Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora, protagonista feminina da Inconfidência Mineira

A poeta e heroína mineira, Bárbara Heliodora, ganhará uma homenagem especial no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. E hoje, acontece a cerimônia de recebimento dos despojos da importante mulher da conjuração mineira. O evento acontece na  Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a partir das 18h.

Os restos mortais de Heliodora estavam sepultados em São Gonçalo do Sapucaí e foram exumados no último dia 6. Segundo uma matéria do G1, após séculos de incerteza sobre seu local de sepultamento, sua presença foi confirmada na igreja matriz da cidade de São Gonçalo. Agora, após um século, estão foram devolvidos à mesma igreja em uma caixa, antes de serem levados ao Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A permanência dos despojos na igreja matriz até hoje, 19 de abril é motivo de orgulho para a família de Bárbara Heliodora, que a considera um exemplo a ser seguido.

Ouro Preto recebe hoje (16) despojos de Bárbara Heliodora
Busto de Bárbara Heliodora em São Gonçalo do Sapucaí. Foto: Reprodução/EPTV

No dia 21, haverá o translado de seus despojos da igreja para o Museu da Inconfidência, lugar em que ela ganhará um destaque entre os inconfidentes.

QUEM FOI BÁRBARA HELIODORA?

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, uma figura notável na história do Brasil colonial, foi poetisa e ativista durante a Inconfidência Mineira de 1789. Nascida em 1759, na cidade de São João Del Rei, Bárbara teve uma vida marcada por sua participação ativa nos eventos políticos de sua época.

Casou-se com o poeta e advogado Inácio José de Alvarenga Peixoto em 1781. Alvarenga Peixoto, um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira, foi posteriormente condenado ao degredo perpétuo na África. Bárbara Heliodora faleceu em 24 de maio de 1819, em São Gonçalo da Campanha do Rio Verde, hoje São Gonçalo do Sapucaí, sendo sepultada na igreja matriz.

Além de seu papel como esposa de um inconfidente, Bárbara Heliodora também é lembrada por seu engajamento pessoal no movimento. Sua influência sobre Alvarenga Peixoto foi destacada por diversos historiadores, que a consideram uma peça-chave na manutenção da convicção e determinação do marido em participar da luta pela independência do Brasil.

Após a descoberta da participação de Alvarenga Peixoto na Inconfidência, Bárbara enfrentou dificuldades e perdas significativas. Seus bens foram confiscados e seu marido foi degredado para Angola, onde veio a falecer. Bárbara Heliodora, então, passou a viver com seus filhos e uma irmã, enfrentando o estigma de ter sido associada a um movimento considerado subversivo pelo governo colonial.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

Vila Galé vai produzir vinhos e azeites na unidade Dom Bosco em Ouro Preto

O empresário Felipe Versiani, o prefeito Angelo Oswaldo, o CEO Jorge Almeida e o pintor Carlos Bracher

Em noite de coquetel, o Ceo do Vila Galé, Fernando Rebelo Almeida e a sommelier do grupo , Marta Maia apresentaram a variedade de vinhos Santa Vitória do grupo que serão produzidos no
antigo Colégio Dom Bosco. De acordo com o presidente da Vila Galé, a novidade é que a unidade, batizada como Vila Galé Collection Ouro Preto, vai produzir vinhos e azeites. Já foram plantadas as variedades de uva Touriga Nacional, Syrah e Olá!; e serão testadas Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Alvarinho e Arinto.

Experiente na produção de vinhos e azeites em Portugal, a empreitada em Ouro Preto será a primeira fora do país europeu.

“Estamos plantando parreiras e oliveiras para que já tenhamos produção na inauguração, no fim do ano. Ouro Preto oferece condições muito interessantes para as duas culturas, com água em abundância, clima ameno e altitude adequada. Temos grandes expectativas, mas se não conseguirmos fazer um bom vinho ou um bom azeite teremos, ao menos, um jardim incrível”, afirma Almeida.

O bom humor do empresário disfarça a expertise de quem já produz a marca Santa Vitória, na região do Alentejo, desde 2002.
O hotel que será o único de grife internacional em Minas , contará com 182 quartos na primeira etapa e mais 46 na segunda etapa, dois restaurantes, dois bares, sete salas de convenções, um auditório, capela, biblioteca, sala de jogos, Spa Satsanga com piscina interior aquecida, Clube Infantil NEP com parque aquático, entre outros atrativos.

Os hotéis da Vila Galé são temáticos e atrelados a cultura e arte. Esta unidade, em especial, abrigará um Memorial do Colégio Dom Bosco e um Memorial da Polícia Militar, que estavam instaladas neste prédio e anteriormente ao Colégio Dom Bosco.

