale lembrar que ainda estamos no mês de março, e que muita coisa pode acontecer até o fim do ano. Qualquer mudança no INCP tem potencial para elevar ou reduzir a correção do salário mínimo em 2023.

Perda no poder compra e inflação

Um dos principais problemas da disparada da inflação é que a mudança é anual, realizada sempre no início de cada ano. Com o passar dos meses e o aumento dos preços dos produtos e serviços, o poder de compra da população vai caindo gradualmente, como podemos observar agora.

Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para os brasileiros é de R$ 6 mil. Esse valor seria suficiente para suprir as necessidades mensais de uma família de quatro pessoas.

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Salário mínimo para 2023 tem nova confirmação; veja o novo valor

Com a elevação da estimativa da inflação, cresce também a projeção de aumento no patamar de pagamentos do salário mínimo

O Governo Federal acaba de elevar a sua projeção de aumento para o salário mínimo no ano de 2023. Hoje, a base de pagamentos é de R$ 1212 e a partir do próximo ano isso poderia subir para a casa dos R$ 1293. Portanto, seria um aumento de R$ 81 em comparação com o que se registra em 2022.

O Planalto chegou nestas conclusões depois que a Secretaria de Política do Ministério da Economia revelou que elevou a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano de 2022. Esse é justamente o índice que o Ministério da Economia utiliza para decidir o valor do salário mínimo.

É importante lembrar que essas projeções costumam mudar durante o ano. Então o patamar do salário mínimo para o ano de 2023 na casa de R$ 1.293 só é uma possibilidade se não houver nenhum tipo de mudança nesse cálculo da Secretaria de Política do Ministério da Economia daqui até o início do próximo ano.

De todo modo, caso esse dado se confirme sem alterações e não houver nenhum tipo de mudança no cálculo do Ministério, então é possível afirmar que o reajuste do salário mínimo em 2023 será maior do que aquele que vinha sendo estimado pelo próprio Governo Federal até o início desta semana.

Se a inflação aumentar para mais do que os 6,7% projetados, então o valor do salário mínimo também subirá para mais do que esses R$ 1.293. Segundo o Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pouco mais de 50 milhões de brasileiros recebem apenas um salário mínimo. Desse grupo, pouco mais de 24 milhões são aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O outro lado

Caso o salário mínimo aumente, então isso também quer dizer que o preço dos alimentos subirá. O Ministério da Economia opta todos os anos por elevar esse valor de acordo com o patamar registrado pela inflação.

Então trata-se apenas de uma correção para evitar que os brasileiros tenham uma perda no poder de compra. Na prática, os cidadãos passarão a ganhar um pouco mais de dinheiro para conseguir acompanhar o aumento dos produtos.

Por outro lado, essa é uma má notícia para as pessoas que não possuem nenhum tipo de renda. Para esse grupo de brasileiros, os alimentos irão subir de valor, mas eles não terão nenhum trabalho e, portanto, nenhum salário para conseguir acompanhar esse patamar.

Além do salário mínimo

Para este grupo, a proposta do Governo segue sendo o foco nos repasses do Auxílio Brasil. De acordo com o Ministério da Cidadania, esse programa retoma os seus pagamentos exatamente nesta sexta-feira (18).

Segundo dados da própria pasta, pouco mais de 18 milhões de brasileiros receberam ao menos uma parcela deste benefício este ano. Ao contrário do que acontece com o salário mínimo, o Governo não tem obrigação de aumentar o valor desses pagamentos todos os anos.

Hoje, ainda de acordo com o Ministério da Cidadania, os usuários do Auxílio Brasil recebem parcelas de R$ 400 por mês. Esse é um valor mínimo. Portanto, isso quer dizer que os cidadãos podem receber mais do que isso, mas nunca menos.

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Com novo aumento, salário mínimo sobe para níveis nunca antes vistos

Esse é o segundo ano consecutivo em que não há aumento para os brasileiros

O novo salário mínimo entrou em vigor no dia 1º de janeiro, após ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O valor passou de R$ 1.100 para R$ 1.212, reajuste de 10,18% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2021.

O reajuste de R$ 112 é histórico, sendo o maior desde 2016, quando chegou a 11,6%. O INPC é um indexador que mede a inflação para famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Todos os anos, o governo federal deve obrigatoriamente reajustar o piso nacional com base no INPC apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O objetivo é evitar perdas no poder de compra dos trabalhadores.

Ganho real

A nova quantia não representa um ganho real, mas apenas uma correção para garantir que o cidadão consiga adquirir os mesmos produtos e serviços que já conseguia. Esse é o segundo ano consecutivo em que não há aumento para os brasileiros.