A obra de restauro e ampliação devem iniciar no último trimestre deste ano. A inauguração está prevista para 30 de dezembro de 2024.

XXVII Festa da Goiaba em São Bartolomeu celebra tradição com shows, comidas típicas, oficinas, teatro e feira; veja a programação

A cidade histórica de Ouro Preto se prepara para sediar a XXVII edição da Cultural da Goiaba, que acontecerá no Distrito de São Bartolomeu entre os dias 19 e 21 de abril de 2024. Organizado pela ADAF (Associação dos Doceiros e Agricultores Familiares de São Bartolomeu) em parceria com entidades locais e o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, o evento promete uma vasta programação gratuita, valorizando a tradição doceira e cultural da região.

Com uma programação diversificada, a festa contará com a presença de autoridades, doceiras e produtores locais na abertura oficial, seguida por apresentações culturais e uma série de shows com grupos e bandas regionais. Além disso, a feira de doceiras e produtores locais será uma oportunidade para os visitantes conhecerem e adquirirem os tradicionais doces mineiros, geleias, licores, artesanatos e outros produtos típicos da região.

Este ano, a festa tem um motivo especial para comemorar: os 16 anos do registro da Arte Doceira como Patrimônio Cultural e Imaterial de Ouro Preto, tombado pela UNESCO. Uma conquista que reforça a importância histórica e cultural da produção artesanal de São Bartolomeu e região.

Aqueles que desejam aproveitar a festa e conhecer as belezas naturais do local devem se antecipar na busca por hospedagem, já que as opções no Distrito e nas imediações costumam se esgotar rapidamente. Pousadas, casas de aluguel e camping são algumas das opções disponíveis, assim como hospedagens nos distritos próximos.

Confira a programação completa:

DIA 19 | Sexta-feira

  • 17h: Abertura Oficial
  • 18h: Início da Programação Cultural
  • 21h: Início dos shows
  • 22h: Último show da noite

DIA 20 | Sábado

  • 10h: Abertura da Feira de Doceiras e Produtores Locais e Oficina de Gastronomia Infantil
  • 12h: Início da Programação Cultural e abertura dos Shows
  • 22h: Último show da noite

DIA 21 | Domingo

  • 10h: Abertura da Feira de Doceiras e Produtores Locais e Oficina de Gastronomia Adulto
  • 12h: Início dos Shows
  • 16h: Último show do dia

SERVIÇO

  • Período: 19 a 21 de abril de 2024
  • Horário: Sexta de 18h às 22h | Sábado de 12h às 22h | Domingo de 12h às 21h
  • Local: Rua do Carmo, Distrito de São Bartolomeu, Ouro Preto – MG
  • Informações: Instagram @festadagoiabasaobartolomeu

 

FONTE SOU BH

Asfaltamento da estrada de Lavras Novas é iniciado em Ouro Preto

As obras vão contemplar mais de dois quilômetros de asfalto, meio-fio e canaletas.

Nesta terça-feira (2/4), teve início pela Prefeitura de Ouro Preto as obras de revitalização do asfalto na estrada que leva ao distrito de Lavras Novas.

Antes da aplicação do novo asfalto, equipes já estavam em ação no local. Foram realizadas intervenções para melhorar a drenagem pluvial da via e também um processo conhecido como escarificação, que envolve a remoção do antigo asfalto danificado devido ao intenso tráfego e às condições climáticas adversas.

Esta iniciativa visa proporcionar aos moradores do distrito e aos turistas que frequentam Lavras Novas durante todo o ano um acesso viário de melhor qualidade e segurança.

Além das intervenções de drenagem e remoção do asfalto danificado, serão realizados mais de dois quilômetros de pavimentação asfáltica, com inclusão de meio-fio e canaletas para escoamento das águas pluviais.

A previsão para a conclusão das atividades é de 15 dias úteis, podendo sofrer ajustes devido a questões logísticas e condições climáticas adversas que eventualmente possam interferir na continuidade dos trabalhos.

 

FONTE RADAR GERAL

Mais antiga que Ouro Preto, cidade mineira é pepita que merece ser descoberta

Ao completar 321 anos, antigo Arraial de São José da Lagoa, hoje conhecido como Nova Era, faz um resgate do passado ao apresentar aos visitantes o quanto a cidade é rica em história e tradição

Nos anos de 1980, os desfiles dos alunos das escolas estaduais no 7 de setembro, em Nova Era, eram marcados por fanfarras, alegorias e representações dos bandeirantes, que foram os fundadores da cidade. Os tropeiros Antônio Dias de Oliveira e os irmãos Camargos fundaram a cidade entre 1703 e 1705 e seus feitos são lembrados até os dias atuais. Quem hoje passa pela BR-381 a caminho do Vale do Aço não imagina que na cidade às margens da rodovia e, separada ao meio pelo Rio Piracicaba que serpenteia o município, encontram-se tesouros barrocos em monumentos na localidade que completou este ano 321 anos de história.

A pequena cidade de Nova Era, com cerca de 17 mil habitantes, mira no passado para se projetar como um destino turístico no futuro. A valorização de bens tombados como a Matriz de São José da Lagoa, além dos monumentos históricos no adro da igreja, como o museu e a atual Câmara Municipal. Junta-se ao registro de bens com mais de 300 anos a antiga Fazenda da Vargem; Com toda essa riqueza, a cidade preserva um bem valioso – a história – para poder atrair visitantes para a cidade na Região Central de Minas Gerais.

“Nova Era tem um potencial turístico alto. O Circuito do Ouro é a possibilidade de conexão da cidade com outros destinos já consagrados no turismo. É poder inserir a cidade num mapa e atrair visitantes. Imagine um visitante que vai ao Santuário do Caraça, em Catas Altas, e queira conhecer localidades ao redor. O circuito divulga os roteiros e oferece outras possibilidades de passeios”, admira Txai Costa, o jovem prefeito de Nova Era.

Entusiasta do Circuito do Ouro, Txai aposta na cidade como um destino onde os turistas possam visitar por mais um dia, não apenas um local de passagem para outros roteiros. Por isso a importância de divulgar os monumentos históricos e culturais que a cidade oferece. Como gestor público, nada melhor que ele mesmo apresentar aos visitantes todos os tesouros escondidos em Nova Era.

Igreja Matriz de São José da Lagoa

Altar-mor, criado por Francisco Vieira Servas, escultor e entalhador da época de Aleijadinho, é uma das principais atrações da igreja Matriz de São José da Lagoa
Altar-mor, criado por Francisco Vieira Servas, escultor e entalhador da época de Aleijadinho, é uma das principais atrações da igreja Matriz de São José da Lagoa/ Carlos Altman

Construída em formato de navio negreiro ( como outras igrejas em Santa Bárbara, Sabará e Milho Verde), a Matriz de São José da Lagoa foi edificada no século 18 e é considerada um Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tombada pelo IPHAN em 1953. De acordo com registros históricos, a Igreja Matriz São José da Lagoa foi construída antes de 1754. O altar-mor, criado por Francisco Vieira Servas, escultor e entalhador da época de Aleijadinho, é uma das principais atrações da igreja. A pintura do teto da Matriz São José reflete o estilo rococó da transição entre os séculos 18 e 19. A planta da igreja se desenvolve a partir da nave, separada da capela-mor pelo arco-cruzeiro. O interior é marcado pela exuberante decoração em ouro, conjunto de talhas. Os altares abrigam imagens de São Francisco, Sant’Anna, São João Batista, São Sebastião, Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito. Destaca-se no altar-mor a imagem do padroeiro São José. Um dos altares colaterais possui uma curiosidade arquitetônica, com o camarim subdividido em dois níveis para abrigar Santana Mestra e São Francisco, um exemplo único no Brasil.

Lagoa de São José

Tida como sagrada, foi nessa lagoa que se deu a fundação de Nova Era no início do século 18, por uma promessa de dois bandeirantes
Tida como sagrada, foi nessa lagoa que se deu a fundação de Nova Era no início do século 18, por uma promessa de dois bandeirantes/ Carlos Altman/EM

Fruto de uma lenda do passado, é um local de devoção e acredita-se que suas águas são milagrosas. Ditos populares contam que dois bandeirantes, em exploração das riquezas das Minas Gerais, acabaram por se perder no sertão desconhecido. Estavam cansados de caminhar, a pele ressequida pelo sol, os pés calejados pelo chão sem fim. Totalmente desamparados, com fome e sede, viam as forças lhes fugirem e pouca perspectiva de salvação. Amparados apenas um no outro, encontraram na fé o único elo de perseverança e lucidez. Oraram por São José, santo que lhes era conhecido e querido. Pediram forças, vida e água. Prometeram erguer uma cidade, se e onde encontrassem água. Continuaram andando em meio às orações. De repente, depararam-se em uma clareira, e naquele local, uma bela lagoa de águas cristalinas. Saciada a sede, ao olharem o espelho d’água, viram ali a imagem refletida do santo em oração. Era 19 de Março, dia de São José. Promessa cumprida, nasce o arraial de São José da Lagoa, que hoje é conhecido como Nova Era. Hoje, o local funciona como Centro de Educação Ambiental.