A cada R$ 1 a mais no salário mínimo, o Ministério da Economia estima um gasto extra de R$ 365 milhões aos cofres públicos. Vale destacar que o novo valor só será divulgado oficialmente no dia 11 de janeiro de 2022, em uma live nas redes sociais do presidente.

Abono PIS/Pasep e INSS

Além da remuneração de milhões de trabalhadores, o piso nacional impacta o valor de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentadorias e pensões. Neste ano, o piso dos pagamentos passa a ser de R$ 1.212, enquanto o teto sobe para R$ 7.087.

Outro programa que sofre impacto é o abono PIS/Pasep. Em 2022, cada trabalhador terá direito a até R$ 1.212 de benefício, repassado de forma proporcional ao número de meses trabalhados em 2020 (1/12 por cada mês).

O novo salário mínimo também modifica os valores de programas como vale-gás, Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio-doença, auxílio-reclusão e seguro-desemprego.

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Mudou de novo! Salário mínimo para 2022 é alterado; confira o novo valor

Cabe salientar que o reajuste não trará ganho real aos trabalhadores, uma vez que será uma atualização correspondente a inflação de 2021

Atenção, brasileiros. Conforme informado aqui no portal, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, revelou que o salário mínimo de 2022 será de R$ 1.212. Para confirmar o novo valor, uma MP (Medida Provisória) sairá no Diário Oficial da União (DOU).

É importante destacar que esse reajuste informado não trará ganho real aos trabalhadores, uma vez que será uma atualização correspondente a inflação de 2021. Em resumo, o aumento será de R$ 112, em comparação com o piso nacional atual, de R$ 1.100.

Durante este ano de 2022, o Governo Federal fez três projeções do novo salário mínimo, em agosto, por exemplo, a projeção era de R$ 1.169. No entanto, no dia 21 de dezembro, o texto aprovado pelo Congresso ressalta uma alta, sendo de R$ 1.212, prevendo uma inflação de 10,18%.

Segundo prevê a Constituição, o Governo Federal deve corrigir o valor do salário mínimo, ao menos, conforme a inflação acumulada no ano anterior. Para isto, é utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Conforme a indicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o novo valor do salário mínimo será divulgado de forma oficial no dia 11 de janeiro de 2022. Na live, o presidente disse: “A partir de 1° de janeiro, o novo valor do salário mínimo será de R$ 1.212”.

Devido a ampliação, o governo terá um gasto anual maior. Isso porque, além do próprio reajuste do piso, benefícios como o do INSS e outros programas de cunho federal também serão corrigidos, por considere como base o valor do salário mínimo em vigência.

O Ministério da Economia ressaltar que a cada R$ 1,00 acrescido no valor do salário mínimo, uma despesa de aproximadamente de R$ 365 milhões a mais é gerada.

Sem ganho real

Pelo segundo ano consecutivo, o Governo Federal não vai dar aumento real para os brasileiros. Na verdade, eles apenas darão a reposição pela inflação. O que significa dizer que os trabalhadores apenas não perderão o poder de compra.

É como se o aumento do salário servisse apenas para compensar a capacidade de compra que o brasileiro tem. Na prática, ele não vai deixar de conseguir comprar o que já comprava, mas também não vai poder aumentar mais.

Essa ideia de não dar o aumento real de salário para a população começou a ganhar força justamente durante o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Trata-se portanto de uma escolha da sua equipe econômica.

Além do salário

Além do salário mínimo, o Governo Federal também está terminando os ajustes finais para os pagamentos dos seus benefícios sociais, esses voltados justamente para quem não está conseguindo fazer renda neste momento.

De acordo com o Ministério da Cidadania, os pagamentos do Auxílio Brasil deverão seguir em 2022. Esses repasses começaram ainda em novembro e deverão seguir pelos próximos meses, com liberações mínimas de R$ 400 por pessoa.

Outro programa que deve seguir fazendo pagamentos em 2022 é o vale-gás nacional. Neste momento, esse projeto já existe para as pessoas que estão em áreas atingidas pelas fortes chuvas nos estados da Bahia e de Minas Gerais. Cerca de 5,4 milhões deverão receber a partir do próximo ano.

PIS/PASEP também vai mudar; veja

O calendário de pagamentos do abono salarial PIS/Pasep foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Neste sentido, os trabalhadores já podem conferir a data que receberão o seu respectivo benefício.

Na tarde da última segunda-feira (10), o Ministério do Trabalho e Previdência e Caixa Econômica Federal (CEF) confirmaram as datas.

O Codefat aprovou o calendário de pagamentos do PIS/Pasep sugerido pelo Governo Federal. De acordo com o cronograma, os repasses devem começar no dia 8 de fevereiro.