Fazenda da Vargem

Mais antiga que Ouro Preto, Nova Era guarda preciosidades históricas como a Fazenda da Vargem, bem conservada que hoje abriga um museu
Mais antiga que Ouro Preto, Nova Era guarda preciosidades históricas como a Fazenda da Vargem, bem conservada que hoje abriga um museu/ Carlos Altman/EM

A Fazenda da Vargem, situada a 6 quilômetros da cidade, às margens da MG 120 no caminho de São Domingos do Prata, impressiona pela sua beleza e imponência arquitetônica com suas 48 janelas coloniais. Construída na primeira metade do século 19, a fazenda serviu como um importante ponto de comércio. A rodovia foi originalmente projetada como uma rota estratégica para o tropeirismo, interagindo com toda a região ao redor. Na década de 1950/60, parte dessa rota foi pensada como ramal ferroviário (Leopoldina) ligando Nova Era à Zona da Mata, mas que infelizmente o projeto não foi concluído. Elvécio Eustáquio da Silva, antigo pesquisador de Nova Era, descobriu que pela fazenda passavam as tropas seguiam para regiões onde hoje estão os municípios de Dom Silvério, Itabira, Ponte Nova, entre outros. Ainda de acordo com Elvécio, a fazenda também seria possivelmente ponto de venda da mão-de-obra escravizada. Nos anos de 1980, o local já serviu de palco de grandes artistas de renome nacional, como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Jorge Ben e Skank. Com a presença de atrações musicais, a FEANE ( Festa da Amizade de Nova Era) atraía um grande público, não apenas do município, mas também das cidades vizinhas.

Museu de Arte e História

Tombado pelo Iphan, conjunto arquitetônico no adro da Igreja Matriz de São José da Lagoa, abriga casarões coloniais
Tombado pelo Iphan, conjunto arquitetônico no adro da Igreja Matriz de São José da Lagoa, abriga casarões coloniais/ Carlos Altman/EM

O local abriga uma coleção de peças e documentos relacionados à história do município, provenientes principalmente de doações de famílias locais. O Museu Municipal de Arte e História de Nova Era está localizado em uma casa construída no século 18. As peças contam a história da cidade através de objetos tradicionais, como os ligados à liturgia da Igreja Católica, e também itens inusitados, como um gasômetro do século 19 e um antigo projetor cinematográfico a querosene. O espaço também documenta a presença de negros escravizados na região, exibindo objetos utilizados em sessões de tortura. Além disso, possui uma coleção de fotos representativas da evolução da região, suas características e manifestações populares. O local é utilizado para eventos sociais e culturais, recebendo visitantes locais, turistas e alunos de cidades vizinhas. Tombado pelo IPHAN, o espaço conta com mais de 500 peças, incluindo objetos religiosos, peças sacras, uma pinacoteca com destaque para o “Senhor Morto” do século 18, e dois Missais Romanum de 1782 e 1818.

Ponte Benedito Benedito Valadares

 Inaugurada em 1940, Ponte Benedito Valadares teve a presença do presidente Getúlio Vargas na cidade
Inaugurada em 1940, Ponte Benedito Valadares teve a presença do presidente Getúlio Vargas na cidade/ Carlos Altman/EM

Os arcos icônicos da Ponte Benedito Valadares chamam a atenção dos visitantes. Inaugurada em 1940, a cerimônia trouxe para a cidade mineira o presidente Getúlio Vargas e o governador Benedito Valadares. Localizada no Centro da cidade, a construção em concreto armado é de grande utilidade para todos os habitantes de Nova Era. Em 2010, a ponte sofreu alteração em sua estrutura para impedir a passagem de veículos pesados, pois, estudos realizados na construção indicaram que a estrutura não suporta mais que dez toneladas. Já em 2016, foi tombada como Patrimônio Cultural do município.

Gruta de São José da Lagoa

Local de fé e devoção, Gruta de São josé tem poder de cura e relaxamento
Local de fé e devoção, Gruta de São josé tem poder de cura e relaxamento/ Carlos Altman/EM

Para quem tem fé, a pequena gruta é um local de devoção, de pedidos e de cura. Abaixo da Lagoa de São José, o barulho da cascatinha nas pedras é um local de relaxamento. É um portal espiritual que conecta o visitante ao divino. Situada às margens da BR 381, ela foi inaugurada em 19 de março de 1966. Nesse pequeno abrigo natural, que recebeu a imagem de São José Operário, a presença do pai de Jesus conforta os corações em aflito. Um lugar de adoração e contemplação em meio à natureza exuberante. Mesmo em dias quentes, prevalece o frescor proveniente das águas que escorrem pelas pedras. Um recanto de Paz que merece ser visitado.