O valor do abono será de até R$ 1.212, conforme o novo salário mínimo em vigência. No entanto, esta quantia só concedida caso o trabalhador tenha exercido atividade com carteira assinada ao longo dos 12 meses de 2020.

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Aposentados do INSS vão receber reajuste salarial em janeiro

Os avanços da inflação causaram uma perda para os trabalhadores em 2021

Os aposentados, pensionistas e demais segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão receber o reajuste salarial a partir do dia 25 de janeiro de 2022. De acordo com o anúncio do presidente Jair Bolsonaro (PL), o novo salário terá o valor de R$ 1.212 a partir de 1° de janeiro.

O governo usa como base para reajustar o salário o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que mede os níveis da inflação do país. Na verdade, não haverá um aumento real de renda, isso porque o novo valor do mínimo apenas servirá para o brasileiro não perder o poder de compra frente aos avanços da inflação.

Os avanços da inflação causaram uma perda para os trabalhadores em 2021, ao receberem o salário mínimo, deixaram de ganhar R$ 93 em poder de compra ao longo do ano, de acordo com o INPC.

Os segurados começam a receber o reajuste quando?

Em relação aos aposentados e pensionistas do INSS, o reajuste nos valores vão começar a partir de janeiro de 2022, sendo apenas os que recebem o salário mínimo. Os segurados que ganham acima do salário mínimo, o valor reajustado começa a cair na conta a partir de 1° de fevereiro de 2022.

O INSS para pagar os beneficiários disponibiliza dois calendários, o primeiro para quem recebe salário mínimo e o segundo para quem recebe acima de um salário mínimo. Sendo assim, a partir de 25 de janeiro de 2022, os aposentados que recebem salário mímino já terão acesso ao novo valor, R$ 1.212.

Calendário do INSS para 2022

Calendário para segurados que recebem um salário mínimo

FINALDEZ/21 JANFEVMARABRMAIJUN JUL AGOSETOUTNOVDEZ
123/dez25/jan21/fev25/mar25/abr 25/mai 24/jun25/jul25/ago26/set25/out24/nov23/dez
227/dez26/jan22/fev28/mar26/abr26/mai27/jun26/jul26/ago27/set26/out25/nov26/dez
328/dez27/jan23/fev29/mar27/abr 27/mai28/jun27/jul29/ago28/set27/out28/nov 27/dez
29/dez28/jan24/fev 30/mar 28/abr30/mai29/jun28/jul 30/ago29/set28/out29/nov28/dez
530/dez31/jan25/fev31/mar29/abr31/mai30/jun29/jul31/ago30/set31/out30/nov29/dez
603/jan01/fev03/mar01/abr02/mai01/jun01/jul01/ago01/set03/out01/nov01/dez02/jan
04/jan02/fev04/mar 04/abr03/mai02/jun 04/jul 02/ago02/set04/out03/nov02/dez03/jan
805/jan03/fev07/mar05/abr04/mai03/jun 05/jul03/ago05/set05/out04/nov05/dez04/jan
06/jan04/fev08/mar06/abr05/mai06/jun06/jul04/ago06/set06/out07/nov06/dez05/jan
07/jan07/fev09/mar 07/abr 06/mai 07/jun07/jul05/ago08/set 07/out08/nov07/dez06/jan

Calendário para segurados que recebem mais de um salário

FINALDEZ/21 JANFEVMARABRMAIJUN JUL AGOSETOUTNOVDEZ
1 e 603/jan01/fev03/mar01/abr 02/mai 01/jun01/jul 01/ago01/set 03/out01/nov 01/dez02/jan
2 e 704/jan02/fev04/mar04/abr 03/mai 02/jun 04/jul 02/ago02/set04/out03/nov02/dez03/jan
3 e 805/jan 03/fev07/mar05/abr04/mai 03/jun05/jul03/ago05/set05/out04/nov05/dez04/jan 
4 e 906/jan 04/fev08/mar 06/abr05/mai06/jun06/jul04/ago06/set06/out07/nov06/dez05/jan
5 e 007/jan07/fev09/mar07/abr 06/mai07/jun07/jul 05/ago08/set07/out08/nov07/dez06/jan

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Seguro desemprego terá novo valor em 2022

Segundo a mais recente projeção do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), a taxa inflacionária atingirá 10,04%, fazendo com o que salário mínimo passe de R$ 1.100 para R$ 1.210,44 no ano que vem.

seguro desemprego sofrerá um reajuste em 2022. O benefício criado para apoiar os trabalhadores demitidos sem justa causa tem o seu valor definido conforme o salário mínimo em vigência. Desta forma, na última semana o Congresso Nacional aprovou o PLN 19/21 para o aumento de gastos sociais.