Cascatinha da Pedra Furada

Entre Nova Era e Bela Vista, próxima à linha férrea e ao Rio Piracicaba, uma cascatinha desponta na paisagem. O local, conhecido como Pedra Furada, já era de conhecimento dos ‘novos tropeiros” – praticantes de trekking e bike –que descobriram o lugar em suas explorações. De acordo com o prefeito Txai Costa, análises feitas na água garantem que elas estão aptas para beber e se refrescar.

 

FONTE ESTADO DE MINAS

Ouro Preto recebe Capital Inicial, Paula Toller e Humberto Gessinger em junho

Está confirmado: o Planeta Ouro Preto trará para a cidade muito rock com Capital Inicial, Paula Toller e Humberto Gessinger. O evento ‘Sons do Passado’ está marcado para o dia 1 de junho, às 17h, no Centro de Convenções da UFOP. A FCA – Festival Cultura e Arte revelou que as vendas para o evento serão abertas hoje (02), às 20h.

O Planeta Ouro Preto é um evento que há anos agita a cidade histórica com artistas que marcaram época no Brasil. Somente nos últimos anos, o Centro de Convenções já recebeu Skank, O Rappa, Zé Ramalho e outros artistas consagrados.

Vale destacar que o ‘Sons do Passado’ é 100% Open Bar no estacionamento do centro de convenções da UFOP.

Capital Inicial:

Ouro Preto recebe Capital Inicial, Paula Toller e Humberto Gessinger em junho
A histórica banda de Brasília. Foto: Divulgação

O Capital Inicial é uma das bandas mais icônicas do rock brasileiro, com uma carreira que atravessa décadas e gerações. Formada em Brasília no início dos anos 80, a banda se destacou rapidamente no cenário musical nacional com sua energia contagiante e letras que abordam temas sociais e políticos. Liderada pelo carismático vocalista Dinho Ouro Preto, o grupo é conhecido por hits como “À Sua Maneira”, “Primeiros Erros” e “Natasha”, que conquistaram o público e se tornaram hinos de gerações inteiras. Com uma mistura de punk, pop e rock, o Capital Inicial continua a cativar fãs de todas as idades com sua música autêntica e poderosa, consolidando seu lugar como uma das bandas mais importantes e influentes do Brasil.

Paula Toller:

Ouro Preto recebe Capital Inicial, Paula Toller e Humberto Gessinger em junho
Em nova fase, Paula Toller retorna à Ouro Preto. Foto: Divulgação

Paula Toller é uma das vozes mais reconhecíveis e talentosas do cenário musical brasileiro. Como vocalista da banda Kid Abelha, ela conquistou o público com sua presença de palco cativante e letras marcantes. Após o fim da banda, Paula seguiu carreira solo e continuou a encantar o público com sua música envolvente e estilo único. Sucessos como “Dias de Sol” e “Perto do Fogo” mostram sua habilidade em mesclar pop, rock e música brasileira de forma original e inspiradora. Além de sua carreira musical, Paula também é uma artista versátil, atuando como compositora, atriz e escritora. Seu talento e carisma continuam a conquistar admiradores em todo o país, solidificando seu lugar como uma das grandes divas da música brasileira.

Humberto Gessinger:

Ouro Preto recebe Capital Inicial, Paula Toller e Humberto Gessinger em junho
Hit é com ele. Foto: Divulgação

Humberto Gessinger é uma figura lendária no cenário do rock brasileiro, conhecido principalmente como vocalista, baixista e líder da banda Engenheiros do Hawaii. Com sua voz característica e letras profundas, ele conquistou uma legião de fãs ao longo dos anos. As músicas da banda, como “Pra Ser Sincero”, “Infinita Highway” e “O Papa é Pop”, são verdadeiros clássicos do rock nacional, marcadas pela inteligência poética de Gessinger e pela habilidade da banda em mesclar diferentes estilos musicais. Além de sua carreira com os Engenheiros do Hawaii, Humberto também segue carreira solo, demonstrando sua versatilidade como músico e compositor. Sua influência na música brasileira é inegável, e seu legado como um dos grandes ícones do rock nacional perdura até os dias de hoje.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

MPF ajuíza ação contra loteamento em paisagem tombada de Ouro Preto e aciona município, Minas Gerais e IPHAN

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra a empresa Prospecção Participações Eireli. A empresa pretenderia implantar um empreendimento imobiliário nas montanhas de Ouro Preto, tombadas a nível federal.