A partir do próximo mês, o novo piso nacional passará a valer. Segundo a mais recente projeção do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), a taxa inflacionária atingirá 10,04%, fazendo com o que salário mínimo passe de R$ 1.100 para R$ 1.210,44 no ano que vem. Com isso, benefícios como o seguro desemprego também terão seus valores corrigidos.

Valores do seguro desemprego para 2022

Atualmente, o seguro desemprego tem como piso o valor do salário mínimo em vigência, equivalente a R$ 1.100 e o teto de R$ 1.911,84. Com a previsão para o próximo ano, o benefício será reajustado em seu valor mínimo de R$ 1.210,44, e máximo de R$ 2.103,78.

De acordo com o Governo Federal, em 2022 R$ 41,7 bilhões serão destinados para a realização dos pagamentos do seguro desemprego, esperando que cerca de 8,2 milhões de pessoas recorram ao benefício.

Quem tem direito ao seguro desemprego

  • Trabalhador demitido sem justa causa;
  • Trabalhador com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador;
  • Trabalhador resgatado da condição semelhante a de escravo;
  • Pescador profissional durante o período do defeso.

Critérios para receber o seguro-desemprego

Para ter acesso ao benefício é necessário:

  • Comprovar não ter condições financeiras sustentar a si e/ou a própria família;
  • Não receber benefício previdenciário, com exceção para o auxílio acidente, auxílio suplementar e abono de permanência em serviço;
  • Atender a carência de tempo de trabalho exigida, conforme a situação.

Os trabalhadores que quiserem solicitar o seguro podem fazer o procedimento de forma presencial ou virtual. No caso da última opção, basta acessar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou portal Gov.br.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Confirmado novo reajuste e aumento para o salário mínimo de 2022

O reajuste do salário mínimo ganha um novo reajuste, e ainda pode sofrer um novo impacto

O salário mínimo de 2022 estava previsto pelo Ministério da Economia para fechar com alta de 10%, conforme os avanços da inflação medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice este, responsável por medir os avanços da inflação do país.

O salário mínimo é um dos temas mais buscados pelos brasileiros, afinal de contas, com os avanços da inflação no país e consequente alta no preço dos produtos e serviços, muitos esperam um reajuste a altura de tantas altas acumuladas ao longo de 2021.

Reajuste do salário mínimo

No mês de agosto o governo federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta de R$ 1.169 para o salário mínimo de 2022, considerando uma alta pouco maior a 6,2% que era a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

No entanto, posteriormente a inflação continuou em alta e nas últimas semanas o Ministério da Economia previa fechar o salário mínimo com uma alta de 10% conforme o INPC, reajustando o salário mínimo de 2022 para R$ 1.210.

Entretanto, na última semana, o Orçamento da União veio a ser aprovado pelo Congresso Nacional, prevendo um novo salário mínimo de 2022 em R$ 1.211,98 que deve inclusive  ser arredondado para R$ 1.212.

Caso o governo determine o valor do piso nacional definido para 2022 no valor de R$ 1.211,98, o salário mínimo terá um reajuste equivalente a 10,18% com relação ao salário mínimo atual de R$ 1.100.

Vale lembrar que o índice exato para a correção do salário mínimo, só deve ser oficialmente conhecido nos primeiros dias de junho, quando for divulgada a alta fechada do INPC dos 12 meses de 2021.

Para que o reajuste tenha validade, o Orçamento precisa passar pela Comissão Mista (CMO) e, também, pelo plenário do Congresso Nacional. As votações estão previstas para esta segunda.

Entenda o cálculo de reajuste do salário mínimo

No final de cada ano, o Executivo faz o cálculo de quanto o salário mínimo deverá ser no ano seguinte, com base na regra vigente.

Vale lembrar que até 2019 o reajuste do salário mínimo utilizava duas fórmulas de cálculo, sendo elas:

  • O PIB que reflete a soma das riquezas produzidas no país de dois anos anteriores;
  • A inflação medida pelo INPC.

Todavia, a partir de 2020 houve uma mudança na regra de cálculo do salário mínimo, que passou a desconsiderar o PIB e utilizando apenas o INPC como referencial de reajuste.

Salário mínimo x salário estadual

É importante lembrar que existe uma diferença com relação ao reajuste do salário mínimo. Isso porque o salário mínimo nacional diz respeito a um valor de âmbito nacional, unificado e determinado por lei para todos os tipos de trabalhadores.

Todavia, existem alguns estados que possuem seus próprios salários em decorrência da situação econômica de cada região, tendo em vista que em determinadas regiões pode-se haver um custo de vida mais elevado, ou ainda de acordo com estratégias do governo para impulsionar setores específicos.

No Brasil, atualmente temos quatro Estados que utilizam seus próprios pisos salariais, sendo eles:

  • Paraná;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina.

Por fim, o valor do salário mínimo regional nestas localidades costuma subir juntamente com o reajuste anual do piso nacional.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Diário da Covid-19: Controle da inflação depende da vacinação e do fim da pandemia

Pandemia provoca aumento no preço dos alimentos e insegurança alimentar, especialmente nos países de renda mais baixa

A pandemia da covid-19 fez a economia mundial cair 3,1% em 2020, marcando a maior recessão da produção internacional desde a Grande Depressão da década de 1930. Mas a perspectiva geral era de uma recuperação consistente em 2021 e 2022. Todavia, novas ondas pandêmicas contribuíram para a ruptura das cadeias produtivas globais, para a redução da oferta das diversas fontes de energia e para o aumento dos preços dos bens e serviços, inclusive o preço dos alimentos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que a inflação no mundo deve seguir em alta até o fim de 2021, mas pode arrefecer no ano que vem, retomando aos níveis pré-pandemia. Na atualização do relatório World Economic Outlook (WEO), divulgado dia 12 de outubro, o FMI considera que a inflação global pode piorar se surgirem novas variantes do coronavírus antes da vacinação avançar nas áreas mais pobres do planeta.

O FMI deixa claro que não é útil criar uma divisão artificial entre economia e pandemia, como se o crescimento econômico fosse prioritário em relação ao controle da covid-19. Na verdade, o desempenho econômico será tanto melhor quando menor for o impacto do coronavírus. Assim, o Fundo Monetário defende que a saída para a crise atual é controlar a pandemia e aumentar a vacinação.

O panorama nacional da covid-19

O Ministério da Saúde divulgou os dados nacionais da covid-19, registrando 21.638.726 pessoas infectadas e 603.152 vidas perdidas, no dia 16 de outubro de 2021. A média móvel de 7 dias caiu para 10,2 mil casos e a média de mortes ficou em 332 óbitos diários. O Brasil está em terceiro lugar no ranking global de casos acumulados atrás apenas dos EUA e da Índia. No número acumulado de mortes está em 2º lugar, atrás apenas dos EUA e ocupa o 7º lugar no coeficiente acumulado de mortalidade.

As curvas epidemiológicas de casos e de óbitos estão em queda, apresentando os menores valores desde maio de 2020. O gráfico abaixo mostra as médias móveis do número de casos e de óbitos no Brasil entre 21/03/2020 e 16/10/2021. Nota-se que o número de pessoas infectadas cresceu continuamente no Brasil até o primeiro pico da curva epidemiológica com média de 46,4 mil casos em 29 de julho de 2020. Em seguida, a média móvel iniciou uma trajetória de queda até início de novembro.  Contudo, o número de casos voltou a subir e apresentou dois picos entre março e junho de 2021, com média móvel acima de 70 mil casos diários (os maiores valores da série). No dia 23 de junho a média móvel de infectados foi de 77,3 mil casos e desde então os números caíram consistentemente e já estão próximos de 10 mil casos (7 vezes menos do que o pico).

Na curva que mostra o número médio de vidas perdidas, o primeiro pico ocorreu entre maio e julho de 2020, quando ficou acima de 1 mil vítimas fatais diárias. Entre agosto e outubro a média caiu para um patamar abaixo de 400 óbitos diários, mas subiu no mês de novembro e chegou no pico de cerca de 3 mil mortes diárias em abril. A última vez que a média diária de mortes ficou acima de óbitos 2 mil óbitos foi no dia 22 de junho de 2021 e, desde então, os números de mortes da covid-19 caem consistentemente e chegaram a 332 óbitos no dia 16 de outubro a menor média em cerca de 1 ano e meio.

Portanto, parece que o pior já passou e existe uma tendência de queda dos números da pandemia em todo o território nacional. Oxalá esta realidade se mantenha. Segundo o Imperial College, a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil ficou em 0,60, o menor valor desde início da medição. Mais da metade dos municípios brasileiros não registraram mortes no mês passado. Por conseguinte, o momento é favorável ao controle da doença, especialmente porque a imunização tem avançado e cerca de 50% da população brasileira já têm a vacinação completa. Todavia, todo cuidado é pouco, pois novas mutações do coronavírus estão sempre ameaçando espalhar a transmissão. A luta contra novos surtos precisa ser redobrada.

O panorama global da covid-19

Segundo o site Our World in Data, com dados da Universidade Johns Hopkins, o mundo chegou a 240,4 milhões de pessoas infectadas e somou 4,9 milhões de vidas perdidas para a covid-19, com uma taxa de letalidade de 2%. As médias móveis estão em 404 mil casos e 6,7 mil óbitos. Já são mais de 200 países e territórios com mais de 1 mil casos da covid-19 e 36 países com mais de 1 milhão de casos. Há 5 países com mais de 200 mil óbitos da pandemia.