Assim, a área degradada pela instalação do loteamento Residencial Vila Rica poderia provocar danos à unidade do conjunto arquitetônico, causando cicatrizes na paisagem da cidade, que é Patrimônio Nacional e Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesse sentido, na ação, o MPF pede à Justiça Federal que determine a suspensão de todas as autorizações e licenças concedidas ao empreendimento. Além disso, solicita que haja a recuperação, pela empresa, da área degradada de aproximadamente 160 mil metros quadrados. A área está na região da Jacuba, no entroncamento entre a BR-356 (Rodovia dos Inconfidentes) e a rodovia AMG-1725.

O município de Ouro Preto e o Estado de Minas Gerais foram acionados pela emissão de licenças ambientais e outras autorizações. O mesmo ocorreu com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por ter autorizado a construção do empreendimento em área tombada.

Documentação

No documento, o Ministério Público afirma que a construção dos loteamentos altera a paisagem tombada e ameaça a unidade do conjunto urbanístico, que abriga um extenso e preservado conjunto de edificações e monumentos erguidos durante os séculos XVIII e XIX. Ressalta ainda que as construções são emolduradas por cadeias de montanhas, o que torna a paisagem inestimável.

Segundo a procuradora da República Silmara Cristina Goulart, responsável pela ação, Ouro Preto é “um verdadeiro exemplo de como a arquitetura e a natureza podem se combinar para criar um espaço único e inspirador”. Para ela, a autenticidade da paisagem vem sofrendo ameaças pela onda de loteamentos autorizados pelo poder público.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

Prefeitura e Transvê lançam inscrições para poemas de turistas sobre Ouro Preto

Serão selecionados 50 poemas de turistas que vão compor a coletânea “Ouro Preto: patrimônio e percepções poéticas” que reunirá também poesias de estudantes e de poetas locais. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 12 de maio
Com objetivo de rememorar a visita dos poetas e intelectuais modernistas a Ouro Preto, a Transvê Poesias e a Prefeitura de Ouro Preto, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, lançam a campanha de sensibilização “Uai turista, escreve um poema sobre Ouro Preto!”. A iniciativa faz parte do projeto Patrimônio trans(bordado) em poesia” que visa relembrar o centenário da viagem dos modernistas a Ouro Preto, ocorrida na Semana Santa de 1924, além de celebrar os dez anos da Transvê Poesias.  A visita dos modernistas foi determinante para lançar as bases para a implementação de políticas públicas preservacionistas no Brasil.
De acordo com o secretário de cultura e turismo Flávio Malta, o projeto é uma brilhante inciativa do coletivo Transvê Poesias. “Trata-se de um trabalho muito importante, uma vez que incentiva a literatura em nossa cidade. Ouro Preto é fruto da inspiração do início da literatura nacional com o arcadismo. A cidade sempre inspirou artistas, poetas, escritores. Agora inspira os turistas a declararem suas impressões sobre a cidade”, argumenta Flávio.
Serão selecionados 50 poemas de turistas que vão compor a coletânea “Ouro Preto: patrimônio e percepções poéticas” que reunirá também poesias de estudantes e de poetas locais. A coletânea contará com a publicação digital e impressa e será distribuída gratuitamente para todas as escolas da cidade. A  Secretaria Municipal de Cultura e Turismo vai disponibilizar o link com o formulário de inscrição digital e físico para hotéis, pousadas, restaurantes e locais de visitação turística no município.  

Poesia e patrimônio: a importância da visita dos modernistas

Ouro Preto é um verdadeiro museu a céu aberto com obras de artistas como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde. Por muito tempo essas obras foram relegadas ao abandono até que uma viagem de um grupo de intelectuais modernistas a Ouro Preto foi determinante para lançar as bases do Serviço Nacional de Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, o (SPHAN).  O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é a designação atual da instituição brasileira de preservação do patrimônio cultural criada em 1937 como Serviço Nacional de Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. A criação do (SPHAN) não pode ser considerada um fato isolado, mas uma conjectura de ações políticas implementadas pelo projeto ideológico de construção simbólica da nação.
Para o especialista em gestão do patrimônio cultural Éverlan Stutz, o projeto é um marco simbólico que evidencia a relevância de Ouro Preto no cenário artístico brasileiro. “Sou muito grato a essa cidade. Aqui me formei como artista e aprendo todos os dias com as pessoas de Ouro Preto. Preservar a identidade cultural é um ato de amor e de respeito a todas as pessoas que lutaram e lutam pela conservação de nossos bens culturais”, relata Stutz.
A viagem dos modernistas ocorreu na Semana Santa de 1924 e dela fizeram parte os poetas Mário de Andrade e Oswald de Andrade, a pintora Tarsila do Amaral, a fazendeira Olívia Guedes Penteado, o escritor e mecenas Paulo Prado e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars. O grupo pretendia buscar as raízes da arte brasileira naquela que chamaram de “a viagem da redescoberta do Brasil”. Em 1980, Ouro Preto foi tombada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, sendo a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial.
A obra que mais sensibilizou os modernistas foi a Igreja de São Francisco de Assis, uma das mais celebradas de Aleijadinho. Na época da visita, o monumento se encontrava em estado de abandono, como atesta um poema escrito por Oswald de Andrade, intitulado “Ouro Preto” que faz parte de seu primeiro livro “Pau Brasil”, lançado em 1925.