O gráfico abaixo mostra as médias móveis do número de casos e de óbitos no mundo entre 01/04/2020 e 16/10/2021. O número internacional de infectados aumentou continuamente em 2020 e apresentou 3 picos em 2021 (janeiro, abril e agosto), sendo que o cume de toda a série ocorreu no final de abril com média acima de 800 mil casos diários. No dia 26/08 foram registrados 662 mil casos diários em média e, desde então, os números caíram para 404 mil casos no dia 16/10/2021. A primeira subida do número de mortes aconteceu em março de 2020 e o pico da média móvel ocorreu em meados de abril com cerca de 7 mil vidas perdidas por dia. Novo pico foi alcançado em janeiro de 2021 e a média móvel ultrapassou 14 mil mortes diárias. Os números caíram em fevereiro, mas voltaram a subir chegando a 13 mil mortes diárias no início de maio. No dia 26/08 foram registrados 10,2 mil óbitos em média e, desde então, os números caíram para 6,7 mil óbitos no dia 16/10/2021.

Os montantes globais da pandemia estão em queda e a perspectiva é que a morbimortalidade continue diminuindo na medida em que a cobertura vacinal avance. Mas o patamar de casos e óbitos ainda é alto e existe uma preocupante lacuna na cobertura mundial das vacinas.

A vacinação nacional e global

O mundo chegou a 3,75 bilhões de pessoas vacinadas, com pelo menos uma dose, no dia 15 de outubro, segundo o site Our World in Data. Num mundo tão heterogêneo, evidentemente o processo de vacinação não é equitativo. Mas de modo geral, a vacinação tende a avançar mais rápido naqueles países ou regiões com os maiores coeficientes de mortalidade.

Observa-se nos gráficos abaixo que o Brasil com um coeficiente de mortalidade de 2,8 mil óbitos por milhão de habitantes tem uma taxa de vacinação (com pelo menos uma dose) de 73%. A América Latina com coeficiente de 2,7 mil óbitos por milhão tem taxa de vacinação de 64% e a América do Norte tem coeficiente de 1,8 mil e taxa de 59%. A Europa tem coeficiente de 1,7 mil óbitos e taxa de 58%, enquanto o mundo tem coeficiente de mortalidade de 621 óbitos por milhão e taxa de vacinação de 47%.

Já a Ásia com coeficiente de mortalidade abaixo da média mundial (de 246 óbitos por milhão), possui taxa de vacinação bem superior ao padrão global (com 54% dos asiáticos com pelo menos uma dose). O destaque é a Oceania que possui o menor coeficiente de mortalidade (apenas 57 óbitos por milhão), mas já atingiu 53% da população do continente vacinada. O continente africano é o que possui a menor taxa de vacinação (somente 7,6% da população vacinada com pelo menos uma dose), mas também possui o segundo menor coeficiente de mortalidade (com 157 óbitos por milhão de habitantes).

Considerando apenas a vacinação completa entre os países, o gráfico abaixo mostra que há 86 países e territórios com taxa de vacinação completa acima da percentagem brasileira (48% dos brasileiros estão com a imunização completa). Por exemplo, a Nova Zelândia tem um coeficiente de mortalidade de apenas 6 óbitos por milhão de habitantes, mas já garantiu a vacinação para 54% dos neozelandezes.

De fato, a vacinação é fundamental para o controle da convid-19. Mas a imunização vacinal não é a única forma de minimizar os impactos do coronavírus. Os países e cidades que conseguiram fazer uma rígida barreira sanitária, rastrearam e monitoraram a propagação do vírus e adotaram medidas de prevenção e um bom acompanhamento médico, tiveram menor número de vidas perdidas.

Um estudo do Imperial College de Londres comparou o controle da Covid-19 em 14 capitais brasileiras e demonstrou que fatores como os investimentos nos recursos de saúde, otimização da atenção à saúde e a preparação adequada para o enfrentamento à pandemia foram essenciais para o melhor desempenho da capital mineira no enfrentamento à doença. O estudo indica que se todas as capitais avaliadas tivessem a mesma condução que Belo Horizonte adotou, cerca de 328 mil mortes teriam sido salvas no Brasil.