Vamos visitar São Francisco de Assis

Igreja feita pela gente de Minas

O sacristão que é vizinho da Maria Cana-verde

Abre e mostra o abandono

Os púlpitos do Aleijadinho

O teto de Ataíde

Segundo Anderson Valfré, coordenador da Transvê Poesias, a instituição tem muito a celebrar em uma década de existência. “Foi embalado no visual estético de Ouro Preto que o coletivo traçou seus primeiros passos, levando poemas em garrafas para o povo. Foi com muita doação e senso de coletividade que completamos dez com presença em todo território nacional”, enfatiza Anderson.

Link para inscrição disponível em: https://forms.gle/EwdBNb1Azsjpskwm7

Fechada desde 2014, Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto, será restaurada

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmou termo de compromisso com a Prefeitura de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, para o restauro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, fechada desde 2014 por causa do comprometimento da estrutura. O documento foi assinado na última quinta-feira (21).

As intervenções fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado para o patrimônio cultural, na modalidade de retomada, conclusão e novas obras.

Ao todo, serão investidos R$ 3,7 milhões em:

  • estruturas e reforço estrutural;
  • reforma do telhado;
  • esquadrias;
  • alvenarias;
  • drenagem;
  • agenciamento externo;
  • pisos e forros;
  • muro frontal e muro lateral (parcialmente).

A igreja foi construída entre 1771 e 1793 e é dedicada a São Miguel e Almas, Sagrados Corações e Bom Jesus de Matosinhos. O bem é tombado a nível federal desde 1939.

Imagem de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho, na Igreja Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto — Foto: Caio Reisewitz/ Iphan
Imagem de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho, na Igreja Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto — Foto: Caio Reisewitz/ Iphan

Na fachada, a portada tem uma imagem talhada de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho. Na parte interior, nos corredores laterais, há duas pinturas de Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, que representam passos da Paixão de Cristo.

“O PAC das cidades históricas libera a restauração da Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e São Miguel e Almas das Cabeças, uma das igrejas mais importantes de Ouro Preto, de Minas e do Brasil. […] A Prefeitura de Ouro Preto fez o projeto, e o governo federal agora financia essa realização”, disse o prefeito Angelo Oswaldo (PV), em vídeo publicado nas redes sociais.

Igreja Bom Jesus de Matosinho, em Ouro Preto — Foto: Nelson Kon/ Iphan
Igreja Bom Jesus de Matosinho, em Ouro Preto — Foto: Nelson Kon/ Iphan

Em outubro passado, o governo anunciou investimento de R$ 700 milhões do Novo PAC para a retomada, conclusão e execução de novas obras relacionadas a 138 bens culturais, a maioria em Minas Gerais.

No início deste mês, mais R$ 40 milhões de investimentos, para outros 105 projetos de restauração de bens tombados, foram anunciados, por meio do Novo PAC Seleções. Ao todo, Ouro Preto vai receber cerca de R$ 40 milhões.

Em nota, o Iphan informou que, até o momento, não há previsão de início das obras. O Instituto disse que aguarda licitação por parte da Prefeitura de Ouro Preto.

FONTE G1

Pedreira desrespeita população, ameaça meio ambiente e coloca em risco nascentes

Pedreira Irmãos Machado LTDA. pressiona e desrespeita população e o meio ambiente com pedido de servidão mineral em Amarantina, distrito de Ouro Preto, gerando riscos para moradores e nascentes de rios. 

A Pedreira Irmãos Machado LTDA. tem desconsiderado a população de Amarantina, distrito de Ouro Preto, ao dar entrada em um pedido de servidão mineral. A situação gera grande risco ambiental e para a população, pois põe em risco muitas casas e também nascentes de rios importantes na região, como por exemplo, o Rio Maracujá, rio que desemboca no Rio das Velhas que é o maior afluente do rio São Francisco. Segundo uma moradora: “a ameaça é que o distrito simplesmente acabe e que expulsem todas as pessoas do entorno por coerção e pressão”

Pedreira causa danos e prejuízo na produção de alimentos mas moradores resistem

A pedreira que em seu site se coloca como “Preocupando com o meio ambiente, com ações de sustentabilidade. E dando apoio a comunidade onde está inserida, sendo a principal empregadora local.” (dados retirados do site, inclusive com o erro de digitação). Porém, na pratica, não tem se mostrado colaborativa quando se fala da qualidade de vida das pessoas que moram ao redor.

Os moradores do distrito reclamam do barulho, da fumaça e poeira causada por cerca de 600 carretas que passam por dentro do perímetro urbano diariamente. Já existe uma rota alternativa que poderia facilmente ser usada pela empresa, se fosse adaptada pela própria, mas de forma violenta, continua fazendo o possível para incomodar os moradores.

“Aqui a gente só tem paz dia de domingo até 19h, ai já começa o barulho, a fumaça e a casa começa a tremer” diz uma moradora local.

A produção de alimentos também tem sido muito ameaçada. Por vezes a safra é destruída por pedras, vindas das explosões mal planejadas, ou pelas fortes chuvas que inevitavelmente geram deslizamentos. Esses deslizamentos são causados pelo assoreamento dos morros ao redor que são ocupados pela pedreira e acabam por soterrar a produção próspera de alguns moradores. A água, que foi privatizada há pouco tempo, agora é paga, enquanto as nascentes vão sumindo, pela quantidade de brita que também é arrastada pela chuva, entupindo diversas nascentes.

Moradores têm plantações afetadas pelas ações da pedreira na região. Foto: Val Leger

“As famílias que compõem a comunidade, desde o fim do ano de 2020, tiveram notícia da existência de processo de requisição de servidão minerária pela empresa Pedreira Irmãos Machado junto à Agência Nacional de Mineração (ANM). Os comunitários afirmam que só vieram a ter conhecimento do interesse da empresa sobre as propriedades nas quais vivem após alguns moradores receberem uma correspondência, de um escritório de advocacia que convidava o destinatário a comparecer no local indicado, um antigo imóvel comercial às margens da rodovia BR 356, para ‘tratar de assunto de seu interesse’, sem qualquer explicação acerca do motivo do convite nem qualquer indicativo das intenções da empresa. Outros moradores afirmaram que foram surpreendidos por ofício, em segredo de justiça, expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que determinava que os mesmos se manifestassem com relação a esse mesmo pedido de servidão, no prazo de 15 dias após a retomada dos trabalhos forenses em janeiro de 2021. O referido ofício foi entregue entre os dias 22 e 23 de dezembro de 2020.” Trecho extraído de laudo do Ministério Público sobre o caso.

Morte de um funcionário e descaso com a segurança do trabalho

No dia 16 de dezembro de 2022, José dos Santos Costa, de 75 anos, funcionário da empresa, morreu enquanto trabalhava. Segundo análise feita pelo Ministério Público, havia e ainda há o risco de acidentes devido a negligência da empresa. O documento aponta que a última inspeção do trabalho foi feita em março de 2017, quando houve a constatação dos riscos que a tecnologia usada poderia causar acidentes. Desde o armazenamento até o descarte do material explosivo, chamado de Pyroblast, não há o cuidado que deveria por se tratar de um material perigoso. O risco não foi antecipado. Além disso, o SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) não foi envolvido nas decisões dessa atividade que é considerada de alto risco e não rotineira.

O documento também aponta que a empresa não ministrou treinamentos periódicos para o manuseio do material, não analisou nem documentou acidentes e doenças causadas pelo trabalho e deixou de incluir no Programa de Gerenciamento de Riscos a etapa de antecipação dos fatores de risco entre outras negligências com seus funcionários.

Desde 2019, moradores da região organizaram a “Frente Popular em Defesa de Amarantina” com o objetivo de encontrar alguma forma de defender seus direitos. Todo esse período é marcado por indiferença por parte da pedreira e tentativa de omissão dos planos. O processo de pedido de cessão era até pouco tempo segredo de justiça, o que impedia muito dos moradores, mesmo organizados, de entenderem o que estava acontecendo. Graças à luta local, que sempre buscou apoio do ministério público e dos meios institucionais, os moradores resistem mas também temem até quando conseguirão adiar os planos da pedreira.

 

FONTE A VERDADE

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