Pandemia, inflação e aumento do preço dos alimentos

Como vimos no início deste texto, o relatório WEO do FMI (de 12 de outubro) considera que o controle da pandemia é um pré-requisito para a retomada sustentada da economia e alerta que caso a Covid siga tendo impacto prolongado, o PIB global pode encolher em até US$ 5,3 trilhões nos próximos cinco anos. O cenário de crescimento econômico baixo e inflação alta gera o risco de estagflação global, situação em que preços sobem e os países não crescem, mesmo que os governos apliquem estímulos fiscais e monetários. Mas este quadro pode ser evitado com o avanço da vacinação e o fim da covid-19.

Há de existir alguém que lendo o que eu escrevo dirá: isto é mentira! Mas, as misérias são reais

A disrupção dos fluxos de valor em função da pandemia atinge diversos setores econômicos. O desligamento de fábricas de semicondutores durante o auge da emergência sanitária foi um dos fatores responsáveis pela escassez do componente, atingindo não somente a indústria automotiva, mas também a produção de bens eletrônicos e computadores. A crise energética tem múltiplas causalidades. No Brasil, o fator principal é a seca e o baixo nível dos reservatórios que está reduzindo a produção de eletricidade. Na Europa, a crise é devido à escassez de gás natural e na China é por falta de carvão mineral (o combustível mais poluidor).

Em geral, o aumento do preço da energia faz aumentar o preço dos alimentos. Em meio à pandemia este processo se agrava com a diminuição da oferta de fertilizantes e outros insumos. A pressão sobre o preço dos bens de subsistência veio de vários lados: do aumento geral dos custos de produção e transporte, da volatilidade dos preços, dos estoques baixos, da falta de containers que prejudicam o comércio internacional e dos efeitos das mudanças climáticas. Neste contexto, o FMI considera que a inflação deve seguir forte em alguns países emergentes por reflexo da alta do preço dos alimentos, do petróleo e da perda de valor das moedas locais frente ao dólar e ao euro, o que encarece as importações. O preço da comida tem subido em países de renda mais baixa, aumentando a fome e as dificuldades para os mais pobres.

Tudo isto se reflete no Índice de Preços dos Alimentos (FFPI) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que atingiu valor recorde (em termos reais) em setembro de 2021, marcando 130 pontos, o valor mais alto desde 1974. O FFPI, mesmo com algumas oscilações, diminuiu durante todo o século XX, a despeito da população ter crescido 4 vezes e o PIB mundial aumentado cerca de 18 vezes entre 1900 e 2000. Porém, a realidade do século XXI está se mostrando diferente.

O gráfico abaixo mostra que a média do preço dos alimentos da última década do século XX (1990-99) foi de 77,9 pontos, passando para 82,5 pontos na primeira década do século XXI (2000-09) e para 103,6 pontos na década de 2010-19. Na média de 2020 e 2021 o FFPI deu novo salto para 111 pontos. Portanto, a pandemia aumentou o preço dos alimentos e, consequentemente, a insegurança alimentar.

Se a inflação e o aumento do preço dos alimentos é um fenômeno global, a situação brasileira é ainda mais grave. Segundo o IBGE, a inflação oficial para o mês de setembro de 2021 foi de 1,16%, o maior avanço para o mês desde 1994. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 10,3% nos últimos 12 meses, o que representa o triplo da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 3,75% para este ano. Agravado pela desvalorização cambial, os itens que mais subiram foram exatamente os gêneros alimentícios, como arroz, feijão, batata, carne, leite e óleo de soja, que estão no cardápio básico da população.

Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) cerca de 20 milhões de brasileiros declaram passar 24 horas ou mais sem ter o que comer em alguns dias. Em torno de 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia e já reduziram quantidade e qualidade do que comem. Outros 74 milhões vivem inseguros sobre se vão acabar passando por isso. No total, 55% dos brasileiros sofriam de algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) em dezembro de 2020. A situação se agravou ainda mais em 2021.

Existem múltiplos desafios para o Brasil neste momento, pois, além de colocar um fim à pandemia, é preciso criar oportunidades de emprego e renda para os mais de 30 milhões de brasileiros que estão desempregados ou subutilizados, reduzir a inflação que já atingiu a casa de dois dígitos e controlar o preço dos alimentos. A fome já está se espalhando pelo mapa do país e o Brasil caminha para voltar ao mapa da fome.

FONTE PROJETO COLABORA

Veja o novo valor do seguro-desemprego que entra em vigor em janeiro

A partir de janeiro de 2022, começará a vigorar o novo valor do salário mínimo. A última projeção do INPC, divulgada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, estima um piso de R$ 1.210. Dessa forma, os benefícios como o seguro-desemprego também terão os pagamentos reajustados.

Veja o novo valor do seguro-desemprego que entra em vigor em janeiro

Em suma, o seguro-desemprego é um benefício que se destina aos trabalhadores demitidos sem justa causa. O seu pagamento é feito pela Caixa, por meio dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Tem direito ao seguro-desemprego, as seguintes pessoas:

  • Trabalhador demitido sem justa causa;
  • Empregado com contrato de trabalho suspenso por conta da participação em curso ou programa de qualificação profissional ofertado pelo empregador;
  • Trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo;
  • Pescador profissional durante o período do defeso.

O valor do seguro-desemprego se baseia na média salarial dos últimos 3 pagamentos recebidos antes da demissão. No entanto, o benefício tem um teto de pagamento, sendo que em 2021 esse teto vai ser de R$ 1.909,34. A limitação é reajustada todos os anos, com base no salário mínimo vigente.

Por outro lado, os trabalhadores resgatados, pescadores e domésticos só ganham o piso nacional. Diante disso, a estimativa é que as pessoas também recebam um benefício reajustado em 2022. De acordo com a última projeção do INPC, o percentual da inflação fechará o ano em 10,04%.

Dessa forma, o salário mínimo de 2022, deverá ser de R$ 1.210. E assim, o novo valor do piso nacional irá alterar os benefícios que consideram a quantia como referência para o seu pagamento, como o seguro-desemprego.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Divulgado novo salário mínimo previsto para 2022 e quando entra em vigor

Os trabalhadores e empresas estão na expectativa quanto ao reajuste do salário mínimo para 2022. Afinal de contas, com a alta na inflação do país, e a determinação de que o piso nacional deve ser calculado conforme os índices variáveis de inflação, podem fazer com que o salário mínimo do ano que vem alcance um reajuste recorde frente aos anos anteriores.

Como funciona o reajuste do salário mínimo

O reajuste do salário mínimo considera alguns pontos para a sua base de cálculo. Até 2019, o piso nacional possuía duas bases de cálculo, sendo elas o:

  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor mais conhecido como INPC que mede os níveis de inflação do país; e o
  • PIB (Produto Interno Bruto) responsável por refletir a soma das riquezas em produção do país de 2 anos anteriores.

Entretanto, no ano de 2020 o PIB deixou de ser considerado como base de cálculo para reajuste do salário mínimo, deixando como único referencial de reajuste do salário mínimo o INPC.

Assim, desde 2020 o salário mínimo não possui um reajuste com ganho real aos brasileiros, tendo em vista que o mesmo passa a ser corrigido apenas de modo que os trabalhadores não percam seu poder de compra frente a inflação do país.

Novo salário mínimo para 2022

Quanto ao novo salário mínimo para 2022, a expectativa é que o INPC feche em uma alta acumulada ao longo dos 12 meses do ano em 10,04%, conforme previsão atualizada divulgado pelo Ministério da Economia no mês de novembro.

Assim como consequência o salário mínimo deverá ter um salto dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210,44 a partir do próximo ano, ou seja, uma alta de R$ 110,44 para o piso nacional.

Vale lembrar ainda que neste ano de 2021, o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação, tendo em vista que a alta da inflação do país no ano passado fechou com uma alta de 5,45%, o que deveria ter feito com que o salário mínimo fosse de R$ 1.101,95 este ano.

Entretanto, o governo acabou aplicando um índice de 5,26% para correção do salário mínimo, que determinou o piso nacional em R$ 1.100 ao longo do ano.

Devido a este entrave o então secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia Bruno Funchal, declarou que essa compensação de R$ 2 que ficou faltando para este ano, seria aplicada na correção do salário mínimo de 2022.

O novo salário mínimo entra em vigor em janeiro, após o governo definir seu valor em medida provisória. Vale lembrar que pode haver alguma mudança no valor caso o INPC sofra algum reajuste ainda neste mês de dezembro.

O novo salário mínimo entrará em vigor já no mês de janeiro, assim que o Governo Federal defina o seu valor através de uma Medida Provisória. Vale lembrar que até o fim do mês o INPC pode sofrer variação podendo alterar o novo valor do salário mínimo previsto para o ano que vem.

Reajuste em benefícios

Vale lembrar que o salário mínimo e o próprio INPC é responsável pela correção de diversos benefícios destinados aos trabalhadores e aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social. Confira quais benefícios também serão reajustados em 2022 com base no novo salário mínimo.

Benefícios pagos pelo INSS

  • Aposentadoria especial;
  • Aposentadoria por idade;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-doença;
  • Benefício assistencial;
  • Pensão por morte;
  • Salário-maternidade.

Vale lembrar que o teto máximo do INSS assim como o valor da contribuição mensal dos contribuintes individuais e facultativos que contribuem com base no salário mínimo também passará por reajuste.

Benefícios dos trabalhadores

  • Abono salarial do PIS/Pasep;
  • Seguro-desemprego.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

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